terça-feira, abril 12, 2011

E em relação ao FMI

Só me apetece dizer aquela expressão que a malta gosta muito de dizer..."Medo, muito medo". Nestas alturas, não gosto de citar partidos, porque neles não tenho muita fé, e porque não faço parte de nenhum, mas gostei de ouvir o Louçã a referir alternativas ao FMI. E antes dessas alternativas a recorrer a ajuda externa, um bom exemplo seria não ter gasto dinheiro desnecessário...como na javardice dos submarinos.
Eu sei muito pouco sobre isto, mas daquilo que oiço, vejo e leio, o FMI até agora não ajudou particularmente ninguém. Ora se os outros depois de terem recorrido a ele continuam na merda...porque raio haveremos de nós de ser diferentes? É que a bitola não está na nossa parte.
Deixo-vos com esta música do José Mário Branco (que parece avô ou pai do Jel), que alguns certamente já conhecem, e que fica à consciência de cada um. Não me sai da cabeça... o ritmo..."FMI, lairalairalairalairalairalai..."

1 comentário:

  1. não sei se os submarinos são exemplo de desperdício de dinheiro. eles fazem parte de uma estratégia. regra geral, as pessoas mostram-se muito avessas a este tipo de investimentos porque eles não dão frutos a curto prazo. se depende-se das pessoas, elas semeavam batatas de manhã e à tarde já as estariam a colher. como te digo, os submarinos fazem parte da estratégia para o mar. e regra geral, as estratégias planeiam o futuro, não presente. é esta uma das funções do Estado. ter visão estratégica, de futuro, mesmo que a sua situação financeira não seja das melhores. portugal já tem actualmente uma das maiores zonas económicas exclusivas do mundo. dentro em breve, se o nosso pedido de extensão da plataforma continental feito à onu for aceite como se acredita que será, passaremos a ser soberanos e não a exercer jurisdição sobre um território de 3,5 milhões de quilómetros quadrados que corresponde a cerca de 80% do actual território de toda a união europeia.como é que esperas que portugal exerça a soberania sobre esse território e se faça respeitar nele?como é que esperas que esse vasto território seja patrulhado? isto para não falar que segundo os peritos que estão encarregues de fazer o estudo da plataforma continental portuguesa afirmam com clareza que existem vários recursos ainda por explorar. da mesma forma que em 1885 na conferência de berlim se dividiu os continentes entre as potências coloniais europeias, está-se a dar agora lugar à divisão do mar entre as grandes potências. o mar é estratégico para nós. repara a nossa posição geoestratégica. de um ponto de vista, estamos na periferia da europa, mas se olharmos de outra forma, estamos bem no centro do atlântico, no local onde passam as maiores rotas marítimas. portugal tem de aproveitar essas vantagens a seu favor para se projectar a nivel internacional. é por não aproveitarmos as nossas vantagens que como hoje, estamos a ser tratados como ralé.além disso, sendo este território tão vasto, portugal não tem os meios navais para conseguir patrulhar tamanho espaço. neste sentido, os submarinos funcionam como um poderoso meio de dissuasão para qualquer actividade ilegal ou que viole a lei portuguesa dentro da região.os submarinos serão os nossos polícias.além disso, quem diz que cada submarino custou 500 milhões, está errado. o que custou 500 milhões foi um conjunto de coisas que inclui um submarino, todo o equipamento necessário para a operacionalidade do equipamento, toda a formação da tripulação e por ai fora. aliás, a indústria de moldes portuguesa que se situa na zona de leiria tem muito a agradecer à compra dos submarinos porque permitiu-lhes receber muitas encomendas e detêm agora um know how que muitas empresas em vários países não têm. lá está,mais uma vantagem para o país. ah, e depois, ainda vem o contrato de contrapartidas. o estado português tem direito a contrapartidas no mesmo valor do submarino. desculpa a seca.
    nuno

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