sábado, dezembro 07, 2013

Wishlist



Uma grelha para bolos, preferencialmente rectangular, deste género (linhas cruzadas e não apenas paralelas), para arrefecer bolos e cobri-los.

Este suporte muito porreiro para a cama, que tanto dá para livro como para o portátil. A parte do lado e a gaveta são dispensáveis. O suporte tem é que ser bom o suficiente para aguentar o peso do portátil (coisa que os meus anteriores dois tabuleiros não foram capazes, porque não eram próprios para isso).

E este para quando se está sentado. A bolsa para o objecto também é dispensável.
Um aparte...Repare-se o quão úteis estes suportes são também para pessoas acamadas ou com mobilidade condicionada.

Para os mais generosos...
Também me dava jeito uma batedeira como deve ser. Esta é porreira porque até tem aquele rebordozito em cima. Gostava de ter uma batedeira com mais capacidade (para mais de 3 kilos de bolo), mais alta e com velocidades diferentes das varetas, desde a mais lenta (só mesmo para misturar) à mais rápida. A que tenho actualmente só conhece duas velocidades: rápida e mais rápida. Resultado: farinha e massa de bolo a voar por todo o lado, desperdício e mais trabalho manual.
Não faço ideia quanto um bicho destes custa. Acho que nunca procurei para não me assustar com os preços, mas pronto, fica a sugestão :)



Rolo polietileno 50 cms
Parece que até há uns acessíveis cá em Abrantes, mas nunca têm em stock.

Cortador de bolo vários níveis

Como fiz o favor de partir o cortador que tinha (que era mais simples, não era tão fixe como este), agora se for para investir nalgum, que seja neste. Não sei porquê, só vi redondos.


Rolos com padrões
Já tenho padrão cesta e com riscas mais simples. Gostava de ter um com padrões tipo espiral e mais floreados.



 Levantador de bolo
Há-de ter outro nome mas não sei muito bem qual.
Basicamente, serve para transferir o bolo de um sítio para outro. Quanto mais largo melhor. Evita muitos acidentes e imperfeições nos bolos.


Caixa transportadora de cupcakes. Não precisa ter dois andares.
Já há por aí umas, mas os preços ainda são altos.

Um (ou dois) tabuleiro com 35 centimetros de comprimento e 30 de largura. Tem que ser baixinho, sem relevos, para caberem mais bolachas por tabuleiro.


E uma almofadinha fixolas deste género. As minhas costas e pescoço agradecem.

