quinta-feira, março 31, 2011

Cartas de amor

Caros jovens, leiam este pequeno texto.

Já tinha pensado nisto antes e hei-de fazê-lo.

Obrigada Cy, por partilhares no fb.

E já agora, outro texto interessante, mais longuinho sobre a nossa passividade e o movimento associativo (também roubado do fb do J.).

quarta-feira, março 30, 2011

Pronto, perdi a cabeça

Decidi criar um blog só para os bolos.

Ainda tem pouca coisa, mas ontém e hoje já fiz mais dois bolitos bem bonitos, mas ainda não tenho as fotografias para mostrar.

Até breve*



segunda-feira, março 28, 2011

Amoreira





Por falar em coisas bonitas, que vão passar à história, aqui estão algumas imagens lindíssimas da sala do jardim de infância da Escola da Amoreira, que devido ao facto de ter poucos alunos (8 na primária, 5 na pré-escola), vai fechar. esta relíquia vai-se perder. Os miúdos desta escola vão passar para outra escola, bastante maior, com muito menos familiaridade, mais artificial e com mais confusão. Em prol do quê ? De melhores condições? Não, esta escola tem tudo aquilo que precisa para ser uma boa escola. Apenas por razões de cortes de despesa. Que ignoram muitas vezes uma série de outras desvantagens. Mas só daqui a algum tempo é que a malta se vai aperceber disso. E aí já será tarde.

À antiga

As coisas antigas têm graça. Descobri uma fulana no leilões que tem um sem número de artigos antigos, sobretudo brinquedos. Quando for grande e tiver o meu casebre, mais o mê home (para dar aqui o toque camponês à prosa), hei-de ter alguns itens antigos, para dar um toque de graça. E quando tivermos fedelhos, pomos a tocar o Vitinho no Youtube para os putos adormecerem. Nada de Patinhos ranhosos.

Uma aposta em que como daqui a uns tempos, este tipo de coisas volta a estar na moda. O Conta-me como foi é o primeiro passo (o cd das músicas antigas, o livro das receitas tradicionais...).

Não consigo pôr aqui as imagens que elas estão em formato gif, mas está tudo aqui.

Ainda tive uma destas. Mas eu detesto coser. Deviam-me ter dado era um trem de cozinha, isso sim.

domingo, março 27, 2011

Mais um bolinho para a mesa do canto

E foi mesmo para a mesa do canto...onde se procedeu ao meu segundo jantar de anos, desta vez com 3 meses de atraso, eheheh. Cá está uma das sobremesas.



Este bolo veio de Abrantes para Lisboa. De Lisboa para a Pontinha. E da Pontinha para Santa Apolónia novamente (Obrigadinha CP, por me teres deixado a pé !!!). Ele que estava direitinho e lisinho, ficou cheio de maselas, mas eu disfarcei-as ao máximo.

Censos e IRS

Ora mais duas coisinhas bonitas que vou ter que fazer a partir de agora. Isto de calharem as duas na mesma altura é que não sei se é lá grande ideia. Era suposto hoje à noite ir-me dedicar à tese, mas agora com isto, olha, lá se vai adiando mais um dia. E todos os dias eu arranjo sempre desculpa. O que, convenhamos, não me ajuda nada.

A depressão dói

A depressão dói. Dói a quem dela sofre, mas faz doer também a quem rodeia essa pessoa. É um bicho que encara várias facetas mas que não se vê, não aparece nas Tac's nem nas radiografias. Pode mesmo destruir, matar. E quando não mata, mói...durante muito tempo.

E por isso eu compreendo que pouca gente compreenda o que é a depressão, embora esta esteja cada vez mais na boca do povo, o que nem sempre é bom. Mas pelo menos, há esforços no sentido de erradicá-la. Começando por aqui, o primeiro anúncio televisivo sobre a doença.  Espero que haja cada vez mais bons estudos sobre a depressão. Espero sobretudo que cada vez haja melhores profissionais que saibam lidar com ela, e com as suas formas mais graves. Porque, sinceramente, estou farta de paninhos quentes, conversas de optimismo (apenas) e falta de profissionalismo.

É preciso ir além disso. E porque não, nós cidadãos, com ou sem depressão, que conhecemos a doença ou não, também estarmos mais bem informados sobre isto. saber como lidar com ela. Espero que nos próximos anos se unam esforços para a melhoria desta doença e até mesmo da sua prevenção. Espero que no futuro, psicólogos, psicoterapeutas e médicos tenham cada vez mais um diálogo multidisciplinar e que saibam de facto lidar com isto. 

