Ordem (e progresso?)

Ontem fui à Ordem dos Psicólogos informar-me para além do que têm inscrito no site sobre os estágios profissionais e esclarecer dúvidas. Vou tentar esquecer o facto de não ter conseguido, há um ano e tal, organizar uma sessão de esclarecimento sobre a Ordem no ISPA, uma vez que um dos membros mostrou-se pouco interessado em nos ajudar. Vou também esquecer o facto de poucos meses depois outras pessoas dentro do ISPA terem conseguido organizar a tal sessão de esclarecimento. Provavelmente não foi através do mesmo membro, que, quanto a mim, é um idiota. Talvez me esteja a pôr em risco a escrever isto, mas parto do pressuposto que ninguém da Ordem vem ver o meu blog. Além disso, poucas pessoas sabem de que membro estou a falar (já mencionei que é um idiota?).

Falei com a mocinha simpática do atendimento, que me chamou Doutora, coisa que a mim me causa urticaria, mas percebo o porquê de ela o fazer. No lugar dela faria o mesmo. Ainda lhe disse que não precisava de me chamar doutora, ela disse que era do hábito e disse "mas olhe que tem que se habituar"...

Fiquei ainda a saber, para meu grande deleite, que vou ter que pagar a módica quantia de 180 euros para me inscrever na Ordem. Que boooooooooooooom. Quando eu penso que as despesas relacionadas com a educação terminaram, eis que volta qualquer coisa a aparecer. Eu e os meus colegas costumávamos dizer que qualquer dia até se pagava para ir à casa de banho no ISPA. Palpita-me que não estaremos muito longe disso. Não sei como é nas outras profissões. Mas eu nem quero pensar na quantidade de dinheiro que já gastei em propinas (e multas), documentos, certificados, fotocópias, cds e o diabo-a-sete. Quando alguém me responde que não é preciso pagar nada, eu até fico com os olhos a brilhar, de alívio.