quinta-feira, maio 31, 2012
terça-feira, maio 29, 2012
Terror
Desde Setembro de 2007 que não vejo filmes de terror. Não vou dizer porquê, mas sinto que esta minha decisão de recomeçar a vê-los talvez seja um bom sinal da minha sanidade mental.
Quando era mais nova, o meu filme de terror de eleição era o Chucky. Borrava-me de medo. Até que um dia aluguei o filme "A noiva de Chucky" na biblioteca municipal (num dos dias em que um dos funcionários não me impediu de o levar por eu ser menor de 18) e, de repente, o filme que era de terror passou a ser de comédia. Lembro-me vagamente de uma cena em que estavam os dois bonecos dentro de uma carrinha em andamento e íam matar umas pessoas. Mataram um e depois já não me lembro porquê, a porta de trás da carrinha abriu-se e outra pessoa foi projectada para a frente de outro camião que ía na auto-estrada, morrendo também. Nisto, o Chucky vira-se para a noiva e diz "Olha, assim também resulta!". E eu achei graça.
Quando era mais nova, o meu filme de terror de eleição era o Chucky. Borrava-me de medo. Até que um dia aluguei o filme "A noiva de Chucky" na biblioteca municipal (num dos dias em que um dos funcionários não me impediu de o levar por eu ser menor de 18) e, de repente, o filme que era de terror passou a ser de comédia. Lembro-me vagamente de uma cena em que estavam os dois bonecos dentro de uma carrinha em andamento e íam matar umas pessoas. Mataram um e depois já não me lembro porquê, a porta de trás da carrinha abriu-se e outra pessoa foi projectada para a frente de outro camião que ía na auto-estrada, morrendo também. Nisto, o Chucky vira-se para a noiva e diz "Olha, assim também resulta!". E eu achei graça.
Para comemorar esta minha decisão arrojada, decidi ver o Saw, que pelo que ouvi dizer e pela sinopse, parecia-me ser uma boa escolha. Assim sendo, para evitar pesadelos ou noites mal dormidas, vi o filme à tarde, com as janelas bem abertas, a deixar a luz entrar, ao mesmo tempo que ía descascando os legumes para a sopa. Um filme de terror visto assim perde logo 60% do medo.
E o filme realmente é brutal. Esperemos que não haja muitos psicopatas destes a cirandar por este mundo e, se os há, que se dediquem apenas à ficção.
E o filme realmente é brutal. Esperemos que não haja muitos psicopatas destes a cirandar por este mundo e, se os há, que se dediquem apenas à ficção.
Um dia destes hei-de juntar um grupo de amigos num sofá à noite, a ver um destes filmes. Aí é que era mesmo uma comédia.
P.S. Pus aqui imagens suaves que é para ninguém ter uma indigestão.
P.S. Pus aqui imagens suaves que é para ninguém ter uma indigestão.
Pássaros Zangados
Eu sou pessoa que quando estou meio que aborrecida jogo o pacman ou então jogo xadrez contra o computador (de vez em quando até ganho e tudo). E desta vez, como já estava farta do pacman, porque, convenhamos, o gajo faz sempre a mesma coisa e os níveis são todos iguais e também não me estava a apetecer puxar muito pela mioleira e estar sempre a voltar atrás nas jogadas do computador contra mim no xadrez (é assim que eu consigo de vez em quando ganhar-lhe, porque volto atrás muitas vezes), decidi explorar o...
Tornou-se um vício. Acho piada a este conceito de pássaros zangados libertarem os seus semelhantes das gaiolas. Ou darem cabo de porcos (verdes) porque lhes roubaram os ovos. Agora já percebi o sentido deste vídeo que um amigo me enviou:
Também gostava muito de fazer um bolo com os angry birds, mas não neste género...embora seja divertido...
Walt's
Era este o nome do restaurante onde trabalhei na Disney. Agora que finalmente descobri a única forma de transferir as fotos do telemóvel para o pc (bendita pen de bluetooth, que após mais de cinco anos, continuas a funcionar lindamente), aqui deixo alguns dos pratos que se comem no restaurante mais finório da Disneyland:
Entradas: tatin de légumes e asperges vertes. |
Gourmet Burger (com foie gras), o ex libris do restaurante. |
Sobremesas do 20ª aniversário. |
Milkshakes |
Assiette découverte |
Cobbler, do lado esquerdo e Crème Brulêe, do lado direito. O cobbler era uma sobremesa para os míudos, mas era muita bom. O créme brulee era óptimo, mas dispensava os frutos secos dentro do creme. |
Moelleux chocolat. O que faz desta sobremesa um espectáculo é a combinação de sabores. |
Pain d'épices |
Como só me lembrei de fotografar os pratos no último dia, e como tive que tirá-las à socapa, só ficaram aqui representadas as sobremesas, porque era quando o serviço já estava mais calmo, e eram as últimas mesas a serem servidas. Maneira que faltam aqui imensos pratos. E o gourmet burger nunca chegou a ser provado pelas minhas papilas gustativas, com muita pena minha. E eu até dispensava o foie gras...