E já agora, que as pessoas parem de pensar que com medicamentos a coisa resulta! É que nem sempre resulta! É preciso uma abordagem global... 

E para que não fiquemos deprimidos com o assunto, oiçam esta apresentação, de uma blogger que costumo ler e que tem feito um bom trabalho a vários níveis.

Não baixemos os braços! Lutemos contra a nossa genética.

Como aumentar o conhecimento que eu já deveria ter

Desde que deu aquele programa na RTP do "Sabe mais do que um miúdo de dez anos?" que me apercebi do quanto nós não sabemos e que deveríamos saber, porque supostamente já demos na escola.

Às vezes sinto uma certa vontade de voltar a ter aulas como quando tinha no 7º ano por exemplo.  O 7º ano, a meu ver, é dos piores anos...porque estamos absolutamente insuportáveis, só respondemos ao ímpeto das nossas hormonas e odiamos tudo o que seja adulto. Pelo menos é a ideia que tenho. No 7º ano eu queria lá saber dos conteúdos que me davam na escola. É incrível a amnésia que eu tenho destes tempos. Do quanto é que nós nos lembramos destas idades?

Anyway, agora é que eu gostava de ter esse tipo de aulas, porque agora é que eu estava verdadeiramente interessada nisso. E agora podia dialogar com um professor/a sobre determinada questão e compará-la com a actualidade. Afinal de contas, raras eram as almas que de facto interessavam-se pela matéria. E embora eu tenha estado em boas turmas, a maior parte da malta empinava aquilo tudo para ter boa nota nos testes. Passado uma semana, não se lembravam de quase nada.

É provável que haja por aí noutras bandas deste mundo exemplos em como o sistema educativo talvez não funcione da mesma maneira que o nosso. Outras formas de motivar os cachopos talvez. Maneiras de eles perceberem como o conhecimento é importante na nossa vida. E enriquecedor. Por isso, fazendo aqui as contas por alto (eu que também nunca fui muito boa a matemática), destes 12 anos de ensino (nem estou a contar com os da faculdade), aquilo que retive deve corresponder a uma percentagem muito baixa mesmo.

Por isso, agora vou ser auto-didacta e hoje à noite vou ler o meu livro de Geografia do 7º ano.

quarta-feira, março 23, 2011

Mini mini bo-los!

(Ler título com entoação do anúncio do Mini-preço.)

As segundas experiências...

Este fiz para a minha mãe, para a animar.

Este fiz para uma colega que fez anos. Baptizei-a de Tenda do Circo Excêntrica (o bolo, não a minha colega :P)



E este está em construção para o jantar de 6f.

O núcleo obsessivo-compulsivo da minha personalidade fica extremamente chateado com as imperfeições. Na minha imaginação, aquele laço ficava absolutamente maravilhoso, mas depois há uma série de pormenores técnicos que só com a prática se adquirem (como se fazem as "rugas", deixar a massa a secar logo na posição em que queremos, para que ela não se parta, etc).

O incrível é que estou 4 horas seguidas a fazer bolos e a decorá-los e o tempo passa sem eu me aperceber. Para além disso, deve ser a única altura em que me dá gozo varrer o chão, porque é um mix de migalhas coloridas espalhadas por todo o lado.

As costas é que não gostam nada disto.

segunda-feira, março 21, 2011

Frase do dia

"Quando me contrariam, despertam-me a atenção, não a cólera: aproximo-me de quem me contradiz e instrui."

Aplicável a muitas situações, mas não a todas.

domingo, março 20, 2011

Contra a publicidade

Contra a poluição sonora. Contra a publicidade nos cinemas. Contra o aumento de publicidade comercial nos canais pagos da Tv Cabo.

Esta semana já recebi três emails a enviarem-me a petição para acabar com as portagens nas (S)CUTS na A23...pois sim, assinei. Pior ainda foi quando os utilizadores tinham que pagar 5 euros de portagem, com a auto-estrada em obras, cheia de buracos, com a estrada em péssimo estado. Ultrajante!

