Hoje foi dia de andar de bicicleta a fazer distribuição dos flyers e cartões...parece que vou ter que fazer mais umas dezenas, porque hoje dei todos. Além de travar conhecimentos com 3 vizinhos que não conhecia, deparei-me ali com umas brutas vivendas, que não tinha reparado noutros passeios de bicicleta. Uma delas até tinha colunas, estilo grego, e outra parecia um forno gigante, só feita a tijolo.
Claro que cerca de metade dessas brutas vivendas me pareceram casa de imigrantes, porque tinham a caixa de correio atafulhada e os estores, janelas e portões todos fechados. Muitas delas tinham alarme.
Outras tinham um duplo simbolismo. A casa em si com cores exuberantes, com vários pormenores. O jardim cheio de ervas secas compridas e tralhas.
Nenhuma delas tinha uma horta. Aliás, até mesmo os jardins eram pobres, frequentemente pequenos e descuidados.
Claro que cerca de metade dessas brutas vivendas me pareceram casa de imigrantes, porque tinham a caixa de correio atafulhada e os estores, janelas e portões todos fechados. Muitas delas tinham alarme.
Outras tinham um duplo simbolismo. A casa em si com cores exuberantes, com vários pormenores. O jardim cheio de ervas secas compridas e tralhas.
Nenhuma delas tinha uma horta. Aliás, até mesmo os jardins eram pobres, frequentemente pequenos e descuidados.
Parece que gostamos muito de casas grandes e sumptuosas, mas não damos grande importância ao cultivar da terra ou ao jardim. Eu contra mim própria poderia falar, que sempre associei à palavra horta imagens dos meus avós de cu para o ar, a apanhar batatas e a dar cabo das costas e a jardim associava a trabalheira que dá para cuidar dele. Mas tive a influência do meu rapaz (entre outras pessoas, mas sobretudo ele) que me fez ver a importância de uma horta (seja a nível económico, de qualidade dos alimentos ou mesmo de interacção com o meio) e de um jardim numa casa, que poderá não dar assim tanto trabalho se conhecermos alguns truques.
Pronto, e foi assim. Hoje distribui à classe média alta, que se calhar até nem me compram bolos nenhuns (se fossem espertos compravam, mas as pessoas nem sempre são espertas, eheheh) e amanhã vou distribuir a outras casas.
Pronto, e foi assim. Hoje distribui à classe média alta, que se calhar até nem me compram bolos nenhuns (se fossem espertos compravam, mas as pessoas nem sempre são espertas, eheheh) e amanhã vou distribuir a outras casas.
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