segunda-feira, janeiro 31, 2011

Bons filmes IV

(O Fiel Jardineiro)
Uma palavra apenas: Obrigatório.

(A Vila)
 Mais um bocado de suspense... e ficava toda borradinha. Também vale muito a pena.

quinta-feira, janeiro 27, 2011

Eclipse para os Razzies

Apoiado.
Os Razzies são tipo óscares, mas para os piores filmes e piores performances.
Apesar da minha cegueira temporária com aquele "amor até à medula" do vampiro e da lady in distress, sempre disse que ela é má actriz (e o que faz de lobisomem, que é uma espécie de Lassie on steroids, também) e o script é fraquinho para caraças. Mas pronto, uma gaja gosta de ver umas beijocas vampirescas, amores impossíveis e pessoas anti-sociais. Que se há-de fazer? E já que se viu o primeiro, tem que se ver até ao fim.

Não obstante, depois de ver os primeiros dois filmes da saga, nada melhor que ver este:


Por falar em quando for grande...

Quando for grande quero ser como o Eusébio, mesmo passado uma data de tempo dos meus momentos de glória, a malta ainda faz uma gala em minha honra! Fogo, há pessoas com sorte.

Rubrica sobre programas de culinária II

Se este panasca pode apresentar um programa de televisão no Clube de Cozinheiros no Porto Canal, eu quando for grande também quero!

Dizem que a Nigella é badalhoquita na cozinha, este é badalhoquito noutros aspectos. Sempre que prova alguma coisa, faz aquele típico som *mlhac mlhac mlhac*, como quem diz "ora vede lá como eu como eu como este bocadito de maçã e mostro-vos que ela está a ser bem trituradinha pelos meus caninos".

Eis algumas preciosidades:

"Mexam com calma, com paixão...Por falar em paixão, tamos quase a chegar aí ao dia dos namorados. Temos que criar uma ementa especiãl (ênfase no tom anasalado), vamos conquistar a sua pessoa amada co estômago...humm...porque o dia dos namorados não tem idade não é?"

"Na altura do natal, as pessoas tudo ali a comer...acho muito bem...depois penso assim: Não, vou fazer dieta, vou começar a comer legumes. Acho muito bem." ...De seguida, ele faz FRITOS.

"Como só temos duas mãos não é...Não somos como os polvos, que temos cinco tentáculos..." E ri-se sozinho.

"Eu sei que vocês gostam de estar na cozinha...hummm" Ora depois prova um dos seus fritos de legumes *rosh rosh rosh* e fala ao mesmo tempo. Ah ganda chef.

Mas pronto, apesar de ser um pouco diferente do que estou habituada a ver (a Mafalda Pinto Leite, não lhe sai um cabelo do sítio...nem um sorriso tampouco), é um broeirito engraçado. Meio badalhoquito, mas engraçado.

segunda-feira, janeiro 24, 2011

Estás na margem suuuuul...



...Sítio onde são feitos os sonhos, porque só se dorme aqui...
Estava a caminho de Cacilhas, na verdade. O que aparece na foto é Lisboa.
A margem sul, tanto quanto me parece até agora, não é tão má como o Rui Unas dá a parecer :P. Pelo menos a malta sempre anda com o semblante menos carregado que em Lisboa. Ter um metro ao ar livre ajuda bastante.
Para quem quer recordar esse grande êxito nacional alterado (ou para os poucos que ainda não conhecem)...Margem Sul State of Mind.

domingo, janeiro 23, 2011

Dia da reflexão

"Por outro lado, não nos fica bem a nós, eleitores, queixarmo-nos que as campanhas foram pouco mobilizadoras quando sabemos perfeitamente que, com o estado de espírito com que estamos, com os cornos no ar e os dedos dos pés presos às pantufas, não havia, nunca houve, desde o primeiro dia de campanha, força nenhuma, nem humana nem intergaláctica, que fosse capaz de mobilizar um único dos nossos rabos." Miguel Esteves Cardoso, aqui.

sexta-feira, janeiro 21, 2011

Que bom que é morar num prédio........NOT!


Não vou mencionar o facto de ter andado às voltas e voltas à procura de um espaço para estacionar e ter deixado o carro todo endrominado numa curva. Nem vir ali a com as antenas todas ligadas não fosse um mânfio qualquer vir assaltar-me. Nem o facto de só ver prédios à minha volta e ter uma garagem com espaços minusculos para manobras, onde todos os carros têm riscadelas. Nem o facto de ter um vizinho obsessivo-compulsivo com mudanças e que ignora um pobre cão. Ou outro mal criado que passa a vida a berrar.

Mas uma das coisinhas fofas é eu estar aqui no sossego da minha madrugada no facebook, no email e nos leiloes.net, e ouvir o meu vizinho de baixo a ressonar. É a minha melodia nocturna. O néctar dos deuses em formato sonoro. E quando se ouve um peidinho? Assim daqueles mais atrevidos. Oh, isso então é o rejubilar da mente.

segunda-feira, janeiro 17, 2011

sábado, janeiro 15, 2011

Presidenciais

É como se me dessem a escolher para comer: fígado (Cavaco Silva), moelas (Alegre), coelho (Nobre) e tripas (restantes).

