Amanhã, às 18h30, na Reitoria da UL, vão passar este filme sobre as praxes académicas, seguido de debate.
Com muita pena minha, provavelmente não poderei ir, por causa da tese, mas tenho curiosidade de ver o filme, e estava danadinha de vontade para participar no debate.
Dizer que sou a favor de praxes, sim senhora, mas com limites, regras e bom senso!
Os disparates que vejo e oiço a acontecerem nas faculdades por este país fora são ultrajantes.
Desde humilhações, fazerem os caloiros andar no meio da merda ou beberem cocktails compostos com azeite, vinagre, comida de cão, ovos, mostarda, farinha e sabe-se lá o que mais, ou obrigarem-nos a estar de joelhos durante 3 horas no mesmo local, ou proibirem-nos de fazer determinadas coisas por terem feito uma coisa qualquer disparatada a que os "veteranos" chamam castigo.
Portanto, vamos lá a fazer praxes civilizadas, deixar-nos de rituais idiotas e hierarquias ainda mais idiotas (desde quando é que um veterano com 9 matrículas é superior aos outros? só se for na burrice).
Estabelecer regras tais como a obrigatoriedade de dizer ao caloiro que pode manifestar-se anti-praxe a qualquer momento e que isso não o prejudica em nada, ou que não é obrigado a beber se não quiser.
Estabelecer regras tais como a obrigatoriedade de dizer ao caloiro que pode manifestar-se anti-praxe a qualquer momento e que isso não o prejudica em nada, ou que não é obrigado a beber se não quiser.
Fazer das praxes um momento interessante e divertido de integração e convívio, com dinâmicas de grupo interessantes, que não humilhem ninguém.
Isso sim é o propósito das praxes, a meu ver.
E é em boa parte por causa da minha não concordância com este tipo de práticas que nunca comprei traje.
Ainda que a minha faculdade não tenha muitas razões de queixa nesta matéria, ainda assim, havia uma aresta ou outra a limar.
Portanto, vão vocês, os que fazem praxes e os que não fazem. Espero que haja diversidade no debate. E contributos interessantes.
Sem comentários:
Enviar um comentário