terça-feira, novembro 29, 2011

A propósito do Fado

Como deveis saber, o Fado foi promulgado património da humanidade pela UNESCO. E eu acho óptimo.
Sim, é triste, mas é mesmo por isso que gosto dele. Faz parte de mim, e pelos vistos, faz parte da identidade cultural de muitos portugueses, inclusive de alguns jovens, como eu (embora eu não conheça muitos).

E a minha diva também é a Amália, essa grande querida. Nem a Mariza, e jamais o Camané, lhe conseguem chegar aos joelhos.
E as minhas músicas favoritas são mesmo as que arrancam o coração do peito, queimam-no várias vezes com pontas de cigarro, desinfectam com álcool, dão dois murros e depois voltam a pôr no sítio. É assim mesmo, se é para sofrer é à séria, tudo de uma vez, que é para deixar o assunto arrumadinho numa gaveta da memória. Ouvi praticamente todas as músicas dela. E continuo a ouvir.

Aqui fica um exemplo perfeito do sofrimento até à exaustão. Diana, cá está a música que eu interpretei e com a qual tu tiveste um fartote de riso. :)



Tese report IV (almost there!!)

Últimos dias...

Quem não tem cão...assa no fogão. Marshmallows.




segunda-feira, novembro 28, 2011

No nosso tempo é que era bom


Na verdade, este nem é do meu tempo. Mas também fez parte da minha infância. Adoro as vozes, sobretudo da narração. Vozes bonitas, adequadas, e não a treta que se vê hoje em dia (bonecos exclusivamente computorizados aliados a vozes esganiçadas). Curiosamente, gosto mais da música em alemão.



Este também sempre me habituei a ouvir a versão em alemão. Mas mais uma vez, as vozes também eram óptimas.



E esta música então é maravilhosa. E idem aspas para as vozes.

Estes bonecos sim são giros. Hoje em dia, sinto que a maior parte dos desenhos animados que dão na televisão são estupidificantes e limitados (se bem que as navegantes da lua também eram um bocado, mas a música era fixe). Estes tinham mais conteúdo, mais significado. Enfim, deve ser porque crescemos com eles, fazem parte do nosso mundo, da nossa memória de infância. Os de hoje não conseguem talvez competir com a nostalgia que isso nos transmite.

Ovos moles


11 ovos moles comprados numa pastelaria (à unidade): 11 euros.
11 ovos moles comprados numa feira de doçaria: 8 euros.
11 ovos moles comprados no Pingo Doce: 4 euros.

E de ovos moles percebo eu. Só tenho pena de não conseguir imitar a receita na perfeição.

domingo, novembro 27, 2011

Conversa com a avó

Eu: Sou eu que estou a ficar mais alta ou és tu que estás a ficar mais pequena?

Avó: Sabes, é que a mim nunca me deixaram crescer. Desde os cinco anos que me começaram logo a amochar para baixo. Já andava a vender perus (e riu-se), a guardar ovelhas e a afastar os pardais do arroz, a bater com um pau numa lata e a dizer "Xô passarada, fora daqui!"

Eu (que fiquei maravilhada a reflectir, disse): Que metáfora tão bonita.

Ela não sabe o que significa metáfora, porque como ela diz, "eu não estudei como tu", mas acho que ela percebeu a ideia.
"Já andei a ver de umas prendinhas para ti."

Ora isto é que uma pessoa gosta de ver quando recebe uma sms.

Resposta: Eu também. :)

Praxis



Amanhã, às 18h30, na Reitoria da UL, vão passar este filme sobre as praxes académicas, seguido de debate.

Com muita pena minha, provavelmente não poderei ir, por causa da tese, mas tenho curiosidade de ver o filme, e estava danadinha de vontade para participar no debate.
Dizer que sou a favor de praxes, sim senhora, mas com limites, regras e bom senso!

Os disparates que vejo e oiço a acontecerem nas faculdades por este país fora são ultrajantes.
Desde humilhações, fazerem os caloiros andar no meio da merda ou beberem cocktails compostos com azeite, vinagre, comida de cão, ovos, mostarda, farinha e sabe-se lá o que mais, ou obrigarem-nos a estar de joelhos durante 3 horas no mesmo local, ou proibirem-nos de fazer determinadas coisas por terem feito uma coisa qualquer disparatada a que os "veteranos" chamam castigo.

Portanto, vamos lá a fazer praxes civilizadas, deixar-nos de rituais idiotas e hierarquias ainda mais idiotas (desde quando é que um veterano com 9 matrículas é superior aos outros? só se for na burrice).

Estabelecer regras tais como a obrigatoriedade de dizer ao caloiro que pode manifestar-se anti-praxe a qualquer momento e que isso não o prejudica em nada, ou que não é obrigado a beber se não quiser.

Fazer das praxes um momento interessante e divertido de integração e convívio, com dinâmicas de grupo interessantes, que não humilhem ninguém.
Isso sim é o propósito das praxes, a meu ver.

E é em boa parte por causa da minha não concordância com este tipo de práticas que nunca comprei traje.
Ainda que a minha faculdade não tenha muitas razões de queixa nesta matéria, ainda assim, havia uma aresta ou outra a limar.

