sexta-feira, abril 29, 2011
quinta-feira, abril 28, 2011
quarta-feira, abril 27, 2011
Casamento real
E nestas alturas de desconforto emocional nada como ter um casamento que nem é cá das nossas bandas, mas é altamente noticiado, de toda a forma. Eu cá gosto de papar estas coisas. Distrai-me cá dos meus problemas e da minha vida de plebeia. Cheira-me também que não sou a única a quem agrada estas historietas, que espero bem, não terminem em tragédia como no caso anterior. Não é pois de admirar que o passatempo preferido da malta seja falar da vida dos outros. Seja real, futebol, ou novelas. É uma distracção formidável! Arriscava-me a dizer, que é quase uma outra vida,temporária, uma vida vivida através de outrem, seja da vizinha, do clube, ou da personagem. Mas isto sou eu que gosto muito de inventar.
Crescer dói
É a minha conclusão de hoje. Depois de um dia mais ou menos stressante, termino em beleza a tentar separar uma bulha de adolescentes em fúria, que andavam à batatada e puxões de cabelo, já a arrojar pelo chão. Com o coração aos saltos, perguntava-me mentalmente "mas onde é que eu estava com a cabeça quando vim para esta área?" Eu não tenho jeito para lidar com esta malta. Então eu sempre evitei estas coisas quando andava na escola e agora venho meter-me na boca do lobo? Eu devo ser masé maluca.
Vou mas é demitir-me, fazer bolos e viver numa quinta, só com natureza e bicheza à volta. Só eu e os meus filmes e livros, os gatos, o cão, a vaca, os porcos, as galinhas, as cabras, a vaca e o cavalo. Pronto, acabou-se. Que isto de crescer custa muito. Viver em sociedade exige e não é pouco. Só me apetece dizer "Quero ir prá quinta!" (em vez da ilha).
terça-feira, abril 26, 2011
Fim de semana prolongado
Este fim de semana teve quatro dias. E no entanto, quase pareceu um fim de semana normal. O tempo passa a correr, principalmente quando se tem que fazer.
sexta-feira, abril 22, 2011
Sem véu na playboy
Cara Sila Sahin, estou contigo. Assim que vi a notícia os meus olhos brilharam de entusiasmo. Espero sinceramente que sejas um primeiro passo na alteração de comportamentos e tradições absurdas em relação às mulheres muçulmanas. Infelizmente, claro que estás a ser completamente ostracizada pelos teus, mas aguenta firme...estou mesmo feliz pela tua coragem.
Espero que muitas mais mulheres africanas que sofrem a excisão e outras questões também tenham a mesma visibilidade e relembrem a necessidade de falar sobre estes assuntos e trabalhar para alterá-los!
quinta-feira, abril 21, 2011
Negócios estrangeiros
É maravilhoso quando a música interventiva se junta a uma orquestra. É para lá de maravilhoso. Porque as orquestras normalmente são maravilhosas, a música interventiva, também costuma ser. As duas juntas é ouro sobre azul.
Há coisas fantásticas
Fui roubar à Cócó este magnífico link da magnum. É qualquer coisa de fascinante. Eu só pensava "estes gajos são mesmo espertos...um jogo interactivo de publicidade" É brutal. Demorei mais tempo em sair da parte em que a fulana saltava para cima dos músculos do mocinho.
Óculos de natação
Mas será possível que sempre que compro uns óculos de natação há sempre algum problema ? Ou uma das lentes deixa entrar água, ou embaciam. Seja marca cara ou marca branca. Que chatice. Eu até nem me ralo que pareça uma ET com os óculos e a touca, mas ao menos que não entre água.
E melhor ainda seria um destes, com rádio incorporado, ou mp3. Isso é que era tabaco.
E melhor ainda seria um destes, com rádio incorporado, ou mp3. Isso é que era tabaco.
O Ginásio só para o mulherio
Pois é, nunca pensei articular as seguintes frases "Vou para o ginásio", "Não posso, que tenho que ir para o ginásio às 18h" e "Fónix, tou feita num oito por causa do ginásio". Uma amiga minha perguntou-me se eu queria ir experimentar umas aulinhas sem compromisso, e eu, que acho que não se deve negar à partida uma ciência que não conhecemos, lá fui.
