segunda-feira, março 04, 2013

Feira da Ladra

Ando um bocado chateada. Mas como me dizia uma velhota, "quem está chateado, tem dois trabalhos: é chatear-se e 'deschatear-se'", e eu acho que é um lema muito interessante para levar na vida.
Embora haja de facto razões para estar se estar chateado, várias razões infelizmente, mas se formos a ver em termos de comparação, talvez não sejam assim razões tão importantes para nos tomar demasiado tempo precioso. Maneiras que poder-se-á utilizar um esquema (gosto muito de organogramas e esquemas) muito simples, como por exemplo este:


Vai daí e em vez de estar a pensar na morte da bezerra, que infelizmente é um síndrome pessoal que combato diariamente (ou pelo menos tento, quando não estou distraída), decidi fazer algo mais útil com a minha maravilhosa juventude. Fiz outras coisas, mas essas ainda estão em andamento. Saliento então o que fiz no passado sábado e que eu voltei a gostar de refazer:











Fui vender bolos para a Feira da Ladra, tal como fiz no ano passado. Já tenho uma encomenda para sexta-feira, maneira que mais não seja por isso, já valeu a pena.
E é sempre giro o ambiente de feira, desde que não haja grandes invejas e as pessoas falem umas com as outras. Uma velhota foi armar o estaminé de velharias atrás de mim e foi partir o côco a rir com a senhora. Uma verdadeira Relações Públicas, e pouco politicamente corrrecta.
Fiz um negócio com ela e troquei um dos objectos dela que ela andava a mostrar por uma fatia de bolo de chocolate com um morango. E o objecto era este:



Depois acabei por ficar com pena da velhota que pagou táxi e não teve grande sucesso nas vendas e como nós divertimo-nos tanto com ela e eu criei afecto pela senhora pus-lhe um euro à socapa na carteira, sempre dava para ajudar um bocadinho no táxi. E dissémos-lhe para ela vir na Feira Franca no final do mês e para trazer mais coisas e tigeladas de Rio de Moinhos, que isso as pessoas compravam.
E assim ficou combinado...até à próxima feira.

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