Escrevi isto há uns dias mas depois não tive pachorra para continuar o texto...
«Pontos positivos destes dias (semana passada):
Os miúdos já me começam a aceitar melhor. Felizmente até está a correr bem tendo em conta que ainda só estiveram 5 dias comigo.
O único dos meninos (são 6 meninos e 2 meninas) que ainda estava mais custoso de me aceitar já me deixa pegá-lo ao colo e dar-lhe beijinhos. Acha um piadão ao som que eu faço quando me assoo e simulo uma tromba de um elefante e pede (em húngaro) para eu o levantar no ar para bater com a cabeça nos balões que estão suspensos numa rede no tecto.
O raio do puto tinha a mania de estar sempre a bater, por tudo e por nada, literalmente, apenas por eu ser uma presença estranha no contexto dele, ele lá achava que eu devia ser uma ameaça.
Agora sempre que ele se lembra de bater (há dois ou três que têm esse hábito, bater e beliscar), eu utilizo a estratégia do hi5. Resulta que é uma beleza.
Ontem o meu ponto alto foi quando dois deles disseram o meu nome ("Sió Cáróliná", sendo que "szia" em húngaro quer dizer olá), com uma ajudinha da Célia por trás, mas conta muito.
Acho fascinante que apesar de serem muito pequenitos, conseguem-me surpreender com a esperteza e com a facilidade com que dizem coisas em inglês (são uns excelentes papagaios).
Acho também fascinante como é que criaturas tão pequenas e ternurentas (sobretudo quando estão a dormir, eheheheh) produzem pivetes similares aos dos adultos. Xiça penico. É nestas alturas que dá imenso jeito ter o nariz entupido...»
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