quarta-feira, novembro 13, 2013

Criatividade, Competitividade



Hoje, não basta ser bom. Tens que ser absolutamente excepcional.
Tens que ser criativo e competitivo. Tens que ir buscar criatividade ao fundo do teu cérebro desesperado e oferecer o produto da tua criatividade a alguém que, com sorte, te responde.
Tens que ser competitivo. Tens que perceber que tal como tu, dezenas, centenas de outras criaturas viram a mesma oferta que tu, candidataram-se à mesma oferta que tu e, mal sabes tu, puseram logo os seus cordelinhos a mexer para aumentar as suas hipóteses de não passarem despercebidos e de ficarem no topo da pilha.
Hoje, tens que enfrentar todos os obstáculos, ultrapassar todas as barreiras, com um sorriso de orelha a orelha, feliz, satisfeito, porque assim o caminho foi ainda mais fantástico. Não podes de todo mostrar-te cansado, abatido, desanimado. Não...continuas à procura, mas feliz, confiante, porque sabes, com toda a certeza, que a tua oportunidade virá, portanto, se não deu nas últimas 983 vezes anteriores, irá dar no futuro, tu sabes que sim (e tens que pensar e dizer isto com um sorriso confiante, avassalador). É assim que funciona o Segredo.
Hoje, há todo um trabalho de pesquisa anterior a ser feito...Lês todos os artigos sobre como encontrar um emprego, quais os comportamentos a adoptar e não adoptar na entrevista (e só chegas à entrevista e fores confiante, positivo, competitivo e criativo), os 10 erros a evitar num CV, o porquê de o formato Europass não ser o melhor, o porquê do formato Europass ser o melhor, o colocar ou não fotografia, a tua carta de motivação, tem que ser pensada, com linguagem clara, sucinta, mas não em demasiada, deve expor muita coisa, mostrar tudo do que és capaz, mas sem cansar o leitor que só irá dedicar 2,5 segundos a lê-la na diagonal. Sentes-te temporariamente mais confiante porque já leste muito sobre o assunto, estás mais informado.
Hoje não podes desistir. Desistir é morrer aos poucos. Não podes parar, cada dia que não fazes algo é mais uma martelada na cabeça que faz com que te enterres mais na terra.
Hoje, fica-se confuso. Há que ter ousadia, mas não podemos roçar a arrogância, há que ser humilde, mas não ao ponto de o recrutador não se lembra de nós posteriormente.
Hoje, tu tens que oferecer um melhor produto que a tua competição, tens que ter preços competitivos, tens que estar de acordo com o que “o mercado quer”.
Hoje, não há nada garantido, não há ninguém que espere por ti, ninguém que te reserve a oportunidade.
Mas atenção, que hoje, há tantas oportunidades, caramba, que sortudo és, tantas oportunidades ao dispor. Se ainda não conseguiste, é porque não és empreendedor o suficiente. Porque se fores um verdadeiro empreendedor, irás triunfar.
Quem não empreende, não mama. Quem não empreende, não petisca. A solução para todos os problemas está aqui e ainda só alguns iluminados é que chegaram lá. Mas obviamente que o sol só brilha para os mais audazes, para os mais competitivos e criativos.
Hoje, se tu não aceitas as condições, és estúpido, porque há tantos outros de olhinhos a brilhar para aceitar as condições que tu rejeitas. E então questionas-te. E o questionar-te a ti próprio passa a ser o verbo mais utilizado no teu cérebro.
Hoje, pensas que, afinal de contas, há tantas outras criaturas a passar penúrias muito piores que a tua, que legitimidade tens tu afinal para te sentires desanimado?
Hoje, optaste por ir por outro caminho, porque o anterior não era o correto e pensas estar confiante disso. Amanhã, tomas outro caminho, porque afinal este sim era o melhor. Depois de amanhã, sentes-te na Floresta do País das Maravilhas, com muitas placas para vários sítios e nenhuma que te aponte o caminho certo.
Hoje tu tens que ser estupidamente criativo, prostitutamente competitivo.
É como no Jogo dos Tronos, ou ganhas (não importa como) ou morres.

sexta-feira, outubro 25, 2013

Hans Zimmer

Uma grande ode a este homem!!!

Ando farta de ouvir as músicas dele, que são basicamente o estado de nirvana através da música (a sério, para quê drogas se temos o Hans ?) e só agora me apercebi que são todas da mesma pessoa.

Ah...

Se algum dia me casar, o Hans está na banda sonora. Creio que o moço aprovará sem problemas.

E se algum dia ganhasse o euromilhões, mandava fazerem um concerto acústico e exclusivo. Só entrava quem eu quisesse...muahahaha. Nada de pipocas nem fungadelas a meio do concerto.
Um concerto com algumas músicas do Hans Zimmer, do John Williams, do Alexandre Desplat e por aí fora.
Isso sim iria ser um concerto e pêras!


segunda-feira, outubro 07, 2013

E cá está

Sector da hotelaria e restauração

A hotelaria e restauração é um dos sectores de crescimento mais rápido na Europa. Em 2005, mais de 7,8 milhões de pessoas estavam empregadas neste sector (Eurostat, 2005), que gerou mais de 338 mil milhões de euros (Eurofound, 2005). É constituído principalmente por restaurantes e bares que respondem por três quartos dos empregos do sector. Entre os demais empregadores do sector contam-se parques de campismo, pousadas de juventude e cantinas. A esmagadora maioria das empresas do sector são de pequena dimensão, empregando menos de 10 pessoas. As mulheres constituem um pouco mais de metade da mão-de-obra. (Eurofound 2005: 'Hotels and catering - policies, issues and the future' [Hotelaria e catering - políticas, questões e futuro])
Os empregos tendem a ser temporários, com horários irregulares, mal pagos e com poucas perspectivas de carreira. O sector emprega ainda uma elevada proporção de jovens.
As características do sector da hotelaria e restauração susceptíveis de ter um impacto negativo na saúde e segurança no trabalho são as seguintes:
  • cargas de trabalho pesadas
  • longos períodos de pé e posturas estáticas
  • contacto com clientes (por vezes difíceis)
  • forte incidência de trabalho nocturno e de fim-de-semana, que dificulta a conciliação entre a vida profissional e a vida privada dos trabalhadores
  • elevados níveis de stresse
  • trabalho monótono
  • assédio e mesmo violência por parte de clientes, colegas e patrões
  • discriminação contra mulheres e pessoas oriundas de outros países

