Bom, como eu tive uma consulta na baixa que terminou às 18.30...Fui lá dar um salto, já agora, para observar o aparato.
Pontos a reter deste dia:
1. Adorei a Fátima Campos Correia a referir-se ao "Pápamovil" (papamovil, playmobil, façam a analogia que vos aprouver...)
2. Não percebi quase nada do que o homem disse. Não percebia se ele falava em português italianado, italiano ou latim. Muito estranho, pergunto-me como é que aquela gente percebeu.
3. Para variar, teve graça estar no meio de uma multidão que não fosse só com malta da minha idade.
4. A música sacra transmite alguma tranquilidade, mas só isso (o jazz ou a música clássica têm o mesmo efeito, sem mensagens religiosas)
5.Os queridos jovens escuteiros, com nomes pomposos como "Francisco Brito e Castro" que andavam a fazer um peditório...o peditório era para quê exactamente? E, digo-vos, minha gente, aquilo era uma chuva de moedas p/ aqueles saquinhos. (Por momentos ainda pensei, bom, também tenho um lenço ao pescoço e sou uma rica pessoa, boa menina, não faço mal a ninguém e ainda uso a minha inteligência em prol da humanidade, se eu tivesse um saquinho a dizer «Peditório para a Carolina comprar uns sapatos como deve ser sem ser na loja dos chineses» o pessoal também colaborava?)
6. Quando aquilo estava quase a acabar e o pessoal começou com aquele ritual dos beijinhos e dos passou-bens, subitamente pensei "oh diabo, está na hora de zarpar" (foi na minha fuga que encontrei um amigo meu e o seu avô e lá fiquei mais um bocadinho...afinal acabei por dar um abraço a alguém, fui bueda católica).
7. O Movimento dos preservativos não teve impacto. Pelo menos, eu não dei por ele, e muito menos o Papa.
8. Também não percebi aquilo dos guarda-chuvas.
Ponto 9. O único factor positivo que tirei da vinda do Papa cá foi o facto de terem cortado a estrada que vai do Terreiro até Sta. Apolónia, ou seja, ficou sem carros. Foi um prazer andar aquele bocadinho, sem barulho, sem maus cheiros a escape e com espaço para uma pessoa andar! Prioridade ao peão.
(Imagem daqui)
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