Ora eu fígado vomito só com o cheiro. Moelas não tenho a menor vontade de experimentar. Coelho posso comer, mas com muita fome mesmo. E tripas também não as quero ver à frente.


Estas politiquices irritam-me.

sexta-feira, janeiro 14, 2011

A avaria

Nesta história entram 6 personagens principais:

- A operadora da Brisa irritante
- O senhor da Brisa negligente
- O operador da Assistência em viagem - bonzito
- O ucraniano do reboque - bonzito
- O taxista frustrado
- Eu, que devia ser a única frustrada, uma vez que eu é que fiquei empascada.

Estava eu sossegadinha a conduzir o meu Renault Clio em direcção a Lisboa, quando o carro acende uma luz que eu desconhecia. Pensei cá para mim que não devia ser nada grave e parava assim que pudesse para ver o que seria aquilo.
Cheguei então à portagem de Torres Novas para tirar o ticket, quando arranco o carro começa-me aos pinotes e não anda com a terceira. Encostei. Já sabia que estava o baile armado.

Inexperiente nestas coisas, liguei à Brisa para me ajudarem. Ah se eu já soubesse de antemão o que o senhor ucraniano me dissera depois ("Brisa non faz nada. Sô quer estrada limpa."), teria poupado uma data de trabalho.

À senhora da Brisa que me atendeu, só me apetecia apertar-lhe o pipo.
Eu ali a tentar manter-me calma e a gaja a falar à pressa, a interromper-me e depois mandou-me ir dar um passeio pela berma da auto-estrada para ver exactamente onde eu estava, quando eu lhe tinha dito que estava logo a seguir à portagem de TNovas. Haverá assim tantas ??
Não, vá lá dar um passeiozinho ao relento a levar com as apitadelas dos camionistas, que é tão agradável.
Eu disse-lhe "Oh minha senhora, desculpe lá, mas eu entro em pânico a andar na berma da auto-estrada.", ao que a senhora me diz "Ah pois compreendo..." - O "compreendo" mais falso que ouvi até hoje. Puta.

Depois de ligar para a senhora irritante da Brisa e resolver o assunto, passado um bocado aparece o senhor negligente.
 Negligente, porque depois de dar lá uma vista de olhos no motor disse para eu arrancar. Fiquei a olhar para ele com cara de parva a pensar "Este homem está mesmo a falar a sério". Disse-lhe que não ficava nada descansada com tal recomendação, mas o senhor, de tão prestável que era, não adiantou grande coisa. Disse para ir e que se voltasse a acontecer que parasse à berma, esperasse um bocadinho e voltasse a tentar.

Eu assim o fiz. Claro que o carro andou 200 metros e voltou a fazer o mesmo. Aí comecei a ficar mesmo nervosa, porque agora estava dentro do caracol. Os carros passavam por mim, e o meu carro abanava. E estava a anoitecer. E o homenzinho negligente lá atrás, a tirar burriés do nariz com certeza, porque demorou uma eternidade a vir ter comigo novamente. Grrr.

Adiante, depois de não sei quanto dinheiro gasto em ligações para a assistência em viagem da seguradora (sim, que o sr negligente disse-me então para eu fazer isso, depois de quase me ter posto em perigo outra vez, obrigada), lá chegou o sr ucraniano do reboque.
Saiu do reboque e começou a fazer uma espécie de dança com os pés. Depois saltou o raile e começou a esfregar os sapatos na relva. A primeira coisa que me disse foi "Minha patroa tem 2 cães...Acho que ficou...coisa..." (apontando para os sapatos). Pronto, haja alguém que me faça rir no meio disto.
Tirando um certo....aroma (podemos-lhe chamar "bafo d'homem") no carro, foi porreiro e tivémos a falar uns 40 minutos praí. Nunca tive tanto tempo a falar com um ucraniano.

Chegados à tal base da empresa de reboque, onde o meu carro iria ficar até à manhã seguinte (que já eram 19h e tal, as oficinas estavam fechadas), deparei-me com uma Casa grande e um portão de rede. Comecei logo a imaginar o pior cenário. Violada consecutivamente, partida aos bocados e os meus órgãos à venda no mercado negro. Mas não se preocupem, estou viva.

Eis que entra então em cena o taxista frustrado, com ar de Zézé Camarinha e voz de bagaceira, a mandar postas de pescada, que lhe pagavam pouco, que podia ter buscado a menina a Santarém, que isto foi falta de gestão, nhónhónhó nhónhónhó. Ignorei-o. Não há paciência.

A história termina na estação de comboios do Entroncamento, com o homem a dar-me um aperto de mão (que tinha dois anéis), daqueles que esmagam os ossinhos.