A verdade e a mentira
Eu tenho um problema. Na verdade, não seria um problema, podia até ser uma virtude, mas nem sempre é, porque os outros nem sempre consideram como tal.
Eu não minto. Minto. Eu raramente minto, muito raramente.
E quando minto, é porque algo exterior me obriga a mentir, e eu tenho que fazer um enorme esforço para isso (pode-se mesmo dizer que me dá trabalho). Por exemplo, com a minha avó, sou forçada a ter que omitir ou meio que aldrabar algumas coisas, mas isso é porque a minha avó é uma rica senhora, mas não compreende que eu tenho o direito de viver a minha vida, sair à noite, não dormir em casa ocasionalmente, entre outras coisas. A minha avó, de tanto me querer fazer uma boa menina (muito castradinha), acabou por fazer com que eu fosse um bocado má menina com ela. E demorou algum tempo para que eu adquirisse estes hábitos de aldrabice, mas a minha falta de paciência para ralhetes que não fazem sentido resultou nisso. É que se eu fosse moça mal comportada, com tendência para maus caminhos, mas eu já dei provas mais que suficientes da minha maturidade. E, se por acaso até fosse mal comportada, os ralhetes nesta altura também não serviriam de nada.
Mas, àparte da minha pseudo-aldrabice, que também é bastante rara, com a minha avó, eu sofro do mal oposto. Eu sou demasiado franca. Maneira que muitas vezes, se me perguntam alguma coisa, eu respondo a verdade.
Se uma pessoa me deu um perfume, que não era suposto ser para mim, mas por proximidade, acabou por ser uma prenda que eu não fazia questão nenhuma de receber, e se essa pessoa me perguntar "então e gostaste?", eu respondo "eeer, não faz muito o meu género". E, a ver bem, eu até fui suavezinha, podia ter dito "Não, não gostei mesmo nada. O cheiro não tem nada a ver comigo. Mas também oferecer-me um perfume que nem sequer foi pensado para ser para mim (aliás, foi confundido com perfume de homem), às vezes dá barraca."
E nestas ocasiões, alguém me segreda ao ouvido "opá, dizias que gostavas e pronto.". E eu respondo "mas eu não gostei! estaria a mentir à cara podre se dissesse que tinha gostado".
Acho que esta minha característica de ser franca, ou desbocada, faz com que às vezes as pessoas se chateiem comigo. Felizmente, este tipo de coisas também não acontecem com frequência.
Gostava de fazer a experiência de, durante um mês, o mundo ser um sítio onde ninguém mentisse. E gostava de perceber se isso faria com que o mundo fosse um sítio melhor, ou se o mundo precisa mesmo destas aldrabices e cinismos para se manter mais ou menos estável.
Eu não minto. Minto. Eu raramente minto, muito raramente.
E quando minto, é porque algo exterior me obriga a mentir, e eu tenho que fazer um enorme esforço para isso (pode-se mesmo dizer que me dá trabalho). Por exemplo, com a minha avó, sou forçada a ter que omitir ou meio que aldrabar algumas coisas, mas isso é porque a minha avó é uma rica senhora, mas não compreende que eu tenho o direito de viver a minha vida, sair à noite, não dormir em casa ocasionalmente, entre outras coisas. A minha avó, de tanto me querer fazer uma boa menina (muito castradinha), acabou por fazer com que eu fosse um bocado má menina com ela. E demorou algum tempo para que eu adquirisse estes hábitos de aldrabice, mas a minha falta de paciência para ralhetes que não fazem sentido resultou nisso. É que se eu fosse moça mal comportada, com tendência para maus caminhos, mas eu já dei provas mais que suficientes da minha maturidade. E, se por acaso até fosse mal comportada, os ralhetes nesta altura também não serviriam de nada.
Mas, àparte da minha pseudo-aldrabice, que também é bastante rara, com a minha avó, eu sofro do mal oposto. Eu sou demasiado franca. Maneira que muitas vezes, se me perguntam alguma coisa, eu respondo a verdade.
Se uma pessoa me deu um perfume, que não era suposto ser para mim, mas por proximidade, acabou por ser uma prenda que eu não fazia questão nenhuma de receber, e se essa pessoa me perguntar "então e gostaste?", eu respondo "eeer, não faz muito o meu género". E, a ver bem, eu até fui suavezinha, podia ter dito "Não, não gostei mesmo nada. O cheiro não tem nada a ver comigo. Mas também oferecer-me um perfume que nem sequer foi pensado para ser para mim (aliás, foi confundido com perfume de homem), às vezes dá barraca."
E nestas ocasiões, alguém me segreda ao ouvido "opá, dizias que gostavas e pronto.". E eu respondo "mas eu não gostei! estaria a mentir à cara podre se dissesse que tinha gostado".
Acho que esta minha característica de ser franca, ou desbocada, faz com que às vezes as pessoas se chateiem comigo. Felizmente, este tipo de coisas também não acontecem com frequência.
