Hoje fui acompanhar uma colega que foi buscar os miúdos do meu antigo trabalho à escola. E depois em conversa com outro colega, confirmamos mesmo a hipótese de que os putos são um antidepressivo natural (ainda que temporário), e que o tempo com eles não decorre com a mesma velocidade.
Quando ía a caminho da escola, era vê-los a trepar as vedações para me dizer olá e eu a correr a dar-lhes umas beijocas e uns passou-bens. E os que saíam àquela hora, era vê-los a correr na minha direcção, pareciam mesmo um bando de pardais à solta, com mochilas às costas.
Quando ía a caminho da escola, era vê-los a trepar as vedações para me dizer olá e eu a correr a dar-lhes umas beijocas e uns passou-bens. E os que saíam àquela hora, era vê-los a correr na minha direcção, pareciam mesmo um bando de pardais à solta, com mochilas às costas.
Dar beijinhos a miúdos às vezes é caricato, eles ainda não têm automatizado o ritmo do virar a cara para um lado e para outro (e ainda bem), mas são extramemente espontâneos no que toca aos afectos (às vezes também abusam, é verdade, mas ainda assim...).
Nem me apercebi, até àquele momento, que tinha saudades deles, mas ao vê-los, parecia que alguém me tinha injectado uma energia positiva do catano na corrente sanguínea. Tive pena de não poder abraçá-los convenientemente (que isto de dar abraços através de redes até se pode tornar engraçado mas não é muito prático). E aos que me conhecem juntam-se sempre outros que metem conversa ou ficam simplesmente a olhar para mim. Suponho que eles pensem "bem, se eles gostam dela, então vamos lá também!".
Os putos...os putos...
Como dizem muitas mães, "eles dão cabo de nós, mas são o melhor que nós temos."
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