Que parva que eu sou

Bem, uma vez ouvi uma amiga minha a falar sobre qualquer coisa relacionada com as hormonas que fazem com que uma mulher se esqueça das dores de parto que teve ao ter o primeiro filho e o cérebro fixa-se só na parte boa da coisa e vai daí, faz-se outro filho.
Creio que se passa algo semelhante entre mim e a área da restauração. Eu já estive em vários sítios, talvez não tantos que justifiquem saber muito sobre o assunto, mas talvez já fossem um bom indicador para saber como é por cá por Portugal. Tenho também a experiência da Disneyland para contrastar.
Pois bem, sabendo eu desde já que a coisa é cansativa e é preciso gostar mesmo da área, porque parece fácil mas não é, ainda assim, eu continuo a surpreender-me.
Turnos, horários repartidos e não repartidos, períodos de experiência e avaliação que podem ir até um mês, subsídios de alimentação que se dissipam quase por completo nos descontos, desrespeito pelas horas diárias estipuladas em acordo (e pela lei), zero fins de semana, uma única folga por semana e pedidos para trabalhar nas folgas, achando que é perfeitamente viável um trabalhador dez dias seguidos sem descanso, em período de experiência, sem nada escrito e a recibos verdes e ainda passar a mensagem de que se o trabalhador está cansado e não pode aceitar trabalhar na folga ou horas a mais (sem qualquer recompensa) é porque é calão. E que, para além deste trabalhador, há vários outros à experiência. Ganha o que se souber vender melhor a mais barato.
É fantástico como eu já aprendi isto tudo em apenas 3 dias.
Ah, esqueci-me de adicionar que isto tudo seria a troco de um salário de caca, claro. Caca não do género de absurdo, mas do género de uma pessoa aceitar porque fica ali no limite do aceitável.
Pois é, que parva que eu sou.
Foram cinco anos a estudar, a formar-me para a minha área. Se me incomoda trabalhar na área da restauração em vez de trabalhar na minha área? Um pouco, mas conseguir-me-ia adaptar. Mas assim não dá.
Que parva que eu sou, que parvos que somos, por nos deixarmos endrominar por um sistema tão podrezinho em que andamos a perder saúde para supostamente "ganhar a vida".
Como dizia o Dalai Lama e nunca será demais citar esta frase: "Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido."
Esta crise económica fez com que, directa e indirectamente, se atropelassem uma série de direitos anteriormente conquistados a muito custo e que demoraram muito tempo.
E ela tão cedo não me parece ter solução.


sexta-feira, outubro 04, 2013

Felicidade na quinta (Vale da Lousa)

Aqui há dias fomos visitar uma quinta onde uma amiga nossa se vai casar. E é nestas alturas que uma pessoa descobre autênticos tesouros naturais (e culturais) que desconhecia no próprio concelho. É também nestas alturas que eu penso que o meu bem-estar pouco terá a ver com ambientes urbanos mas mais com isto....



















Mais sobre esta quinta aqui.

quinta-feira, outubro 03, 2013

Se o mundo fosse honesto...

São inúmeras as vezes, que por razões de bem-estar, de cortesia, de simples preguiça para não ter que se chatear, uma pessoa opta por se fazer de parva, por fingir que não compreende, por não dar resposta ou por omitir certas informações.