Gostava de fazer a experiência de, durante um mês, o mundo ser um sítio onde ninguém mentisse. E gostava de perceber se isso faria com que o mundo fosse um sítio melhor, ou se o mundo precisa mesmo destas aldrabices e cinismos para se manter mais ou menos estável.
sábado, maio 26, 2012
sexta-feira, maio 25, 2012
Dieta não ditatorial
Não me considero invejosa, nem avarenta, nem preguiçosa (ok, sou um bocadinho), muito menos orgulhosa ou raivosa (ira). Maneiras que o meu pecado capital é mesmo a gula. Como diz o meu rapaz, eu quando gosto de algo, é até fartar. Literalmente. Lembro-me de aqui há uns anos as bolachas da marca Filipinos venderem aquilo que seria suposto serem os buracos das bolachas. E vendiam aquilo em pequenos baldinhos no supermercado. Eu andava tão viciada naquelas bolinhas que enfardei vários baldinhos (que não são de merda) até ficar, mesmo, enjoada. A partir daí nunca mais voltei a comer e creio que nunca mais voltaram a comercializá-los.
Assim sendo, não é que enfarde tudo o que veja à frente, mas gosto de contrariar esta mania feminina de que temos que viver a vida inteira em restrições alimentares, por motivos de beleza muitas vezes idiotas. Claro que com 23 anos, beneficio de um metabolismo que, no geral, é muito meu amigo, e de um corpo jovem. Sei que daqui a uns tempos vou ter mais dificuldade em emagrecer (ou pelo menos, é o que me dizem).
Isto tudo para dizer que eu tenho algum cuidado, mas devia ter mais. E de vez em quando (eu diria, uma média de 5 em 5 meses) decido fazer dieta. Claro que as "dietas à Carolina" são como as camisolas da contrafacção que se vendem na feira. Sei que, psicologicamente, se me impedir de comer coisas que gosto, mais tentada me vou sentir a ingeri-las, portanto faço uma dieta leve, sem grandes pesos na consciência. Ainda para mais se, como foi o caso de hoje, estiver numa casa onde me oferecem um risotto de salmão fumado e queijo provolone. Não comer este petisco iria completamente contra o meu princípio de provar tudo o que é novo, e que me pareça interessante (refiro-me a comida). Mas em compensação, não aceitei coca-cola e bebi água ao jantar. E isto para a minha psique funciona que é uma beleza.
Quando me vou pesar (o que também só faço, em média, de 5 em 5 meses, que é quando decido fazer a pseudo-dieta), fico então muito espantada em ver que não perdi absolutamente nada. Como ainda tenho aquelas balanças analógicas, verifico sempre se o ponteiro realmente estava no "0", porque nunca se sabe, podia perfeitamente estar adiantado antes de eu me pôr em cima da balança e eu não ter reparado.
E logo de seguida, continuo a enganar-me a mim própria, e penso que se não perdi peso, é porque ganhei massa muscular a andar de bicicleta e se não for disso, é porque a minha roupa é pesada. Existe sempre alguma explicação. Que não passa certamente por aquele copo de ovos moles que comi a ver a Fox, ou os dois mini-magnuns que a minha mãe quis comprar, apesar de as minhas súplicas para ela não o fazer.
Hoje vim dizer a mim própria que assim não vou longe. Se quero vestir vestidos e camisolas que eu gosto, tenho mesmo que perder uns 4/5 kilos. Continuo com a minha premissa de não tomar comprimidos nenhuns para emagrecer...que embora eu seja pouco rigorosa, acredito que se quero mudar os hábitos alimentares, tem que ser a sério, a longo prazo e sem facilitismos. Mas tenho mesmo que ter algum cuidado, sobretudo com o açúcar e com os ovos, porque tenho medo de estar a fazer a cama para a diabetes e colesterol elevado. Agora vamos lá a ver se a minha gula se acalma.
Assim sendo, não é que enfarde tudo o que veja à frente, mas gosto de contrariar esta mania feminina de que temos que viver a vida inteira em restrições alimentares, por motivos de beleza muitas vezes idiotas. Claro que com 23 anos, beneficio de um metabolismo que, no geral, é muito meu amigo, e de um corpo jovem. Sei que daqui a uns tempos vou ter mais dificuldade em emagrecer (ou pelo menos, é o que me dizem).
Isto tudo para dizer que eu tenho algum cuidado, mas devia ter mais. E de vez em quando (eu diria, uma média de 5 em 5 meses) decido fazer dieta. Claro que as "dietas à Carolina" são como as camisolas da contrafacção que se vendem na feira. Sei que, psicologicamente, se me impedir de comer coisas que gosto, mais tentada me vou sentir a ingeri-las, portanto faço uma dieta leve, sem grandes pesos na consciência. Ainda para mais se, como foi o caso de hoje, estiver numa casa onde me oferecem um risotto de salmão fumado e queijo provolone. Não comer este petisco iria completamente contra o meu princípio de provar tudo o que é novo, e que me pareça interessante (refiro-me a comida). Mas em compensação, não aceitei coca-cola e bebi água ao jantar. E isto para a minha psique funciona que é uma beleza.