FIM

Moral da história: Os tugas podiam deixar de ser tão frustrados e stressadinhos e serem um bocado mais ponderados. Olhem para o ucraniano, por exemplo, que teve que vir para cá à procura de trabalho e vive numa casa velha. E ouvem-no a queixar-se? Não.

quinta-feira, janeiro 13, 2011

4 coisas a saber sobre "Como desenhar um círculo perfeito"



1ª  A habilidade para desenhar um circulo perfeito pega-se, é uma DST.
2ª  A Joana de Verona é o mais aproximado que eu tenho de uma sósia (ou "doppelganger", para quem vê HIMYM)
3ª  Há por aí jovens que precisam de um programa de ocupação de tempos livres.
4ª  Filme português que se preze é monocromático, lento, deprimente e sempre com várias cenas de sexo quase explícito...este não é excepção.

quarta-feira, janeiro 12, 2011

Alguém me pode oferecer este ???

Cake Boss

É mais uma espécie de série com toda a parvoíce norte-americana do costume, mas fazem coisas tããããão giras pá....cabrões.


Dá no canal Travel&Living.

terça-feira, janeiro 11, 2011

O fim está próximo

Sempre tive medo do momento em que começássemos a matar-nos uns aos outros por uma garrafa de água 33cl. Ou no pânico que não será sempre que muita gente fica num determinado sítio e tem que sair de emergência. Nem quero imaginar, se penso nisso perco toda a minha réstia de fé na humanidade.

Mas desde que senti um trovão demasiado perto...tão perto que parecia mesmo que o mundo ía acabar...acho que vamos mesmo todos desta para melhor. Senti o mesmo que as pessoas de Tomar devem ter sentido quando viram o tornado a passar ao lado, mas por muito menos tempo. Só sei que fiquei meia hora exasperada, ofegante, à espera do próximo. Se estivesse sozinha, não tinha dormido mais.

É por isto que eu não percebo as catástrofes. Percebo a estupidez humana (que leva a várias catástrofes), mas as catástrofes naturais e o seu rasto de destruição, não percebo. Acho que a humanidade já tem bastante com que se entreter, para ainda levar com destruições maciças. É que são sempre os mesmos desgraçados (que já levavam vidas difíceis) que levam com elas (veja-se o caso do Haiti). É um dos motivos porque não acredito em Deus.

Thriller (Versão PSD)

Opá, eu sei que isto já foi há algum tempo, mas está tão bom.

quinta-feira, janeiro 06, 2011

Num belo domingo...

A maior parte dos meus domingos sempre foram muito ranhositos. Ou passados na cama ou no sofá a ver filmes manhosos, ou a estudar com a pinga de suor na testa com o tempo em contagem decrescente, ou a deprimir. Regra geral, os domingos não são dias muito especiais, porque são a véspera da segunda-feira, pois claro. Mas os domingos são o que nós fizermos deles e ultimamente acho que tenho tido domingos mais agradáveis, muito bons mesmo.

Num destes domingos, fui almoçar a casa da famelga do respectivo e estivémos a ver um filme num protótipo de sofá que quero para a minha casa (dos grandes em que dá pra pessoa se esticar toda), com os sobrinhos dele ao nosso lado. Ainda bem que o meu instinto maternal tem fases, porque há dias em que se torna um bocado irritante. Mas é indescritível a sensação de ter uma criança a dormir ao nosso colo, ou vê-los a correr na nossa direcção para se abraçarem a nós. E os miúdos quando ganham confiança connosco fazem isso várias vezes. E se um fizer, os outros todos fazem o mesmo. Mas há aqueles que nos sabem sempre um pouco melhor. Na minha cara talvez não se note, mas por dentro é como se uma energia indescritível se expandisse pelo corpo todo.
Enfim, os cachopos têm tanto de esgotante como de profundamente viciante. Nasty little creatures :)

Anyway, já estou a dispersar...Eu vinha só mostrar fotos do meu passado domingo...

 Encontrei esta bixinha a meio do percurso. É meiguinha e adora o óleo da minha bicicleta (ou decidiu que ficava melhor com uns tons de preto no pêlo).
 Também já tive um gato assim...Adoro um olho de cada cor. É como o David Bowie e como a minha avó :P

 E aqui estão os meus rufias, a fazer corredor da morte ao pobre do junior (mas no fundo, quem morre de medo do cão são eles).




Uns bons domingos também para vocês.

terça-feira, janeiro 04, 2011

Veronika decide morrer

A ideia era vir falar de filmes sobre doença mental e falar dos poucos que conheço e dizer que o que acabei de ver agora é, para mim, muito melhor que o Voando sobre um ninho de cucos. Quer dizer, é melhor, mas não deixa de fazer sentido ter havido o outro primeiro.

Mas este arrumou comigo...no sentido em que me pregou ao ecrã desde o primeiro momento, mesmo depois de ter percebido que estava dobrado em brasileiro, grrr, tirei o som das falas e vi na mesma. E não consegui parar.

Um bom papel da Sarah Michelle Gellar e um óptimo óptimo filme. Ainda estou para ler o livro. Curiosamente, já o comprei, mas perdi-o no mesmo dia em que o comprei. Algum passageiro da estação de comboios de Alverca o leu...ou fez dele acendalha.