segunda-feira, janeiro 16, 2012

Crónica do fim de semana

Este fim de semana foi passado numa residência universitária, num quarto com dois rapazes que, quando for mãe, hei-de querer ter como crias. Com o pequeno pormenor de que um deles há-de ser o pai das crias. Quando cheguei, até já tinha a minha cama feita e tudo (minha, isto é, a cama onde iria dormir). Uns amores. E enquanto cá estive fiz a cama todos os dias, coisa que não é meu hábito (o que, confesso, deveria ser), isto porque os via a fazer as camas deles e para não ficar a destoar, também fiz a minha. Como se isso não fosse já de louvar, o meu dispositivo de sucção de comida imprópria também acalmou um bocadinho. Quando o meu rapaz está por perto, eu tendo a ser mais bem comportadinha (e ainda dizes tu que não queres casar comigo...xoné =P).

Para além disso, foi um fds muito socio-cultural.
A sexta-feira foi o último dia de exames (exames?! onde é que eu já ouvi isto?) para a malta da residência, maneira que foi festarola regada a sangria e poncha um pouco duvidosa até às tantas da manhã. Como resultado, no dia seguinte, só se ouvia os passarinhos porque esteve quase tudo a dormir até se fazer noite.

Excepto nós 3, que no sábado à tarde fomos visitar o Centro Ismaili (ide ver que é bonito), nas Laranjeiras, onde eu já tinha estado numa conferência, mas nessa ocasião, sem visita guiada e sem ter visitado a sala de oração (que foi uma benção para os meus pézinhos depois de dois dias em cima de botas com salto, tudo alcatifado, uma maravilha). E à noite houve cinema.
Centro Ismaili

No domingo, fomos ver a exposição do Vik Muniz, no Museu do Berardo, no CCB. Eu já conhecia algumas coisas do Vik, mas porra, este homem deixou-me com a paxaxa colada ao chão. É absolutamente extraordinário, de tirar o fôlego. Eu só pensava....mas como é que é possível haver tanto talento concentrado numa só pessoa? Só de me lembrar, até fico com o batimento cardíaco acelerado. E eu sou gaja que torço o nariz à maior parte daquilo a que a malta erudita chama arte. Mas disto...disto não há dúvida. Não houve uma peça ou tema que eu não tenha gostado. E olhem que havia muitas. Ide ver também, que acaba dia 26 de Janeiro, acho eu.
Para além disso, vimos também outra exposição sobre a propaganda no tempo da segunda guerra mundial. Também recomendo. Até hoje tenho adorado as exposições no Berardo.
À noite, houve mais cinema, desta vez dupla sessão. Em suma, foi um fim de semana muito bem passado.

Vik
Mona Lisa em geleia e manteiga de amendoim
Este por acaso não estava lá. Mas é ainda mais extraordinário saber a história destas imagens feitas a partir do lixo.





Sem comentários:

Enviar um comentário