Quando me vou pesar (o que também só faço, em média, de 5 em 5 meses, que é quando decido fazer a pseudo-dieta), fico então muito espantada em ver que não perdi absolutamente nada. Como ainda tenho aquelas balanças analógicas, verifico sempre se o ponteiro realmente estava no "0", porque nunca se sabe, podia perfeitamente estar adiantado antes de eu me pôr em cima da balança e eu não ter reparado.
E logo de seguida, continuo a enganar-me a mim própria, e penso que se não perdi peso, é porque ganhei massa muscular a andar de bicicleta e se não for disso, é porque a minha roupa é pesada. Existe sempre alguma explicação. Que não passa certamente por aquele copo de ovos moles que comi a ver a Fox, ou os dois mini-magnuns que a minha mãe quis comprar, apesar de as minhas súplicas para ela não o fazer.
Hoje vim dizer a mim própria que assim não vou longe. Se quero vestir vestidos e camisolas que eu gosto, tenho mesmo que perder uns 4/5 kilos. Continuo com a minha premissa de não tomar comprimidos nenhuns para emagrecer...que embora eu seja pouco rigorosa, acredito que se quero mudar os hábitos alimentares, tem que ser a sério, a longo prazo e sem facilitismos. Mas tenho mesmo que ter algum cuidado, sobretudo com o açúcar e com os ovos, porque tenho medo de estar a fazer a cama para a diabetes e colesterol elevado. Agora vamos lá a ver se a minha gula se acalma.
quinta-feira, maio 24, 2012
A lua de Joana
Este livro foi publicado em 1992. Eu comecei a lê-lo em 2002 (sei isto porque pelos vistos, há dez anos atrás eu escrevia a data sempre que fazia uma paragem na leitura, não sei muito bem porquê) mas a preguiça para a leitura ou o desinteresse pela Maria Teresa Gonzalez ma altura fizeram com que nunca chegasse a lê-lo até ao fim. E em 2012 li-o todo, numa noite de insónia. E achei engraçado este intervalo de dez anos consecutivos.
Pese o facto de o tema da droga ser um tema aliciante para mim (enquanto objecto de estudo, não enquanto objecto de consumo), foi sobretudo o relato dela da dinâmica familiar que mais me agradou e como isso de facto se relacionou com o consumo (neste caso). A parte final tocou-me. Gosto sempre que as histórias tenham um final tocante, seja feliz ou trágico.
Pese o facto de o tema da droga ser um tema aliciante para mim (enquanto objecto de estudo, não enquanto objecto de consumo), foi sobretudo o relato dela da dinâmica familiar que mais me agradou e como isso de facto se relacionou com o consumo (neste caso). A parte final tocou-me. Gosto sempre que as histórias tenham um final tocante, seja feliz ou trágico.
Emprego
Duas entrevistas. Uma promessa de um salário, não de sonho, mas mais ou menos ajustado às funções. A possibilidade de ficar num quarto com ambiente porreiro e ir de bicicleta para o trabalho. Poder estar mais tempo com o meu rapaz. Expectativas feitas, expectativas quebradas.
À terceira entrevista, a outra metade da história é contada, a música que me dão não é o meu género. Não sou um poço de esperteza, não conheço o código de trabalho de uma ponta a outra, mas normalmente percebo quando é que me estão a dar baile, conversa de xaxa. Ainda para mais quando se armam em senhores e utilizam expressões como "este é o nosso target" ou "não temos budget para isso". Eu sei onde lhe colocaria o budget ou o target. Orçamento, objectivo, já ouviu falar? É que uma coisa é utilizar termos ingleses que não têm tradução (o know-how ainda se aceita), outra coisa é armar-se em paneleirote, que é completamente diferente.
Vou recusar. Se fosse na minha área, eu faria o sacrifício...não sendo, não se justifica. E com esta, vão-se acumulando oportunidades, que não são oportunidades, são mais enganos, tentativas. E é que há com cada "oferta de trabalho", que é impressionante.
Não fosse este sol, a nossa boa comidinha, os símbolos culturais com os quais me identifico, as pessoas que me custaria deixar e que não podem vir comigo....E eu dava-lhe um budget na fuça e fazia do meu target desopilar daqui para fora.
À terceira entrevista, a outra metade da história é contada, a música que me dão não é o meu género. Não sou um poço de esperteza, não conheço o código de trabalho de uma ponta a outra, mas normalmente percebo quando é que me estão a dar baile, conversa de xaxa. Ainda para mais quando se armam em senhores e utilizam expressões como "este é o nosso target" ou "não temos budget para isso". Eu sei onde lhe colocaria o budget ou o target. Orçamento, objectivo, já ouviu falar? É que uma coisa é utilizar termos ingleses que não têm tradução (o know-how ainda se aceita), outra coisa é armar-se em paneleirote, que é completamente diferente.