Agora o que eu não compreendo também é ter que levar com publicidade comercial aos berros, misturada com trailers, quando acabei de pagar 5 euros ou mais por um bilhete! Por isso é que já raramente vou a esse tipo de cinema. Procuro cada vez mais outro tipo de conteúdos, outro tipo de cinema. Eu não percebo como é que não há uma única petição online no site Petição Pública a mencionar este assunto. Porque há lá de tudo...parvoíces também. Por acaso no facebook há um grupo.

Estou farta desta invasão! Eu francamente odeio publicidade. Odeio que não se cumpram as leis de que já me falaram em relação à publicidade na televisão (em que não deve haver publicidade entre os filmes, e esta não pode ter um volume superior, por exemplo).

Já que agora estamos em maré de reclamação (com ou sem resultados, da melhor ou da pior maneira)...também seria bom reclamar com isto. Hunf!

quarta-feira, março 16, 2011

Rodrigo Leão

Este senhor vai estar em Abrantes esta sexta feira, no Cine-Teatro S.Pedro. Será que há alguma alminha abrantina que aprecie boa música?

15 euros.

terça-feira, março 15, 2011

E os Óscares

Ainda não tinha falado destes.

O Colin Firth já me conquistou desde que fez de Mr Darcy e por diferentes papéis que interprete, tem sempre ali aquele charme britânico que eu tanto lhe gosto (nele em particular). Só é pena já estar a ficar velhote. C'est la vie. O Discurso do Rei é bom sim senhor. Quando der no Espalhafitas, irei vê-lo novamente. Porque a sensação de ver um filme numa sala de cinema não se compara a quando é visto no pc, ou mesmo no plasma. Cinema é cinema.
E quando se quer ver um filme mais do que uma vez...é porque ele realmente vale a pena. Salientar ainda que desta vez a Helena Bonham Carter não fez um papel excêntrico, o que mostra que ela tanto é boa nisso (muito boa mesmo) como noutros papéis. O Geoffrey Rush está absolutamente impecável, como já era, mas mais uma vez. Fazendo uso das palavras do Prof. O., a personagem que Rush interpreta representa magnificamente o que um psicólogo deve ser. 5 estrelas mesmo.

Não haja dúvida que a Natalie fez um papelão. E que a história, mesmo com base em algo já visto, é contada de forma totalmente diferente. Deixou-me um bocado perturbada...Não estava à espera ali de tanta alucinação. Tinha expectativas diferentes do filme e acho que ainda o estou a digerir. Mesmo sem conseguir explicar bem, é um bom filme, bem feito.

segunda-feira, março 14, 2011

A gula é um pecado

E as pipocas do Pingo Doce deviam ser banidas. São tentação do diabo.

Annie Liebovitz

É o nome da senhora (já com os seus 60 e poucos) que gosta de juntar malta famosa assim a uns cenários fantásticos e faz umas coisas jeitosas...As que se seguem fazem parte da Campanha da Disney...Vale a pena aumentar as imagens para apreciar a qualidade.


 
Esta está neste momento no meu fundo de ecrã. Gosto muito da Rachel Weisz.


Duas excelentes actrizes, de diferentes gerações.


 

 
 
 
 
 
 
 
 
Esta não é da Disney. Retrata o Romeu e Julieta. Check that rabiosque.
A artista

domingo, março 13, 2011

Conta-me como foi

Só para relembrar que é a melhor série portuguesa de que tenho memória.

P.S. A Isabel já casou com o padre e eu não soube disso? Bolas.

A importância do sentimento de comunidade



Só é pena que ninguém ainda tenha estudado o sentimento de comunidade na escola, com crianças...Dava tanto jeito pá...

Manifestação

Eu estive lá, não a fazer barulho, mas a fazer massa e enquanto observadora, sobretudo, porque queixosa por enquanto ainda não sou. Mas porque conheço quem tenha motivos para se queixar. E porque antes de ser finalista de mestrado e arranjar um estágiozito já trabalhei noutros sítios e tenho uma pequena ideia do que se passa por aí que não se deveria passar. Adiante.

Muito se pode dizer sobre o assunto, mas eu não serei o melhor exemplo para o fazer. Simplifico. Gostei da animação (luta pode ser alegria de facto), da diversidade geracional, adorei o Sócrates trnasformado em Joker. Não gostei (e não gosto) de pequenos grupos auto-designados nacionalistas. Gostei de cartazes sarcásticos, irónicos, mas não ligo muito a protestos vulgares (Metam a dívida no cu, etc etc). Noutros contextos, entre amigos por exemplo, sim, asneirada com fartura, que ela serve mesmo para mostrar indignação. Numa manifestação, quanto a mim não, mas isso sou eu.