Assim que entrei no ginásio, ao meu lado esquerdo vi uma meia dúzia de gajas aos pulos em cima de uma espécie de trampolins. Eu julgava que os ginásios tinham um hall de entrada e que dentro de cada salinha é que havia actividades. Não. Há dois espaços comuns para fazer exercício. Um com as máquinas em círculo (aquilo a que elas chamam o circuito) e outra sala para as aulas.
Nesta altura já tentava não me rir de embaraço e pensar "mas o que é que eu estou aqui a fazer? Eu não me integro aqui." Quando entrei para a primeira aula, vejo uma fulana que parece sob o efeito de speeds assim que a música começa, proferindo uns YEAH'S bastante entusiasmados. "Bora lá meninas!!" "Então já estão cansadas?" "Yeah!!". E eu a tentar acompanhar o ritmo, com alguma dificuldade, e a rir-me ao mesmo tempo, a desejar que o tempo passe mais depressa para me pôr a andar dali para fora, pensando que aquilo era qualquer coisa surreal. Aqui um bando de macacas aos pulos.
Mas não, depois de suar bastante (que fixe) e fazer umas caras feias com alguns movimentos de partir o esqueleto, no fim pensei "epá, isto afinal até foi porreiro. Quando é que é a próxima??". Como diria o Pessoa, estranha-se, mas depois entranha-se. E agora ando aqui com uma pica de adrenalina para o desporto, que é coisa absolutamente extraordinária na minha vida. Esta semana fui duas vezes ao ginásio e uma à piscina. Acho que nunca na vida fiz desporto 3 vezes numa semana. E só não fui mais porque os músculos depois do primeiro dia doíam-me para caraças. Mas para a semana estou lá batida outra vez!! YEAH!!
terça-feira, abril 12, 2011
E agora de volta aos tempos do ciclo e da secundária...
...para falar um bocadinho da J.K. Rowling.
Estava o ex-primeiro ministro britânico Gordon Brown a dizer neste vídeo, que tinha estado na China, Índia e outros países e que todos os jovens que conheceu estiveram a ler os livros do Harry Potter. Congratulou-a por ela ter feito um trabalho sem igual em relação à literacia de muitas crianças. E que estava muito orgulhoso.
Pois é...eu acho que há muitas histórias bonitas em torno disto. A minha também foi uma delas. Até começar a ler o HP, só lia bandas desenhadas e livros de colecção da Disney (e e..).
Ainda li alguns Os Cinco e Uma Aventura, mas com algum esforço e pouco interesse (desculpe lá, sôdona ministra). Lia-os mais com o intuito de poder no fim dizer "ena pá, consegui ler um livro sem imagens até ao fim!" do que dizer "foi tão bom...onde é que está o próximo??".
A leitura não era propriamente o meu forte. Desde então, leio de tudo, exceptuando o Lobo Antunes, esse até agora não consegui mais do que 5 páginas. E o inglês...passei de aluna mediana a uma das melhores alunas. E fiquei tristíssima quando não pude mais ter inglês no 12º.
Enfim, a JK Rowling é uma fofa.
Censos e IRS I
Pronto, Censos já está. Falta a javardice do IRS.
Ainda bem que li as informações todas antes, facilitou-me o trabalho.
Ainda bem que li as informações todas antes, facilitou-me o trabalho.
Feira de Bolos e Tradições de S. Facundo
E assim se passou uma tarde bem passada numa feira organizada pela comunidade de S. Facundo, sendo a escola um dos membros de participação. Excelente.
Isto sim é porreiro, pá. E há muitas imagens que aqui não entram, porque há sempre adultos e crianças pelo meio, só quem lá está sabe como é uma boa festarola.
O bolito que eu fiz para a festa. |
Os Cant'Abrantes juntamente com alguns alunos da Escola de S. Facundo, a tocar em conjunto. |
E em relação ao FMI
Só me apetece dizer aquela expressão que a malta gosta muito de dizer..."Medo, muito medo". Nestas alturas, não gosto de citar partidos, porque neles não tenho muita fé, e porque não faço parte de nenhum, mas gostei de ouvir o Louçã a referir alternativas ao FMI. E antes dessas alternativas a recorrer a ajuda externa, um bom exemplo seria não ter gasto dinheiro desnecessário...como na javardice dos submarinos.