Vou recusar. Se fosse na minha área, eu faria o sacrifício...não sendo, não se justifica. E com esta, vão-se acumulando oportunidades, que não são oportunidades, são mais enganos, tentativas. E é que há com cada "oferta de trabalho", que é impressionante.
Não fosse este sol, a nossa boa comidinha, os símbolos culturais com os quais me identifico, as pessoas que me custaria deixar e que não podem vir comigo....E eu dava-lhe um budget na fuça e fazia do meu target desopilar daqui para fora.
domingo, maio 20, 2012
Nicholas Sparks
A pôr meio mundo a chorar baba e ranho com as suas histórias repletas de amor e drama, desde 1995.
Este ficou-me na cabeça. Não sei se foi por ter lido o livro, se é porque gosto muito dos actores (Kevin Costner, Paul Newman, Robbie Coltrane...o Hagrid do HP, eheheh), mas isto é que foi ficar com os olhos toldados (e vidrados) em frente à tv da cozinha. F...que bonito.
Hoje
Hoje conheci o mais recente elemento da família. Nasceu ontem. E foi a primeira vez que segurei um recém-nascido. Continuo com pouco jeito para a coisa. Mas sinto que vou gostar do puto. Parabéns primaça.
sábado, maio 19, 2012
Colecção Tim Burton
Caro Público,
Esta semana comprei o jornal de propósito (normalmente leio na net, mas como já recebi - finalmente - desta vez decidi comprar em papel), mais por causa do filme Caos Calmo, do Nanni Moretti.
E foi com muito agrado que li as 3 páginas dedicadas aos filmes e informações da colecção do Tim Burton, que é um senhor que eu até achava que não faria muito o meu género, mas que é daqueles que também começa por estranhar, e depois, não digo entranha, mas aprecia-se, toma-se-lhe o gosto e fica-se na expectativa do próximo. Sobretudo a partir do momento em que soube que tinha sido ele a realizar o Eduardo Mãos-de-Tesoura, em 1990. Nessa altura, a o único realizador que eu conhecia era o Spielberg e era porque adorava o Parque Jurássico (e ainda adoro).
Posto isto, gosto da ideia de fazerem uma colecção do Tim...MAS, tenho pena de três coisas. A primeira não é muito importante, mas ainda assim, não compreendo porque é que não puseram os filmes por ordem cronológica, começando no Eduardo Mãos-de-Tesoura, terminando no Sweeney Tod.
A segunda, e essa sim é que é uma grande pena, é não terem incluído o filme do Batman e, mais recentemente, Alice in Wonderland.
A terceira, e não querendo desrespeitar, mas se fosse um nadinha mais barato, também dava jeito.
Cordialmente,
Uma leitora muito chatinha.
Esta semana comprei o jornal de propósito (normalmente leio na net, mas como já recebi - finalmente - desta vez decidi comprar em papel), mais por causa do filme Caos Calmo, do Nanni Moretti.
E foi com muito agrado que li as 3 páginas dedicadas aos filmes e informações da colecção do Tim Burton, que é um senhor que eu até achava que não faria muito o meu género, mas que é daqueles que também começa por estranhar, e depois, não digo entranha, mas aprecia-se, toma-se-lhe o gosto e fica-se na expectativa do próximo. Sobretudo a partir do momento em que soube que tinha sido ele a realizar o Eduardo Mãos-de-Tesoura, em 1990. Nessa altura, a o único realizador que eu conhecia era o Spielberg e era porque adorava o Parque Jurássico (e ainda adoro).
Posto isto, gosto da ideia de fazerem uma colecção do Tim...MAS, tenho pena de três coisas. A primeira não é muito importante, mas ainda assim, não compreendo porque é que não puseram os filmes por ordem cronológica, começando no Eduardo Mãos-de-Tesoura, terminando no Sweeney Tod.
A segunda, e essa sim é que é uma grande pena, é não terem incluído o filme do Batman e, mais recentemente, Alice in Wonderland.
A terceira, e não querendo desrespeitar, mas se fosse um nadinha mais barato, também dava jeito.
Cordialmente,
Uma leitora muito chatinha.
sábado, maio 12, 2012
Encorporamento do estereótipo
Eu - Nuno Miguel...3 coisas
1ª Nunca digas nunca. Não sabes o que o futuro nos reserva. Hoje somos maluquinhos um pelo outro e não vemos ninguém absolutamente mais perfeito para nós. Amanhã tu embeiças-te por uma sueca e eu embeiço-me por um argentino.
Ele - Está bem. Eu não digo nunca.
Eu - 2º Eu sei que tu sabes o que é que o dia 8 de Junho simboliza, por isso, pára lá de ignorar e sugere lá uma coisa gira para fazermos os dois, que ainda por cima, calha mesmo bem, a uma sexta.feira e depois do teu exame.
