Não me considero invejosa, nem avarenta, nem preguiçosa (ok, sou um bocadinho), muito menos orgulhosa ou raivosa (ira). Maneiras que o meu pecado capital é mesmo a gula. Como diz o meu rapaz, eu quando gosto de algo, é até fartar. Literalmente. Lembro-me de aqui há uns anos as bolachas da marca Filipinos venderem aquilo que seria suposto serem os buracos das bolachas. E vendiam aquilo em pequenos baldinhos no supermercado. Eu andava tão viciada naquelas bolinhas que enfardei vários baldinhos (que não são de merda) até ficar, mesmo, enjoada. A partir daí nunca mais voltei a comer e creio que nunca mais voltaram a comercializá-los.
Assim sendo, não é que enfarde tudo o que veja à frente, mas gosto de contrariar esta mania feminina de que temos que viver a vida inteira em restrições alimentares, por motivos de beleza muitas vezes idiotas. Claro que com 23 anos, beneficio de um metabolismo que, no geral, é muito meu amigo, e de um corpo jovem. Sei que daqui a uns tempos vou ter mais dificuldade em emagrecer (ou pelo menos, é o que me dizem).
Isto tudo para dizer que eu tenho algum cuidado, mas devia ter mais. E de vez em quando (eu diria, uma média de 5 em 5 meses) decido fazer dieta. Claro que as "dietas à Carolina" são como as camisolas da contrafacção que se vendem na feira. Sei que, psicologicamente, se me impedir de comer coisas que gosto, mais tentada me vou sentir a ingeri-las, portanto faço uma dieta leve, sem grandes pesos na consciência. Ainda para mais se, como foi o caso de hoje, estiver numa casa onde me oferecem um risotto de salmão fumado e queijo provolone. Não comer este petisco iria completamente contra o meu princípio de provar tudo o que é novo, e que me pareça interessante (refiro-me a comida). Mas em compensação, não aceitei coca-cola e bebi água ao jantar. E isto para a minha psique funciona que é uma beleza.
Quando me vou pesar (o que também só faço, em média, de 5 em 5 meses, que é quando decido fazer a pseudo-dieta), fico então muito espantada em ver que não perdi absolutamente nada. Como ainda tenho aquelas balanças analógicas, verifico sempre se o ponteiro realmente estava no "0", porque nunca se sabe, podia perfeitamente estar adiantado antes de eu me pôr em cima da balança e eu não ter reparado.
E logo de seguida, continuo a enganar-me a mim própria, e penso que se não perdi peso, é porque ganhei massa muscular a andar de bicicleta e se não for disso, é porque a minha roupa é pesada. Existe sempre alguma explicação. Que não passa certamente por aquele copo de ovos moles que comi a ver a Fox, ou os dois mini-magnuns que a minha mãe quis comprar, apesar de as minhas súplicas para ela não o fazer.
Hoje vim dizer a mim própria que assim não vou longe. Se quero vestir vestidos e camisolas que eu gosto, tenho mesmo que perder uns 4/5 kilos. Continuo com a minha premissa de não tomar comprimidos nenhuns para emagrecer...que embora eu seja pouco rigorosa, acredito que se quero mudar os hábitos alimentares, tem que ser a sério, a longo prazo e sem facilitismos. Mas tenho mesmo que ter algum cuidado, sobretudo com o açúcar e com os ovos, porque tenho medo de estar a fazer a cama para a diabetes e colesterol elevado. Agora vamos lá a ver se a minha gula se acalma.
Assim sendo, não é que enfarde tudo o que veja à frente, mas gosto de contrariar esta mania feminina de que temos que viver a vida inteira em restrições alimentares, por motivos de beleza muitas vezes idiotas. Claro que com 23 anos, beneficio de um metabolismo que, no geral, é muito meu amigo, e de um corpo jovem. Sei que daqui a uns tempos vou ter mais dificuldade em emagrecer (ou pelo menos, é o que me dizem).
Isto tudo para dizer que eu tenho algum cuidado, mas devia ter mais. E de vez em quando (eu diria, uma média de 5 em 5 meses) decido fazer dieta. Claro que as "dietas à Carolina" são como as camisolas da contrafacção que se vendem na feira. Sei que, psicologicamente, se me impedir de comer coisas que gosto, mais tentada me vou sentir a ingeri-las, portanto faço uma dieta leve, sem grandes pesos na consciência. Ainda para mais se, como foi o caso de hoje, estiver numa casa onde me oferecem um risotto de salmão fumado e queijo provolone. Não comer este petisco iria completamente contra o meu princípio de provar tudo o que é novo, e que me pareça interessante (refiro-me a comida). Mas em compensação, não aceitei coca-cola e bebi água ao jantar. E isto para a minha psique funciona que é uma beleza.
Quando me vou pesar (o que também só faço, em média, de 5 em 5 meses, que é quando decido fazer a pseudo-dieta), fico então muito espantada em ver que não perdi absolutamente nada. Como ainda tenho aquelas balanças analógicas, verifico sempre se o ponteiro realmente estava no "0", porque nunca se sabe, podia perfeitamente estar adiantado antes de eu me pôr em cima da balança e eu não ter reparado.
E logo de seguida, continuo a enganar-me a mim própria, e penso que se não perdi peso, é porque ganhei massa muscular a andar de bicicleta e se não for disso, é porque a minha roupa é pesada. Existe sempre alguma explicação. Que não passa certamente por aquele copo de ovos moles que comi a ver a Fox, ou os dois mini-magnuns que a minha mãe quis comprar, apesar de as minhas súplicas para ela não o fazer.
Hoje vim dizer a mim própria que assim não vou longe. Se quero vestir vestidos e camisolas que eu gosto, tenho mesmo que perder uns 4/5 kilos. Continuo com a minha premissa de não tomar comprimidos nenhuns para emagrecer...que embora eu seja pouco rigorosa, acredito que se quero mudar os hábitos alimentares, tem que ser a sério, a longo prazo e sem facilitismos. Mas tenho mesmo que ter algum cuidado, sobretudo com o açúcar e com os ovos, porque tenho medo de estar a fazer a cama para a diabetes e colesterol elevado. Agora vamos lá a ver se a minha gula se acalma.
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