Mas às vezes dá-me algum gozo fazer como nos filmes e imaginar que a situação seria exactamente ao contrário.
E assim seria um exemplo (fictício, a sério):

Situação comum:

Pessoa x - Olha, anteontem fui lá bater à tua porta mas ninguém atendeu.
Eu - Foste a que horas?
Pessoa x - Eram para aí umas dez da manhã.
Eu - Ah, pois, a essa hora devia tar a dormir e sabes que eu tenho sono pesado às vezes nem com o despertador do telemóvel aos berros eu acordo. Além disso, nessa noite dormi muito mal porque tive a fazer um trabalho.
Pessoa x - Ah, pronto, era só para te pedir um favor.
Eu - Percebo. Quando é assim liga primeiro que assim já fico de aviso e já ponho o despertador.

Situação honesta:

Pessoa x - Olha, anteontem fui lá bater à tua porta mas ninguém atendeu.
Eu - Foste a que horas?
Pessoa x - Eram para aí umas dez da manhã.
Eu - Fod&-s%, tão mas isso são horas que se bata à porta de alguém?
Pessoa x - Ah então tavas a dormir era?
Eu - Pois claro que estava.
Pessoa x - E não acordaste com o barulho da campainha?
Eu - Claro que acordei. Mas fui espreitar à janela, vi que eras tu, fingi que não estava ninguém em casa e voltei pra cama.
Pessoa x - ...

quinta-feira, setembro 12, 2013

Resistir

Sempre que ligo o telemóvel deparo-me com uma mensagem de entrada que coloquei há uns meses atrás que diz "Remar contra a maré é difícil mas enrijece" e sempre que a vejo isso remete-me ao motivo que me levou a colocá-la lá e penso "epá, tenho que pôr aqui outra".
Isto porque me apercebi de que isso nem sempre pode ser verdade. Ou será que pode? Na situação que me levou a pôr essa frase, eu estava convencida de que iria ganhar uma luta, ou pelo menos de que não a iria perder, porque estava do lado da razão (disso continuo confiante). E depois deste tempo que passou, por vezes fico francamente pessimista e tenho que conformar-me (contrariada) com a situação de assistir a injustiças e a um sistema podre, mas que por ser tão forte e ter o pão e o queijo na mão, não dá para cair na ilusão de que pode ser alterado. A ser alterado, é preciso um conjunto de circunstâncias muito especificas e raramente é o caso.
Creio talvez ter herdado uma questão genética que me permite dar bons conselhos a outros, encorajadores mas com as devidas cautelas que seriam muito bons comigo, mas quando estou eu perante decisões (de todos os dias), a emoção tolda-me o raciocínio e vejo a coisa muito mais negativa do que ela é, em vez de continuar a avançar em força. É como se por cada pedra que encontro pelo caminho, demorasse mais tempo a recuperar e tivesse sempre que parar para descansar. Quanto mais pedras, mais paragens e menor a velocidade. E quase me esqueço de olhar para cima e ver que para além das pedras, também tenho por vezes algumas sombras, uma brisa fresca e um destino no horizonte.
Mas eu teimo em fixar-me nas pedras e sou capaz de perder o meu tempo a fazer dissertações internas sobre as pedras. E isso não pode ser.
Portanto, vendo bem, talvez nem precise de alterar a frase. Talvez só precise de substituir a palavra "maré" pela palavra "pessimismo". Que é o que me anda a atrasar na viagem.

domingo, setembro 08, 2013

Férias


Olhó belo do pernil! Já dava um bom estufado. Muita xixa.
É daquelas fotos que uma pessoa tem que tirar e pôr na net. Fotos fotografando os próprios pés, numa situação que sugere relaxamento e lazer e, para mostrar que se é intelectual, com um livro com um mínimo de interesse. Estava a ver que nunca mais teria a minha oportunidade para fotografar os meus presuntos.
Esta foi tirada no meu quintal. Acho que nunca passei tanto tempo no meu quintal antes de o meu rapaz me ter colocado esta cama de rede debaixo do limoeiro. Está-se mesmo bem, pelo menos enquanto o sol não bate lá.
Com a sombra, os pés para cima e o cheirinho do limoeiro agradável (adoro limões!).
A única coisa que me estava a perturbar a paz era o facto de as formigas de cu vermelho empinado (aquelas putas velhacas que mordem) decidirem ter feito desta cama de rede uma ponte para as suas viagens. Mas eu decidi pulverizar as pontas das cordas com insecticida e foi vê-las todas desorientadas já a formarem grupos de discussão junto à zona pulverizada, não conseguindo atravessar.
Dona de Casa Desesperada 1 - Formigas de Cu empinado 0