3ª quando é que me dás uma aliança e enfias uma no teu dedinho tb ? LOL (e mostrei-lhe pela webcam que bem que me ficava este anel com um lacinho que tenho no dedo)
Ele (ri-se ostensivamente e diz) - Mas sim, como as aulas acabam no dia 12 e essa é a minha ultima frequência, podemos fazer qualquer coisa.
dou-te uma aliança feita com flores
Eu (como gaja que sou, ignorei a parte da aliança com flores, que ainda estou para saber como é que ele faria isso, e foquei-me na parte com que vale a pena implicar) - "podemos fazer qualquer coisa"....tsc tsc
Ele - Sabes que eu sou péssimo para isto. Nestas coisas não me vem nada à cabeça.
Vamos ver o ditador.
Eu - o dia que simboliza 2 anos de namoro e este homem diz-me "sim, podemos fazer qualquer coisa..." que é como quem diz, olha, podemos ir ali ao pingo doce comprar uma caixa de cotonetes.
Ai nuno miguel....tu tens tanta sorte de tu e eu estarmos tesos neste momento....senao...
...o ditador???
eu nao quero ir ver um filme com o título "o ditador" num dia especial. tipo, o ditador vemos noutro dia qualquer.
Eu normalmente até sou dada a comemorações alternativas, mas não sei se é da influência de outros casais amigos, se é da lavagem cerebral dos filmes norte-americanos, mas desta vez gostava que pudéssemos ter uma comemoração de um dia especial...normal. O que implicaria gastar dinheiro num jantar num bom restaurante, em que iríamos os dois apipocados e cheirosos, e mais um tanto num hotel jeitoso (o Ritz, por exemplo).
Ou pelo menos, foi o que me passou pela cabeça neste momento. Mas agora já voltei ao normal. Acho eu.
1ª Nunca digas nunca. Não sabes o que o futuro nos reserva. Hoje somos maluquinhos um pelo outro e não vemos ninguém absolutamente mais perfeito para nós. Amanhã tu embeiças-te por uma sueca e eu embeiço-me por um argentino.
Ele - Está bem. Eu não digo nunca.
Eu - 2º Eu sei que tu sabes o que é que o dia 8 de Junho simboliza, por isso, pára lá de ignorar e sugere lá uma coisa gira para fazermos os dois, que ainda por cima, calha mesmo bem, a uma sexta.feira e depois do teu exame.
3ª quando é que me dás uma aliança e enfias uma no teu dedinho tb ? LOL (e mostrei-lhe pela webcam que bem que me ficava este anel com um lacinho que tenho no dedo)
Ele (ri-se ostensivamente e diz) - Mas sim, como as aulas acabam no dia 12 e essa é a minha ultima frequência, podemos fazer qualquer coisa.
dou-te uma aliança feita com flores
Eu (como gaja que sou, ignorei a parte da aliança com flores, que ainda estou para saber como é que ele faria isso, e foquei-me na parte com que vale a pena implicar) - "podemos fazer qualquer coisa"....tsc tsc
Ele - Sabes que eu sou péssimo para isto. Nestas coisas não me vem nada à cabeça.
Vamos ver o ditador.
Eu - o dia que simboliza 2 anos de namoro e este homem diz-me "sim, podemos fazer qualquer coisa..." que é como quem diz, olha, podemos ir ali ao pingo doce comprar uma caixa de cotonetes.
Ai nuno miguel....tu tens tanta sorte de tu e eu estarmos tesos neste momento....senao...
...o ditador???
eu nao quero ir ver um filme com o título "o ditador" num dia especial. tipo, o ditador vemos noutro dia qualquer.
Eu normalmente até sou dada a comemorações alternativas, mas não sei se é da influência de outros casais amigos, se é da lavagem cerebral dos filmes norte-americanos, mas desta vez gostava que pudéssemos ter uma comemoração de um dia especial...normal. O que implicaria gastar dinheiro num jantar num bom restaurante, em que iríamos os dois apipocados e cheirosos, e mais um tanto num hotel jeitoso (o Ritz, por exemplo).
Ou pelo menos, foi o que me passou pela cabeça neste momento. Mas agora já voltei ao normal. Acho eu.
quinta-feira, maio 10, 2012
A Vida é Bela
Posso ver este filme 50 vezes, pois serão 50 vezes que os meus canais lacrimais vão entrar em funcionamento.
O amor que este homem tem por esta mulher (que é real) e pelo filho (no filme) é soberbo.
E a banda sonora do Nicola Piovani (andei anos a pensar que era uma mulher) é igualmente maravilhosa.
Se tivesse que escolher um filme de eleição, seria este.
segunda-feira, maio 07, 2012
Considerações sobre o futuro
Como parece que encontrar trabalho na minha área se está a revelar uma missão impossível para os próximos tempos, eu ponho-me a pensar noutros projectos nos quais também gostaria de enveredar. Para além do projecto dos bolos decorados que já levo a cabo e que me dá muito trabalho, mas também muito gozo fazer, eu e o meu rapaz também sonhamos com outro projecto mais alargado.
Com o nosso bom gosto (modéstia à parte) e rigor, com a minha vontade para trabalhar na área da restauração e pastelaria e com o gosto que o meu rapaz tem em trabalhar na horta, já nos pusémos a imaginar um espaço onde conjugaríamos este nosso gosto pela boa comida e pelos bons ingredientes, produzidos por nós, pelo moderno e pelo tradicional, pelo nacional e pelo internacional.