Eu sei muito pouco sobre isto, mas daquilo que oiço, vejo e leio, o FMI até agora não ajudou particularmente ninguém. Ora se os outros depois de terem recorrido a ele continuam na merda...porque raio haveremos de nós de ser diferentes? É que a bitola não está na nossa parte.
Deixo-vos com esta música do José Mário Branco (que parece avô ou pai do Jel), que alguns certamente já conhecem, e que fica à consciência de cada um. Não me sai da cabeça... o ritmo..."FMI, lairalairalairalairalairalai..."
Como dar banho a um gato
Depois do maravilhoso texto de como dar um comprimido a um gato, apresento aqui a minha versão de como dar um banho aos meus gatos.
1. Peguei na Lili que é muito querida e fofinha (mas que nunca tomou uma banhoca desde que para cá veio, porque a bicha era pequenina e queríamos-lhe dar umas boas-vindas) e enfiei-a na banheira com água quentinha a meio e até alguma espuminha para ela se divertir.
2. Comecei a pôr-lhe um champô (que não posso dizer que passou da validade senão vêem aí os defensores dos animais exagerados e caem-me em cima) e a esfregá-la suavemente.
3. Vai-se a ver, a bicha é pequena e fofinha, mas tem uma energia que eu vou-ta contar. Espetou as garras várias vezes na minha t-shirt e era vê-las cada vez mais perto do meu pescoço. Não sei se estão a ver a imagem de mim a tentar, de joelhos, à beira da banheira, afastar-me das unhacas dela e evitar que ela trepasse por mim acima.
4. Nesta fase uma pessoa ainda não se apercebe de que está ensopada até à cueca, porque o frenesim do momento é intenso.
5. Fui acalmando a bicha (já menos fedorenta) e dizendo "Vá lá Lili, só mais um bocadinho", "Ponto, ponto, não fiques chateada com a dona, tá bem Lili?" "A Lili é linda, pzé?" (tal como se fala para um bebé).
6. Mas o clímax deu-se quando tive que lhe passar com o chuveiro para tirar a espuma da orelhas, quando passei com a água pela cara dela, ficou tão danada que me mordeu (a primeira vez que a Lili morde), deixando comigo a pensar se ela ficar-me-ía a odiar eternamente.
7. Embrulhei-a numa toalha aquecida e a bicha ficou tão mole e tão quieta que eu pensei "tu queres ver que a gata me falece". Mas não, ainda estava era em choque coitadinha.
8. Escusado será dizer que nem tentei secá-la mais rápido com o secador, mesmo à velocidade mínima. Ofereci-lhe uns bocadinhos de secretos de porco do jantar, em jeito de compensação ,mas ela não quis saber daquilo para nada.
Felizmente, depois de seca (e de se lavar ela própria, claro), já ronronava novamente e não ficou com rancor da minha pessoa. Ainda levou ali um Frontlinezinho que é para ter o serviço completo.
Com o meu gato foi semelhante. A diferença é que não só me ensopou a mim, como também a casa de banho inteira, porque este já não é tão pequeno, e nem sempre é fofinho, pelo que, se ele ameaça chatear-se, chateia-se mesmo, e eu já tinha uma mordidela da outra, não queria mais, obrigadinha. No final, parecia uma galinha. Mas agora estão os dois limpos, cheirosinhos e em vias de ficar sem pulgas.
A bicheza é uma alegria!
Ah é verdade, e a Lili vai ter gatinhos! Já tínhamos a suspeita, mas agora parece mesmo que sim. Tem as tetinhas maiores e a barriguinha maior. Vou ser avó!! (nunca pensei dizer isto)
Djelem Djelem
Meus amigos, não foram à orquestra, pois deviam ter ido. Quem aceitou o convite (que pôde aceitar), gostou. E eu também. Mesmo bom pá.
E aqui não tem metade da piada. Ao vivo foi muitíssimo melhor.