E em vez de se porem a cantar o hino e a dizer "Portugal, Portugal, Portugal", que ali para o caso não interessava muito, além de fomentar o espírito de comunidade que só temos nestas ocasiões e em jogos da selecção, podíamos utilizar mais, como alguns utilizaram, a música.

A minha favorita, que não ouvi, nem li sobre, é a célebre Liberdade de Sérgio Godinho. Passo a vida a cantarolar isto.

Para quem quiser saber mais, é bom ler, ler muito e em vários sítios. Começar por aqui, por exemplo.
Só bem informados estaremos aptos para falar e agir...bem.


Memórias

"Olá pequenada, eu sou o Spencer, e trago-vos em cassete de vídeo uma fantástica colecçããão!
Um olá do tamanho de um abraço pra nos dar a maior animação 
Venham ver os amigos animados
Que animam a nossa colecção!"

quinta-feira, março 10, 2011

Pitróile

Eu sou uma naba no que toca a estes assuntos, não obstante, é bom que estejamos bem informados.

Eu gostei de ouvir este senhor. Está em inglês, para quem perceber e tiver vontade de perceber melhor o mundo em que vivemos.

quarta-feira, março 09, 2011

Ah, como eu gostaria...

Só durante um bocadinho, para desanuviar.

terça-feira, março 08, 2011

É assim mesmo camaradas. Tragam o pão, o queijo e o vinho. Embora eu prefira chouricito (com pouca gordura) e caipirinha, mas assim também dá.
Só sei que fizeram com que o Festival da Canção tivesse mais piada como há já vários anos não tinha. Já lá vão os bons tempos das Doce, do Carlos Paião, Fernando Tordo, Simone, da Sara Tavares, da Anabela e da Dina (e também seria do José Cid se tivesse sido outra música que não a que ele cantou). Ah, isso sim, boa música. E eu nem sequer vi o programa...Só ouvi vagamente alguns trechos enquanto jantava e conversava com o meu cachopo e lembro-me de ouvir umas pimbalhadas muita ranhosas, o Nuno norte (que não me aquece nem arrefece) e deste ritmo que achei mais piadola. Não sei quem eram os outros concorrentes, mas duvido que também fossem muito melhores, no seu geral. Portanto, a quem vaiou e começou a ir embora, tenho pena, a sério que tenho. Acho que já tivémos cantores muito mais ranhosos a representar-nos. Estes têm piada.

domingo, março 06, 2011

Et voilá!





O meu primeiro bolo decorado. Tão lindo. Longe de ser perfeito, obviamente, mas sabe tão bem como é giro. Agora é praticar...se alguém quiser algum personalizado, aproveitem enquanto não cobro (muito :P).

terça-feira, março 01, 2011

Ensinamentos dos Laços de Família

Mãe: Nós somos pobres, ainda não percebeu?
Filha: Ah, mas a gente tem tanta coisa...
Mãe: Talvez você ache que pobre é quem pede esmola na rua...Isso nós felizmente não somos. Como é que eu vou te explicar...Nós somos pobres porque não somos ricos. Somos classe média.
Filha: O que é classe média?
Mãe: É pobre metido a besta, pronto, é isso.

Síntese do dia

Hoje só tive tempo de engolir meio sapo, porque entretanto, pouco tempo depois de sair de casa, um senhor deu-me uma berlaitada na parte de trás do carro, maneiras que fiquei com a bagageira e o pára choques amolgados (a bagageira agora não fecha, mas isso é meramente um pormenor). Amanhã lá vou eu fazer mais uma visita de estudo à oficina e aos seguros.
Assim que senti o embate tive um ataque histérico moderado, levei as mãos à cabeça e pensei "Oh não, oh nããããão...." Choraminguei um bocadito, mas depois acalmei-me, evidentemente. Prezo muito a serenidade nestas ocasiões e felizmente o senhor também foi impecável, nada de parvoíces, acusações ou trafulhices...pelo menos que eu tenha notado. A parte boa é que estava mesmo perto de casa e chamei mamãe para vir dar uma mãozinha no preenchimento da declaração amigável. Nestas coisas é sempre bom estar bem acompanhado.
E foi assim uma parte do meu dia. Adeus querido diário, amanhã trarei mais novidades, se me apetecer.