Com o nosso bom gosto (modéstia à parte) e rigor, com a minha vontade para trabalhar na área da restauração e pastelaria e com o gosto que o meu rapaz tem em trabalhar na horta, já nos pusémos a imaginar um espaço onde conjugaríamos este nosso gosto pela boa comida e pelos bons ingredientes, produzidos por nós, pelo moderno e pelo tradicional, pelo nacional e pelo internacional.
Por outro lado, também já pensei que isto de trabalharmos os dois no mesmo sítio pode ser desastroso, por dois motivos: primeiro, porque tenho ideia de que misturar família com trabalho às vezes não dá grande resultado. Às páginas tantas, a nossa relação transforma-se num amor à estalada, em que já não queremos olhar para as fuças um do outro, porque precisamente estivemos todo o dia a olhar para as fuças um do outro.
Por outro lado, e creio que talvez este tenha mais peso, é a questão económica. Lembro-me do Herman José, que é quem é (falta de clientela não me parece que tenha sido um problema) dizer que abrir um restaurante era uma terrível decisão, que era só dores de cabeça (a propósito do seu Café Café, que com muita pena, nunca visitei). Ora abrir um espaço destes nesta altura do campeonato seria bastante ambicioso, para não dizer muito insensato. Se por acaso o nosso espaço fosse à falência, ía a família toda à falência, o que se tornaria ainda mais grave no caso de termos cachopos.
Por outro lado, e creio que talvez este tenha mais peso, é a questão económica. Lembro-me do Herman José, que é quem é (falta de clientela não me parece que tenha sido um problema) dizer que abrir um restaurante era uma terrível decisão, que era só dores de cabeça (a propósito do seu Café Café, que com muita pena, nunca visitei). Ora abrir um espaço destes nesta altura do campeonato seria bastante ambicioso, para não dizer muito insensato. Se por acaso o nosso espaço fosse à falência, ía a família toda à falência, o que se tornaria ainda mais grave no caso de termos cachopos.
Mas partindo do pressuposto que até correria bem, colocam-se outras questões, sobretudo do sítio onde implementaríamos este espaço. Não somos grandes amantes de cidades grandes, gostamos de paz e sossego, de vizinhança (creio que somos uns jovens atípicos). Por outro lado, o público-alvo ao qual destinaríamos este espaço parece não se enquadrar na óptica da maioria da população, ou pelo menos é essa a ideia que nos dá. Tomando como exemplo a população de Abrantes, parece que a malta é feliz batendo o record de número de supermercados por kilómetro quadrado e que uma pastelaria com música de kizomba como fundo é que é porreiro.
Nós queremos oferecer um produto para ser degustado, duma decoração para ser apreciada e de um conjunto de valores para ser respeitado (a transparência, a cortesia, o não desperdício de comida, por exemplo). Mas por outro lado também não queremos um espaço onde só vá a classe média alta, com figos enfiados no rabo.
Em termos de produtos, queremos oferecer um menu variado e saudável, na medida do possível, mas saboroso. Com sopas, saladas, tartes (de frutas essencialmente), gelados, bolos, sumos naturais. Mas feitos por nós (tudo caseiro) e diferente do que se vê na maioria dos espaços. E queremos ter um espaço dedicado à chocolateria artesanal e aos bolos decorados. Às tantas percebemos que provavelmente seriam precisos dois espaços para pôr tanta coisa.
Enfim, ainda é uma ideia muito embrionária, mas embora por esta descrição não pareça, seria um espaço que iria contrastar com muitos outros, e seria totalmente único numa cidade como Abrantes, por exemplo. A vida ficará encarregue de nos dizer se isto será ou projecto viável ou não.
Nós queremos oferecer um produto para ser degustado, duma decoração para ser apreciada e de um conjunto de valores para ser respeitado (a transparência, a cortesia, o não desperdício de comida, por exemplo). Mas por outro lado também não queremos um espaço onde só vá a classe média alta, com figos enfiados no rabo.
Em termos de produtos, queremos oferecer um menu variado e saudável, na medida do possível, mas saboroso. Com sopas, saladas, tartes (de frutas essencialmente), gelados, bolos, sumos naturais. Mas feitos por nós (tudo caseiro) e diferente do que se vê na maioria dos espaços. E queremos ter um espaço dedicado à chocolateria artesanal e aos bolos decorados. Às tantas percebemos que provavelmente seriam precisos dois espaços para pôr tanta coisa.
Enfim, ainda é uma ideia muito embrionária, mas embora por esta descrição não pareça, seria um espaço que iria contrastar com muitos outros, e seria totalmente único numa cidade como Abrantes, por exemplo. A vida ficará encarregue de nos dizer se isto será ou projecto viável ou não.