O meu cão e as festas populares

É uma mistura que não combina muito bem.
Eu já não sou assim grande fã de festas populares. Talvez seja por fases.
Na fase da infância adorava-as porque andava a brincar com os meus primos a correr por entre as pessoas e a pedir aos nossos pais dinheiro para comprar coca-cola e sumo. Enquanto nós bebíamos sumo, os homens bebiam minis e eu sempre me questionei porque é que não via a namorada do Mickey em nenhuma bancada das festas. Lá deve ter chegado o dia em que me apercebi que uma mini era uma cerveja pequena e não a Minnie. Deve ter sido um dia triste.
Na fase da adolescência repudiava-as vivamente. Não é comum sequer ver-se adolescentes a dançar nestas festas. Não é fixe, é foleiro, é seca e é uma cena de cotas e de crianças. O que é giro é a malta ir para os mega festivais embebedar-se, pagar imenso dinheiro, andar aos encontrões, ir à casa de banho e tentar não tocar em lado nenhum por causa da javardeira circundante e ver uns gajos muitos fixes a tocar mas vê-los do tamanho de um amendoim ou, na possível hipótese de nem sequer os conseguir ver, ficar a olhar para dois ecrãs.
Na fase da pós-adolescência, voltei a achar graça às festarolas enquanto momento para aparvalhar e dançar uma música que embora fácil e repetitiva, eu revelei-me perita em pisar pés.
Este ano encaro-as como arroz doce. Como uma ou duas vezes por ano e fico satisfeita. Mais que isso e enjoa-me. Principalmente porque não há grande inovação no repertório de músicas de ano para ano e, pior um pouco, introduzem-se umas variantes que de música popular já nem têm nada e que são um incómodo para os meus ouvidos. Aquela do "dançando o kuduro" é um excelente exemplo. É preciso uma pessoa estar mesmo bem rodeada de amigos para tornar aquilo divertido.
Ah, mas a propósito do meu cão, dá-me então ideia que nestas alturas o bicho fica mais irrequieto e é também nestas alturas que a malta decide parar o carro aqui ao lado da minha casa com mais frequência. O motivo por vezes nem sei. Mas convencer o meu cão de que não é preciso ladrar que nem um desalmado só porque está um carro parado é o mesmo que pregar aos peixes (com a devida excepção do padreco).
Ando há dias para aprender a fazer uma fisga para ver se ele se cala quando decide ladrar às 4h da manhã. E se houver para aí algum protector/a de animais fanático/a pode acalmar a pipoca que ninguém aqui está a dizer que se vai atirar pedras ao bicho.
Bom, mas um dia destes, ou melhor, uma noite destas, o cão ladrava, ladrava, ladrava e durante uma meia hora não se calou. Eu assemelho um bocado os ladrares do meu cão aos choros de um bebé (embora eu não perceba muitos de bebés, mas já percebo um bocadinho mais do que há 5 meses atrás). À semelhança dos choros dos bebés que os pais sabem identificar como choro de fome, cólicas, chamada de atenção, whatever, eu também sei identificar os ladrares do meu cão, consoante a razão. 'Tou aqui tou a aparecer ao lado daquele senhor que é o encantador de cães, ehehehe.
Há o ladrar de comunicação com os cães vizinhos, há o ladrar para um coelho que aparece no meio do quintal, há o ladrar de satisfação quando vêm os donos (ah espera, este é o do vizinho) e há o ladrar de quando passa alguém por perto.
Num domingo de madrugada, já o sol a nascer e ninguém conseguia dormir porque o bicho não se calava. Tivémos que ir lá fora perceber afinal o que se passava até que finalmente percebemos a razão.
Estava um fulano, sentado no passeio, encostado ao muro da minha casa, com a cabeça baixa (e por isso só o conseguimos ver quando espreitámos acima do muro). Só lhe faltava o sombrero. A diferença é que esta "siesta" deve ter sido altamente patrocinada pelas tais "minis" que não são a namorada do Mickey, lá de cima da festa.
Virei-me para o meu rapaz e perguntei-lhe o que deveríamos fazer, se chamávamos alguém, se falávamos com o moço, enfim. Como nem eu nem ele tivémos grande vontade de acordar o fulano (gajos desconhecidos bêbados assustam-me), não fizemos nada e deixámos o fulano a dormir à mexicano. Fiquei ligeiramente preocupada não fosse o gajo entrar em coma alcoólico, mas sinceramente, nestas coisas também sou pouco condescendente. Quem apanha uma piela, tem que aguentar com ela (é a minha teoria).
Felizmente o mocinho lá deve ter acordado e foi para casa porque de manhã já lá não estava.
Fim de conto.

