segunda-feira, abril 01, 2013

A viagem

Bom, depois de ter feito uma data de coisas nos dias anteriores (incluindo um bolo de dois andares e 12 cupcakes decorados) para ter tudo o que era essencial preparado para viagem, lá fui eu apanhar o avião em Lisboa, não sem passar primeiro por uma mudança de hora, não ter dormido nada, ter ido às 5 da manhã para o Entroncamento para constatar que o comboio que eu ía apanhar para Lx estava atrasado uma hora (!!), ou seja, não se quiseram dar ao trabalho de actualizar a hora do comboio. Quando estiver disposta lá vou eu fazer mais uma reclamação à CP (às vezes dá-me ideia que existe um complô de maneira a tornar os transportes públicos tão inconvenientes que as pessoas prefiram o carro como primeira opção e que isto dá lucro a muita gente).
Numa noite de chuva, mesmo demasiada chuva, lá tiveram a minha mãe e o meu moço, todos a cair de sono ou com a pica do sono, que me levar para o aeroporto de Lisboa de carro. O meu coração ía um bocado apertado, porque os ía deixar (apenas em distância física) e porque também estava com medo que tivéssemos algum azar na estrada. Felizmente a minha mãe é boa condutora.
Apanhei o avião e passado pouco tempo estava a dormir (embora não fosse o sono dos anjos, mas foi o que se arranjou) e tive um sono mais ou menos seguido até acordar meio assustada quando o avião já estava a aterrar.
E chegada a Barcelona a palavra de ordem era cansaço, muito cansaço.


Mas como tinha que estar à espera cerca de 9 horas até ao avião que me iria levar a Cluj, não fiquei à seca no aeroporto, até porque infelizmente no de Barcelona há imensas cadeiras (no andar de baixo) mas todas elas têm bracinhos individuais, maneira que se torna complicado uma pessoa esticar-se ao comprido.
Peguei em mim e fui revisitar a cidade. Infelizmente aquele lindo mercado das frutas e legumes das Ramblas estava fechado, mas em compensação comprei umas sementes fora do comum para o meu rapaz que ele não encontra em Portugal e descobri também um outro lado de Barcelona que eu não conhecia (o lado não turístico), que não é o que se segue (achei que não valia a pena estar a fotografar prostitutas e outras cenas):



Sementes






Uma pastelaria muito bonita


Catedral. Enquanto que ao pé da catedral estavam dois tipos a tocarem músicas um bocado foleiras com uma mesa de som, nas ruas traseiras à catedral, do centro histórico, vêem-se músicos maravilhosos a tocar violoncelo, guitarra, violino, etc


Casa Battló

E ao lado da casa Battló, a estratégia das cordas agarradas ao pano e às malas de contra-facção e a constante vigilância para ver se é preciso zarpar depressa.
 E de volta ao aeroporto de Barcelona.


Depois de ter feito uma ginástica incrível com as malas de maneira a não pagar taxa extra por a minha mala de cabine ser maior do que o permitido (cada companhia aérea tem as suas regras e às vezes isso não ajuda nada), embarquei finalmente para Cluj, Roménia, até finalmente ser recebida por quatro pessoas (um dos filhos do responsável pela associação e três voluntárias) com uma cartolina de boas-vindas colorida e uma folha com o meu nome, escrito a lápis de cor. Foi muito porreiro. Sempre quis ter alguém à chegada do aeroporto com uma folha com o meu nome.
Pra já, tenho estado a confraternizar com o pessoal aqui (hoje foi um dia livre porque não houve miúdos), tenho estado a tentar recuperar de uma constipação entretanto concebida, fui às compras e dormi. E agora vou dormir mais, porque preciso mesmo de dormir, embora seja difícil com o nariz entupido, mas paciência.
Amanhã espero já estar recuperada para começar o trabalho com os miúdos.
La revedere. Até manhã.

1 comentário:

  1. Caroll querida, tenha uma maravilhosa experiência!!! Manda muitas notíciasss bjs

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