O vôo correu bem (eu peço sempre "Por favor não caias"), mas quando chegámos ao aeroporto de Orly, havia uma bagagem abandonada e tivémos que esperar mais meia hora para podermos finalmente ir para a Disney, uma vez que os polícias nos enxotaram da paragem de autocarro.
Depois disso, e depois de quarenta minutos num autocarro que parecia uma sauna, com o ar condicionado avariado e "pas de fenêtre", finalmente chegámos ao destino. Mas eis que só passadas cinco horas, entre muitos enganos e rodas de mala partidas (arrastar uma mala de 20 kilos sem rodas é praxe), é que chegámos finalmente à residência, depois de tratar da papelada noutro edifício.
Para terminar em beleza, fui ao supermercado e quando voltei, já não tinha autocarro. Assim sendo, o balanço do primeiro dia foi: levantar às 6h da manhã e deitar à 1h da manhã do dia seguinte. Completamente exausta.
Hoje e ontem já foi mais calminho. Foram dias de formação, conhecimento do espaço e convívio. O meu francês ainda continua um bocado enferrujado, mas daqui a uma semana já espero conseguir falar de forma tão imperceptível como a maioria dos franceses falam, estilo metralhadora.
Sei que vou trabalhar num restaurante chique (cuisine raffiné), todo alcatifado e com uma decoração mais clássica. Quanto à minha vestimenta, está situada entre o ridículo e o cómico (quando tiver vontade, tiro fotografias e partilho), como aliás, quase todas as outras, mas certamente que depois se tornará hábito.
Gosto disso. Quem cá está à mais tempo diz que é um pouco duro, mas que é "bien". Eu acho que realmente vai ser uma experiência única. Por enquanto, tudo é novo e fascinante.
Ainda não tirei fotografias de nada nem fui a Paris. Já combinei que na primeira folga (que deve ser quarta-feira) vamos lá dar um saltinho.
Isto tem sido tão intenso, que não consigo fazer para já a digestão. Só sei dizer que isto está tudo muito bem organizado (tem que estar) e bem pensado. Nada é por acaso. E que estou com aquela sensação de aperto no estômago e picada no nariz, que caracteriza os meus momentos de ansiedade positiva.
A tout a l'heure.
Gosto disso. Quem cá está à mais tempo diz que é um pouco duro, mas que é "bien". Eu acho que realmente vai ser uma experiência única. Por enquanto, tudo é novo e fascinante.
Ainda não tirei fotografias de nada nem fui a Paris. Já combinei que na primeira folga (que deve ser quarta-feira) vamos lá dar um saltinho.
Isto tem sido tão intenso, que não consigo fazer para já a digestão. Só sei dizer que isto está tudo muito bem organizado (tem que estar) e bem pensado. Nada é por acaso. E que estou com aquela sensação de aperto no estômago e picada no nariz, que caracteriza os meus momentos de ansiedade positiva.
A tout a l'heure.
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