domingo, agosto 26, 2012

Vida no campo

A apanhar amoras com as utentes do novo local de trabalho

Em casa...


E mais amoras...

Hortas


O sítio para onde venho fazer caminhadas/corrida de vez em quando.




Figos pingo-de-mel, deliciosos.


De volta a casa

domingo, agosto 19, 2012

Concertos de ontem


A grande vantagem de assistir a concertos ao ar livre e em localidades pequenas é que possibilitou, como foi na noite de ontem, um contacto mais intimista com os artistas e a possibilidade de comprar um cd autografado sem ter que estar muito tempo à espera.
Por acaso só comprei cd dos Citânia, mas também não me teria importado nada de comprar um da Velha Gaiteira, mas não tinha dinheiro suficiente comigo e não tenho margem orçamental neste momento para gastar 20 euros numa noite em cds. Continuo a manter o meu gosto em comprar cds de música (para ouvir no carro, mas não só) sobretudo de música portuguesa. Se não posso investir muito, então invisto no que é nacional e em música de boa qualidade...
...que é o caso dos Citânia por exemplo. Uma vocalista lindíssima e com uma excelente voz e presença em palco, quatro músicos que tocam instrumentos lindamente e uma mistura de sons agradável. Não me vou pôr para aqui com termos técnicos que não percebo nada do assunto. Espero que no próximo cd que criem, desenvolvam ainda mais a parte instrumental (porque têm muito potencial) e as letras. Só para ascender o trabalho de muito bom a perfeito.

sábado, agosto 18, 2012

Programa musical planeado para hoje à noite

Às 21h30 em Constância:

Citânia.
Para ouvir aqui.
Às 00h em S. Facundo:

Velha Gaiteira
Ouvir aqui

quinta-feira, agosto 16, 2012

Que grande festarola! J.O.




Fatboy Slim. Uma das poucas vantagens de se ser filho único é que uma pessoa adapta-se a fazer a festa sozinha, a atirar os foguetes e a apanhar as canas. Vá, tinha a companhia de duas caipirinhas, mas mesmo sem elas, fazia a festa à mesma.
As moças picantes. Se estas cinco queridas fizessem agora um concerto com as músicas antigas, esgotavam coliseus de certeza absoluta. É que os seus maiores fãs têm agora poder de compra, mais do que na altura em que estavam no pódio.  Ainda me lembro de ser piquena e estar a ver numa revista que elas íam actuar  cá (se nao me engano) e eu a choramingar cá para os meus botões que também queria ir mas não podia. Estas fulanas estiveram em cena apenas durante breves minutos e no entanto causaram um impacto enorme nas redes sociais (sobretudo no twitter).
Este trio, cuja música é por mim muito apreciada, nunca desiludem a esse nível. Por outro lado, o contacto com o público é sempre muito pobrezinho, quando em comparação. Eles podem dizer que são tímidos, eu cá para mim acho-os um bocado egocêntricos. Os Kaiser Chiefs por exemplo são mais calorosos e mais próximos do público. E falo por experiência. Um concerto dos KC e quatro concertos dos Muse.
Que coisas lindas.
Até a Marisa Monte, embora não lhe consiga ouvir o "Amor I love you" mais do que 15 segundos. Que vestido tão giro!
Nunca estive tão atenta aos jogos olímpicos como neste ano. E mesmo assim só vi uns pedaços aqui e ali, pois estive alguns dias fora e sem ligar à televisão. Não só me delicio enormemente com as ginásticas, com a natação sincronizada, com os saltos (todos eles), como este ano também gostei de ver o BTT.
Fiquei super feliz por pela primeira vez mulheres do Qatar e da Arábia Saudita também terem participado, sendo que todos os países enviaram atletas femininas (que bom!) para os JO.
Adoro o espírito que está por detrás deste mega evento e nunca estive tão interessada como agora em saber mais sobre a sua história e características. Eu até aqui era verdadeiramente uma inculta em relação aos JO. Acho que nunca me apercebi da magnitude da coisa.
Infelizmente, não sei porque é que os Jogos Paralímpicos não têm tanto destaque quanto estes. Esses então ainda me dão mais gozo ver. Ficámos todos desiludidos por os nossos atletas não terem tido o desempenho que estavam à espera, que mantiveram a tradição de levar só uma medalha para casa, mas pouco, muito pouco se ouviu falar, por exemplo, da grande vitória de Portugal no 1.º Campeonato da Europa de Atletismo para atletas com Síndrome de Down.
Isto não é motivo de festejo e alegria? Eu até fico emocionada, carago.

