sexta-feira, dezembro 16, 2011

Porrada

Eu sou uma pessoa calma. Raramente alguém me viu a perder as estribeiras ou a tomar uma reacção demasiado impulsiva. Mas isso não quer dizer que eu não fique a fervilhar cá dentro, com vontade de esganar alguém ou pôr-lhe o botão do mute, quando me chateiam a braguilha sem razão.

Há duas pessoas a quem eu vou deixar de atender o telemóvel. Tá decidido. Não me enganam mais vez nenhuma. Querem chatear? Vão chatear a vossa mãezinha. Se não soubesse, ainda acharia que fazem de propósito, porque decidem ligar-me no mesmo dia, uma à tarde, outra à noite. Se eu acordar bem disposta, é bom aproveitar essa janela de oportunidade, porque ela vai-se fechar.
E têm as duas uma pontaria desgraçada que é quando eu estou mais vulnerável que pimbas! toma lá morangos. Queres o quê, mimos? Porradaaaaaaaaaa! E se respondes, ainda levas mais.

Acho até interessante partilhar aqui alguns excertos de um dos últimos telefonemas. O interlocutor dizia assim "Eu até estou a falar contigo com calma, como tu gostas..." (uma calma dissimulada entenda-se). E eu pensava cá para mim: pois é, que florzinha de estufa que eu sou, o resto da malta gosta que lhe falem é à bruta.
Desta vez já mudou o esquema e diz "eu tenho que falar contigo à bruta que é para te espevitar". A sério? Só agora? Por favor, tenho eu andado aqui fora da linha há que tempos, já a roçar a delinquência, e só agora é que me dá tau tau? Pffff, tenrinhos.

Portanto, o meu lema a partir de agora é "não os consegues vencer, ignora-os". Mas ignora-os mesmo.
E se parecer que eles amansaram e melhoraram a forma de interagir, não te deixais enganar! São eles a vestir a pele de cordeiro, mas quando tu menos esperares, ZÁS, já te estão a esfolar a paz de espírito outra vez com garras afiadas.

Cuidado, muito cuidado. Eles andam aí. E estão bem pertinho de nós.

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