terça-feira, janeiro 10, 2012
Azeite
Acho que nunca mais voltarei a olhar para este azeite da mesma forma.
E tudo por culpa de uma mala que ficou sem asa.
Um dia destes, estava a escolher azeite num supermercado, quando, sem querer dei um toquezinho com a minha belíssima mala comprada na feira (que a minha mãe diz que é mala de velha, talvez isso explique alguma coisa) e quando vi que uma garrafa começava a tombar, ainda tentei, com a mesma mala, corrigir o pré-desastre. Claro que foi pior a emenda que o soneto. Em vez de uma, caíram três ao chão. Uma delas não se partiu. Mas as outras duas partiram, com pompa e circunstância, e eu dei por mim no meio de uma piscina dourada de metro e meio de diâmetro, cheia de cacos de vidro, e com várias pessoas a olhar para mim e a dizer baixinho "eeeeeeh". Foi tão bom.
E depois pensei porque raio é que tinha logo que partir garrafas da marca mais cara. É que não foi a marca "É", foi logo a garrafa de azeite a 3,69 (sim, eu decorei o preço!). É preciso uma pessoa chegar a pré-adulta para partir coisas no supermercado. Já não bastava ter caído do carrinho quando era miúda e ter levado três pontos no queixo. Agora que penso...Três pontos, três garrafas. Hummmm....místico. E se eu tivesse três anos na altura? e agora que estou com 23? Acho que vou ao prof. Chibanga perceber se aos 33 também irei ter trigémeos. Há que estar preparada.
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