RTP2

Onde é que eu preciso acorrentar-me para impedir que privatizem o melhor canal nacional???

Molhando o rabinho

Esta foi tirada na pausa de um passeio de bicicleta num dia de calor, não quis saber das advertências habituais e quis-me refrescar mesmo na água do rio Tejo. Soube-me mesmo bem.

Ontem e hoje estive em Montargil. Curiosamente, não molhei o rabinho na albufeira, porque estava-se bem na piscina do parque de campismo e porque não deu tempo para mais. E logo ao lado havia um café e três pessoas estupendas para jogar às cartas e dar muitas gargalhadas. Mas ainda queria ver se voltava mais uma vez a Montargil este verão, para matar saudades de há uns anos atrás.

Este verão estou a gostar bastante mais destas escapadinhas ocasionais (e económicas). Muito mais interessante do que estar quinze dias no mesmo sítio (acho que nunca aguentei tanto tempo). Além disso, sou mais adepta de água doce do que de água salgada, maneira que tudo o que é praia fluvial nas proximidades, só não vou se não puder. Vivam as praias e lagoas fluviais do nosso país, viva!

sábado, agosto 11, 2012

Cenas saudáveis

 Estou a fazer um processo de cura da gula e então, de maneira a saciá-la mas evitando enfiar grandes quantidades de açúcar e gorduras para o bucho, decidi fazer estas sobremesas mais light e bastante rápidas, usando o que tinha à mão: iogurtes de aroma, banana, framboesas, cereais, muesli e pepitas de chocolate branco e chocolate de leite (antes umas pepitas do que uma tablete inteira).

 Sumo de 3 bananas que já estavam a ficar maduras, 2 maçãs a querer engelhar, sumo de laranja, gotas de limão e gelo.

 Melancia sem sementes com ben-u-ron (ou como diz a minha avó, "bénéron") 1g para curar uma enxaqueca (eu que estava tão feliz a pensar que era imune a enxaquecas...).

Também para aproveitar sobras...couve cozida, atum, tomate e agrião.

E a minha nova ideia de negócio...colares ecológicos low cost.

sexta-feira, agosto 10, 2012

Estágio - em preparação

Pronto, assinei hoje contrato.

Vou desempenhar funções enquanto animadora socio-cultural num lar de idosos que fica por detrás do sol posto, a 30 kms de casa, mas, neste momento, foi sem dúvida a melhor opção que surgiu e obviamente que nem hesitei em aceitar quando me disseram que fui seleccionada.
Curioso também é que outra associação aqui mais perto me tenha enviado uma resposta por email há uma semana e pouco atrás a dizer que não tinham oportunidades de recrutamento e enviam uma semana depois uma oportunidade a ganhar 1000 euros + subsídio de alimentação na minha área. Estas coisas deixam-me confusa. No espaço de uma semana mudaram de ideias e formalizaram uma oferta?

Por descargo de consciência, e por conselho aqui dos meus próximos, candidatei-me a essa à mesma. Provavelmente receberei uma resposta semelhante à de outro projecto a que me candidatei em Coimbra que referia que de entre os 520 (!!!) cãezitos a um osso, eu não tinha sido a cadelita seleccionada.

Assim sendo, e esquecendo agora estas preocupações (que darão lugar a outras), estive hoje a conhecer os velhotes com quem vou trabalhar (e quando eu digo velhotes, é com carinho), o staff e o sítio. E de certa forma já comecei a trabalhar em pesquisa para actividades e visitas. Até estou a ouvir o Tchaikovsky para me inspirar.