Sobre a beleza feminina

Eu não sabia que estas duas mocinhas, Emily and Zooey Deschanel, eram irmãs. Não haja dúvida que são as duas podres de giras. Mesmo mesmo bonitas. Dentro do pop, mas não tão artificial como as restantes. Conheço a mais velha da série Bones e a mais nova do "500 days of Summer".



Portanto, achei curioso que a mais nova, aparentemente sem ser uma questão que lhe pudesse causar grandes constrangimentos (a não ser que fosse uma espécie de patinha feia, que só mais tarde se transformou em cisne), tivesse escrito isto para a Vogue com 17 anos:
Eu, que tento ligar o menos possível a concepções de beleza altamente padronizadas, embora também tenha sido refém disso, subscrevo.

Interregno

Vou fingir que não se passou nada entre estas semanas em que nem me lembrei que até tinha blog.

Muitas fotos havia da Roménia para mostrar, mas já não me apetece colocá-las que demora tempo e deixa a página "pesada" e embora eu agora tenha começado a fazer flexões, para objectivo talvez posteriormente revelado, mesmo assim há que não abusar da carga.

Assim sendo, siga a marinha.

quinta-feira, agosto 08, 2013

Voltei, voltei

Voltei de láááá...ainda ontem estava na Roménia e agora já estou cá!
Não foi bem ontem, mas eu não desperdiço nenhuma oportunidade para exprimir este meu entretenimento pelas musiquetas de imigrante do Dino Meira <3 div="">
Basicamente, era só para dizer que, afinal, talvez reavive aqui o bicho. Durante este tempo todo não me sobrou tempo para actualizar isto apesar de ser essa a minha intenção inicial e já estava mesmo convencida que ía induzir o animal em coma. Porém, ao assentar novamente o rabo no sofá, ou melhor, na minha cadeira de jardim que está na cozinha (que é bastante confortável, por isso é que está aqui) e aproveitando o descanso destas férias, que ainda são uma incógnita até quando podem durar (poderão durar mais dois dias ou mais um punhado de meses, sabe-se lá), veio-me outra vez a inspiração. Curioso é que a minha inspiração é como as minhas férias, também não se sabe muito bem até quando durará, mas como eu até não desgosto totalmente destes novos inícios em aberto, não me incomoda.
Uma amiga minha (ou uma fulana que era minha amiga mas que não lhe ponho os olhos em cima há bastante tempo) dizia que preferia andar pela estrada e não pelos passeios, porque os passeios faziam-na sentir limitada. Eu sinto-me assim mas é com os números (datas, horas, minutos). Deve ser por isso que nunca tive grande queda para a matemática. Limita-me.

domingo, maio 19, 2013

Predeal, Sinaia e Brașov (continuação)

Predeal

Predeal

Predeal

Sinaia

Sinaia

Predeal

Predeal

Sinaia

Sinaia

Sinaia

Brașov

Brașov

Brașov



Brașov

Brașov

Brașov

Bran. A partir daqui só gamei as fotografias, não fui porque não tínhamos tempo.

Bran

Bran

O famoso castelo de inspiração para o Drácula.



Que quanto a mim não tem nada de assustador...


Fotos gamadas do Xavi, um voluntário catalão, a quem eu já agradeci porque estão muito bonitas.