Eu e o Sandro, na gala dos prémios Do Something, este sábado. O púlpito e os microfones é só mesmo para a fotografia (ideias à Sandro :P). E, como sempre, o meu sorriso super descontraído em fotografias propositadas.
A associação do Sandro (Eco-Estilistas) levou 1000 euros para casa. O rapaz nem podia de nervos antes de anunciarem o vencedor da categoria. Quando disseram o nome vencedor, foi uma festarola. Faz lembrar aqueles raros tempos da escola em que a malta vai gritando e aplaudindo consoante os nomes dos participantes. Mas neste caso não se sentiu aquela rivalidade inter-grupo (que, no caso das escolas, eu até acho saudável, desde que moderada, lá está a importância do sentimento de comunidade), mas em todo o caso, aqui eram todos vencedores.
Adorei ver aqueles jovens empenhados, bem-dispostos, com ideias interessantes para mudar a sua comunidade. Fiquei mesmo contente de ver pessoas diferentes no mesmo espaço, com o mesmo objectivo (fazer qualquer coisa!), mas de tantas maneiras diferentes. Vá lá, desta vez não me deu para ficar toda sentimental, foi quase.
Gostava tanto que os jovens se dedicassem mais a estas causas, que participassem mais em associações, por vontade de fazer algo de útil, e não apenas para festas, para desviar dinheiro para o próprio, pelo status social ou pelo desejo de popularidade.
Mas curiosamente, estes jovens, ao que parece, representam uma minoria. Se assim for, pergunto-me, o que é que os restantes jovens andam a fazer? A perder horas intermináveis nos jogos no computador? A ocupar 90% do tempo com inutilidades? Eu contra mim falo, que apesar de sempre ter tentado ocupar o meu tempo de forma útil, e de ter sido voluntária durante 4 anos, em várias associações, em vários projectos, a verdade é que mesmo assim sobra muito tempo para ocupar, de forma positiva.
Felizmente, esta noite trouxe-me optimismo...espero que sensibilize mais jovens para agir em prol da sua comunidade. Não só apenas na caridadezinha, mas com projectos inovadores, interessantes, úteis a longo prazo!
Não é só cliché... o futuro somos mesmo nós. Porque acredito mesmo que temos o poder de mudar as coisas. Pelo menos, temos mais vontade. Parece que quando se chega a uma certa idade, lá se vai a iniciativa...portanto é melhor aproveitar agora!
E, usando aqui a ideia das teses da Cris e do Luís, falta também que os adultos dêem esse espaço aos jovens, formem parcerias. Já se viu que muitos são capazes, têm óptimas ideias e energia para dar e vender. Canalizem essa energia para acções positivas.
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