Regresso a casa, parte 3
Também tenho fotos da minha mãe e avó com o mesmo chapéu. |
Salada Caesar. Modéstia à parte, ficou ainda melhor do que a que se servia no restaurante onde trabalhei. |
domingo, maio 06, 2012
Regresso a casa, parte 2
Ontem para celebrar o regresso à boa comida, comi um entrecosto e arroz de feijão com coentros com um sentimento diferente, até fechei os olhos e comparei o sabor desta comida à comida da cantina da Disney...que como disse uma moça brasileira "a comida às vezes está um pouco menos merda, mas eles hoje se superaram" (nesse dia, deixei o prato quase cheio, com uma massa muito esquisita). Eu já sabia que a nossa gastronomia é maravilhosa, mas nada como privar do que é bom, para realmente perceber o valor que tem.
Depois, e novamente para celebrar o regresso a casa, fui com o meu moço para uma pensão na Rua da Prata, baratucha, como habitual, mas acolhedora, onde até tirei umas fotos da janela. E foi muito bom. Ele leu um pouco do seu livro do Stephen Hawking, eu li um pouco da Jane Austen, depois jogámos à sueca, à bisca e ao peixinho e acabámos a noite a fazer palavras cruzadas e a beber um cházinho de camomila.
Na manhã seguinte, ficámos a ver os bonecos da rtp2 (esta parte é verdade).
Acho que vou para Paris mais um mês só para poder ter estes reencontros.
Hoje ofereceram-me uma smartbox, com oferta de um jantar, dormida e pequeno-almoço em turismo mais ou menos rural. Estou fascinada a olhar para o livro, indecisa sobre qual o sítio mais interessante. Estou deserta que chegue o verão para poder aproveitar isto. É uma sorte poder ter tempo e algum dinheiro para poder fazer uma escapadela de vez em quando, coisa que infelizmente muitas pessoas não podem.
quinta-feira, maio 03, 2012
Último dia e regresso a casa
Ontem trabalhei até às 23h, fui beber um copo de despedida ao Bill e Bob's à meia noite e jantei com a Elisabete às 5 da manhã, depois de ter feito malas, arrumado o quarto e tratado de outras papeladas. Dormi três horas.
Hoje fui pela manhã ao parque, agora já sem ser castmember, o que dá muito mais trabalho para entrar, supostamente para ir tratar do dinheiro de uma caução, mas como também é habitual comigo, cheguei lá precisamente na hora do fecho. Reabria às 13h30 que era quando tinha autocarro para o aeroporto.
Assim sendo, uma vez que já lá estava, aproveitei para dar uma última volta pelo parque, comprar uns souvenirs de última hora (também típico) e quando ía a regressar pela main street, que é a zona do parque onde trabalhei, vieram-me as lágrimas aos olhos por uns segundos...depois disse adeus ao Walt's (o restaurante onde trabalhei) e allez-y.
Assim sendo, uma vez que já lá estava, aproveitei para dar uma última volta pelo parque, comprar uns souvenirs de última hora (também típico) e quando ía a regressar pela main street, que é a zona do parque onde trabalhei, vieram-me as lágrimas aos olhos por uns segundos...depois disse adeus ao Walt's (o restaurante onde trabalhei) e allez-y.
No aeroporto, para não variar, a mala tinha excesso de peso, 27 kilos, quando me eram permitidos no máximo 23kg. Por sorte, consegui trocar e por sorte o senhor deixou-me passar com 24 kilos. Na zona de segurança (o cansaço já não me permite lembrar como se chama aquela zona onde se passam as malas pelas máquinas de scan), chamaram-me duas vezes por causa da mochila (quando olhei para o ecrã, parecia um quadro abstracto). Primeiro por causa do computador, depois por causa da bateria (q estava na mala grande e eu esqueci-me q tinha posto na mala pequena), maneira que quando me disseram para abrir a mochila, era como se tivesse acabado de abrir a despensa de uma chocolateria. 70% da minha mala era constituída por chocolates, caramelos, biscoitos, rebuçados e chupa-chupas.
Chegada a Lisboa, fiquei a ajudar uma moça francesa para ela saber para onde ir para o seu hostel, quando dei por mim, já tinha saído e já tinha passado a zona das bagagens. Resultado: tive que levar uns papéis, voltar atrás e quando voltei tinha a mala com um autocolante a dizer "segurança".
E foi assim o dia de regresso, com vários imprevistos e parvoíces (como diriam os francius, "bêtises"), portanto, um dia não muito diferente dos meus outros dias.
P.S. Esqueci-me de dizer aquela parte em que, quandor abri a mala, estava tudo peganhoso e com manchas cor de rosa, graças à garrafa que comprei de grenadine e que se abriu. Foi só mais um pormenor habitual.
E foi assim o dia de regresso, com vários imprevistos e parvoíces (como diriam os francius, "bêtises"), portanto, um dia não muito diferente dos meus outros dias.
P.S. Esqueci-me de dizer aquela parte em que, quandor abri a mala, estava tudo peganhoso e com manchas cor de rosa, graças à garrafa que comprei de grenadine e que se abriu. Foi só mais um pormenor habitual.
O arranjinho que fiz para a minha segunda família.
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