Já agora, Djelem Djelem é o Hino Internacional Cigano.
Já agora, Djelem Djelem é o Hino Internacional Cigano.
sábado, abril 09, 2011
Coffee
Eu, portuguesa invulgar, não gosto do sabor do café. Mas este perfume é uma maravilha. Vinha aqui uma amostra num saco que eu surripiei à Lulu e agora tenho o quarto a cheirar a perfume de gajo.
Ausência
A minha ausência virtual tem-se devido a vários factores, um deles é este:
Tem sido muito interessante. Entrada gratuita. Hoje há orquestra.
terça-feira, abril 05, 2011
Política
Quanto mais leio, mais confusa fico. E quanto mais oiço o Cavaco, menos o quero ouvir (não percebo um cu do que o velho diz pá).
O pedófilo do café
Às vezes as pessoas ficam surpreendidas quando eu digo que conheço muito pouca gente na minha rua. Eu própria às vezes me questiono porque é que não me dou mais aqui com a malta...e após uns breves segundos vêm-me à cabeça uma série de memórias que me elucidam por completo esta pequena dúvida existencial.
O pedófilo do café é uma dessas personagens.
Aqui há uns anos atrás, devia ter eu os meus 16 anos, ía com uma amiga minha andar de bicicleta pela rua e programar qual seria a melhor maneira (isto é, a mais saborosa) de apanharmos uma piela as duas sentadas na paragem de autocarro. Não creio que alguma vez tenhamos apanhado uma verdadeira piela, que o orçamento não estava para essas ousadias, mas ainda nos divertimos com umas Sagres de limão que havia na altura.
Numa dessas noites de verão decidimos ir jogar às cartas com a malta que estava no café, incluindo o dono do café. Até aí tudo muito bem, era engraçado. Nada de alarmante.
Passados uns tempos, eis que a minha amiga cede em dar o meu número de telemóvel ao dono do café, aka, o pedófilo (tal como o apelidei e registei no contacto telefónico), sem a minha autorização e sem eu estar presente. Não a culpo, coitada, nem ela nem eu imaginávamos o que se iria passar a seguir.
O fulano idiota começa a mandar mensagens como "vem à janela burracho" (sim, borracho com "u", além de pedófilo, não sabe escrever), ou "passei agora por tua casa", toques, apitadelas de carro and so on...Contei isto aos meus colegas, mas curiosamente não contei à família. Já na altura achei que o gajo devia ser um cobardolas, só cantava de galo, e não faria nada. E, tanto quanto sei, os pedófilos são gajos espertos, fazem o disparate pela calada e com excelentes estratégias.
De qualquer modo, foi incomodativo, para não dizer nojento, estar-se a meter com uma miúda da minha idade. Hoje vi o tipo no Pingo Doce, das duas vezes que cruzei o olhar fiz um ar de repulsa e quando ele e a mulher passaram por mim, olhei para a mulher, a pensar se ela conhece a peça tem em casa.
Lembro-me de estar na secção dos iogurtes, com eles ao lado, e apetecer-me dizer alto e bom som para quem quisesse ouvir "Ah os pedófilos também gostam de iogurtes, é??" A frase não faria muito sentido, mas pelo menos deixava o gajo envergonhado em frente à mulher. Não o fiz. Não é o meu género. Ou talvez não tenha sido capaz.
Agora, esta história serve mesmo para quê ?
Serve para dizer que há por aí muita gente fdp. E que esta história ficou-se apenas pelas mensagens e pelos toques de telemóvel. Podia ter sido bastante diferente. Não seria nem a primeira nem a última vez que tal aconteceria, infelizmente.
E por isso, há que proteger as nossas crianças e adolescentes. Ficar atento aos sinais. E permitir e ajudar excelentes associações como a APPEPASC fazerem um bom trabalho no sentido de prevenir problemas, fortalecer os jovens, informá-los, proporcionar-lhes empowerment. Porque todos precisamos de estar bem informados, sentirmo-nos fortes e livres e termos um grupo de suporte, a quem devemos recorrer sempre que tenhamos dúvidas.
Vamos acabar com este crime! |
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