Portanto, vão vocês, os que fazem praxes e os que não fazem. Espero que haja diversidade no debate. E contributos interessantes.
Um dia destes também sou eu que parto um prato, que é para variar um bocadinho.

Pode ser uma destas


Esta combina com os pêlos que o meu gato deixa em cima da colcha
E esta para além de ser gira por ser uma boneca russa, faz-me lembrar a Heidi.


Garrafas de água quente para aquecer os pézinhos.

Combate ao frio abrantino

Esta terra é de extremos. Quando estamos no verão, bufa-se de calor por todo o lado, quando estou em casa, só saio lá p/ as 18h quando começa a diminuir um pouco a temperatura. De inverno, não se pode com tanto frio. Ontem quando fui dormir, percebi que não me doíam só as omoplatas, doía-me mesmo o corpo todo. E o problema é que hoje ainda dói. 

Apesar de exausta, não conseguia dormir por causa do frio. O meu colchão parecia ter um boneco de neve enfiado lá dentro. Os pés mesmo debaixo de 3 cobertores estavam frios, e o nariz por estar de fora (porque respirar dentro dos lençóis não dá muito jeito) estava gelado. Tive que ligar o aquecedor e só assim, passado meia hora lá consegui dormir.

Nesta terra, por esta altura do ano, só se consegue dormir com lençóis térmicos e com aquecimento. Como dizia uma senhora imigrante, "este frio entranha-se nos ossos". Bem sei que há para aí muito sítio com temperaturas abaixo dos 0º, mas também sei que noutros sítios, as casas estão mais bem preparadas para o isolamento térmico. Por cá, não.

E fico de coração apertado só de pensar quantas pessoas vão morrer de frio este ano, sobretudo velhotes a viver sozinhos em casa. E os sem-abrigo. À noite sei que estes últimos têm os albergues (acho eu, não sei se caberão lá todos, ou se algo os impede lá ficar), mas mesmo de dia, às vezes pergunto-me, como é que eles aguentam?

sábado, novembro 26, 2011

Tese report III

Minha grande p... (que és mesmo, tás com 67 páginas, sem anexos)

Quando eu te acabar, vou ver tantos filmes e séries que até vou ficar com os olhos em bico!
Se me der na mona, ainda vejo pela terceira vez o Game of Thrones!
Vou a um restaurante qualquer finex só porque sim!

Estou com 5 horas de sono e dois treinos de Krav Maga em cima (com as omoplatas todas doridas), mas hoje vou dar cabo de ti!!! Tás óbir??

É que eu já tou cheia de t'óbire, que é como quem diz, de te escrebere!


E não sei que se passa comigo, deve ser do delírio em que andamos mergulhados agora, que ando a pensar em doutoramento (se tiver bolsa, claro!). É quase como estar a acabar de levar porrada de um gajo e pedir a mais dois matulões para me baterem durante mais tempo. Há um núcleo masoquista na minha personalidade a despertar.

Shop 'til you drop

Esta notícia é qualquer coisa de surreal.

Tese report II

Orgulho-me de ter terminado uma parte muito importante da tese:

- Fiz uma folha a dizer agradecimentos (só o título, ainda não escrevi nada, quero deixar para o fim)
- Pus o decreto-lei no verso da capa
- Fiz a lista de tabelas e reorganizei o índice
- Fiz a formatação das referências bibliográficas (por acaso, este até demorou algum tempo)
- Verifiquei se as margens, as linhas e os espaços estavam todos direitinhos.
- Pus títulos todos da mesma maneira e com o mesmo tamanho de letra.

A discussão ainda está por terminar, falta um resultado, assim como vários outros pormenores no resto do texto, mas...a parte gráfica está feita! YEAH! \m/

Sou uma deusa da escrita.

Gourmet

Segundo notícia do Público, doze restaurantes portugueses estão distinguidos no Guia Michelin de 2012.

E eu quero ir a TODOS! É só ter dinheiro.

Quero ir a um todos os dias durante semana e meia. 

Quero dar um balúrdio para comer uns cagalhotitos estranhos salpicados com um molho colorido à volta, num prato grande branco.

Quero saber se vale mesmo a pena o dinheiro.

E tentar perceber porque raio é que os chefs são todos homens, se há para aí imensas mulheres a cozinhar bem como o catatau! Ai ai.

sexta-feira, novembro 25, 2011

Nada como saber que vem aí uma agente de uma imobiliária para fazer as limpezas gerais à casa (aquelas que já deviam ter sido feitas há duas semanas atrás).

Londres & York

Não cheguei a mencionar, mas a trupe dos comunitários foi toda para as terras de sua majestade em Setembro. Só agora é que passei as fotos para o pc. Aqui fica uma amostra.

Londres:
A caminho do RU
Uma emplastra

O telefone e outro emplastro


Subi (e desci) os 311 degraus.
Nunca mais acabavam...

No castelo.



Por cá estamos a promovê-la.

Notting Hill

A carrinha do Lost tb lá estava.

Bolosss!!


British Museum
Wiiiiiiiiiii!



Aqui foi o cenário de base para a Diagon-alley.



York:










De volta a Portugal