quinta-feira, outubro 21, 2010

terça-feira, outubro 19, 2010

Hospital da Bonecada

Agora por cachopos, lembrei-me que também podia deixar aqui um recado. Agora não me apetece pôr no facebook, mas eventualmente também ponho.

Com muita pena minha, este ano não há HB para ninguém...para ninguém do ISPA pelo menos, uma vez que ainda não foi eleita uma Associação de Estudantes (vá, minha gente, sejam cidadãos interessados e activos...que não seja só no Rally tascas e outros fait divers) e também porque a minha pessoa anda aqui a calmantes naturais enquanto tentar descortinar ao certo o que raio vai fazer na sua tese e no estágio.

Mas à malta da Psicologia das outras faculdades que vai participar, espero que corra tudo bem. Pelo que tenho lido na diagonal dos emails, estão no bom caminho.

Eu deixo aqui este recado que não vai ser lido por quase ninguém do Hb, mas como diria essa grande senhora que apresentava programas de televisão de uma qualidade sublime, "isso agora também não interessa nada".

Eu posso não dizer nada, mas continuo atenta.

Fermento

Isto é que a malta gostou de ir ao Fermento. Uma alegria. Quem me dera poder desmultiplicar-me para poder ter participado em tudo. Desde a comida à borla, aos bons workshops, à vertente prática, à organização do evento. Fui à Cova da Moura visitar a Associação Moinho da Juventude, na qual existe uma creche e uma pré...A frase mais utilizada entre nós foi "quero levar este, este e este, pode ser?" (By Cyntia), sendo que uma das miúdas referiu que se chamava Andreia e tinha umas botas vermelhas, toda orgulhosa. Raio dos cachopos, têm um poder atractivo incrível.

Gostei de temas que inicialmente pensei que seriam uma seca e reconsiderei outros que me sensibilizaram verdadeiramente. Até me apanharam com uma lagrimita no canto do olho...

Meus queridos que tanto trabalho devem ter tido para organizar isto, os meus parabéns. O factor financiamento ajuda bastante, mas o trabalho de boa organização é notável. Para o ano queremos mais !!!

domingo, outubro 10, 2010

Disney reinventada

 Os fantasmas a jogar Póker. A do lado esquerdo é a mãe da pequena sereia.
 Festa de Halloween dos vilões. oh pro Capitão Gancho a bater coro à rainha madrasta.
 Visita ao fundo do mar...tudo já com família formada, e ali o vovozão a tirar fotos à família.
 Este é genial.

 Sexy Cruella
 Sexy Eric
 Os fedelhos da Bela Adormecida.
Se a Bella ficasse com o Gaston...

quarta-feira, outubro 06, 2010

Plenitude

Cada vez mais penso que só quando uma pessoa se sente plena é que se pode realizar. Não digo que se sinta sempre feliz, embora haja mais motivos para isso. 

Aqui há uns meses, eu não me sentia plena, sentia um vazio que me incomodava todos os dias. E era feliz em todo o caso. Mas não me sentia plena. Neste momento sinto esse vazio preenchido e chego ao cúmulo do egoísmo e, por uma vez, não me preocupo tanto. Ah, bolas, pensei que conseguia expressar isto por escrito mas não consigo.

Há ainda uma mão cheia de assuntos que eu não compreendo, alguns deles em mim. Nada que seja muito abalador, enfim. Mas há sempre o receio de no futuro eles incharem que nem balões e eu não saber como voltar a pô-los na forma inicial.

Isto tudo para dizer que eu gosto de filosofia e de emoção, de sentimentos. Debruço-me sobre eles durante algum tempo, embora conheça pessoas que conseguem atingir um nível de profundidade reflexiva e esclarecedora que eu invejo um pouco, ao passo que outras tão pouco se perguntam o que estão aqui a fazer ou porque é que acreditam nas coisas que acreditam (e se não acreditam em nada, pelo menos, que tenham pensado no porquê). Não querendo criticar essas pessoas, que pouco pensam, não são más pessoas por isso.

E isto tudo também para dizer que não me vejo a ser Eu por inteira sem ter Outros significativos em redor de mim, em particular Um outro especial. Nesse sentido, sou dependente de outra pessoa, e lembro-me de ser assim há já algum tempo. Pergunto-me se algum dia serei capaz de ser Eu inteira, sozinha.

Lost I

Esta série é de doidos, completamente de doidos. Três anos para a frente, três anos para trás, trinta anos p/ a frente, trinta p/ trás...Aquele mata o outro, que afinal não morre, mas que afinal é outro e não aquele. Os outros dois lutam por causa da outra....Isto dá cabo do meu sistema nervoso.

Falam para aí da nova droga auditiva...Isto sim é uma droga audio-visual. E é assim que eu vejo uma temporada em dois dias.

sábado, outubro 02, 2010

Já é um começo...

O terror em Abrantes...ou será a paranóia?

Ora bem, eu ando a começar a encharcar-me em literatura sobre a comunidade cigana, mas para já o meu conhecimento é muito reduzido. Isto porque vou fazer um trabalho com eles, a princípio. No timing ideal, que é o que se vive por agora em Abrantes. Eu digo a palavra "cigano" e gera-se um motim.

Por enquanto ainda não tenho muito conhecimento, mas sou bastante convencida para achar que o que vou escrever a seguir faz algum sentido. Eu percebo o porquê de a malta andar chateada com eles, mas não aceito este quase ódio colectivo. Eu já li imensos comentários e ouvi sobre o assunto. Todos eles negativos. Felizmente, lá vou encontrando uma ou outra alminha que me compreende. Começo a achar que eu é que faço parte da minoria maluca...porque a regra aqui é odiar ciganos...indistintamente. Não é aquele e aquele fulano, ou mesmo aquele grupo, não, são os ciganos no geral. Culpado ou inocente, não interessa. Levam todos por tabela.

Há p/ aí ameaças de formarem uma espécie de Ku Klux Klan ou de colocarem-nos numa espécie de campo de concentração. Isto é um tema delicado neste momento de falar, eu já comecei mesmo a escrever o meu testamento, eheheh, porque ainda me podem dar cabo do canastro...não os ciganos...os outros, que vêem esta parva a mostrar o lado positivo da comunidade cigana e não a bater com um pau na mão preparada para me juntar à guerra.

O que eu acho....ACHO...é que antes de falar raios e coriscos de um grupo de pessoas do qual não conhecemos nada tirando aquilo que é dito de boca em boca e as piores notícias...devíamos pelo menos fazer um esforço para conhecer tudo no seu geral...e tentar resolver a coisa da melhor maneira. Se eu defendo quem comete crimes ? Claro que não. Se a polícia não consegue dar conta do recado e gerou-se um clima de medo ? Talvez. Mas eu não consigo resolver o problema à batatada.

Mas pronto, isto sou eu que sou parola (mas teimosa e persistente). Acho que há gente manhosa em todo o lado. Nunca tive nenhum problema nem com ciganos, nem com negros, nem com gente de leste ou seja lá o que for. Curiosamente, os meus problemas foram sempre com a malta da maioria culturalmente dominante. Mas isso devo ser eu.