E citando aqui o que algumas velhotas me disseram:
"Esperemos que a menina enjeite connosco e que nós enjeitemos consigo."

quinta-feira, agosto 09, 2012

Portinho da Arrábida






O meu júbilo por lhe ter comido pela primeira vez a rainha. E a felicidade suprema quando lhe fiz cheque-mate.

Fiz cerca de oito tentativas para fotografar este miúdo a saltar da rocha (acho que ele estava a gostar da atenção). Nenhuma delas foi bem sucedida. Eis que o meu rapaz pega na máquina e, logo à primeira, consegue-me isto.

quarta-feira, agosto 08, 2012

FMM 2012 - Sines

 Nunca o meu Renault Clio esteve tão preenchido.

Na viagem de ida.




 Desta vez não caiu.

 Pouco depois de ter tirado esta fotografia, cheguei à conclusão que tinha posto por engano um saco com roupa no lixo na noite anterior. Ainda fui a tempo.

 O Fernando a tocar boa música ao início de tarde.


Os vizinhos do lado.
O pequenote que me veio fazer uma visita à tenda.
 Jantar do primeiro dia (excelente) no restaurante A Respinguinha. O fulano de fita ao pescoço pelos vistos é um músico conhecido cá da nossa praça (JP Simões). Eu não fazia a menor ideia quem ele era. Neste jantar estava inspiradíssimo.

Muito boa.


 Aquela que nós achávamos que era a BioDanza. Afinal eram outras danças, muito giras por sinal.


A tentar fotografar as bolhinhas da cerveja. Sagres, fico então à espera da comissão pela publicidade e pelo cancelamento do apoio às touradas, sim?


 Uma das coisas boas deste festival é que não era demasiado "crowded". Embora no sábado tivesse sido mais complicado, nos restantes dias tive mobilidade suficiente para ver os concertos de qualquer lado do palco.
Orquestra Todos, composta por imigrantes que escolheram Portugal (Lisboa) sítio para viver.
Adorei a beleza destas mulheres.
E estes, que não só contagiaram com boa disposição, mas pela mensagem mais significativa que demonstram, que está à vista...

Estes tive pena que não ficassem mais um bocado. O fulano da esquerda é músico e comediante ao mesmo tempo.

A mistura europeia e africana é ainda mais saborosa.

Lirinha, o último concerto do festival. Uma desilusão para mim. Muito muito esquisito. Acho que se tivesse fumado ou tomado outras substâncias ilícitas, ía ter uma "bad trip" graças a este gajo. Fui vê-lo no youtube para perceber se é só ao vivo que o moço é estranho e confirma-se que a estranheza faz parte de si seja onde for.
Pontos fortes:

Música de boa qualidade, diversificada e na sua maioria desconhecida (para mim).
Adorei o comércio de rua. Embora raramente compre bugigangas, senti-me tentada a comprar várias. Vi coisas muito giras e muito bem feitas por malta nova.
Como quem vai a este festival é pessoal mais velho, não se vêm tantos disparates a acontecer nem poças de vomitado a cada dois metros.
Nunca estive a dançar até às 7h da manhã ao ar livre, vendo o sol nascer. Foi engraçado.
As viagens de ida e regresso, a ouvir Spice Girls, Reggae, António Pinho Vargas e Paulo Carvalho com a Nini dos meus 15 anos, a alto e bom som, com lanternas a fazer de microfones. Uma comédia. Aqueles que foram apelidados os "Momentos Anita".

Pontos negativos:

Realço apenas um, que não é característico deste festival e sim de todos. E pelos vistos é uma sensibilidade minha. Dá-me a entender que estou cada vez mais sensível ao tabaco. Eu devia ser das pouquíssimas pessoas que não fumava neste festival. E embora eu não tenha nada contra quem fuma e, sendo um espaço ao ar livre, têm todo o direito em fazê-lo, a verdade é que para mim torna-se mesmo muito desagradável levar com o fumo e com o cheiro. E, por mais do que uma vez, afastei-me das pessoas e fiquei a curtir os concertos sozinha.
Ah...outro ponto negativo, desta vez o meu esquecimento. Fiquei furiosa por me ter esquecido de comprar o cd do festival. Furiosa.