Não percebo muito do assunto. É por isso que namoro com um estudante de Relações Internacionais, para ver se fico a perceber mais. Mas pelo pouco que percebi até agora da ainda breve história, gosto da imagem...
bem, esta história do senhor Assange, pode parecer eticamente louvável, por denunciar aquilo que aparentemente se faz de errado na política internacional. mas este comportamento carece de um pouco mais de consistência. tudo isto assemelha-se mais a notícias de revista cor de rosa do que a um artigo digno dos jornais que publicaram estes artigos. repara que o pessoal anda mais preocupado em saber o que é que uns pensam dos outros, o que é que os americanos acham das festas e orgias que o senhor berlusconi faz ou do comportamento pouco transparente do senhor putin. é claro que há alguns documentos que parecem ter um ponto ou dois de interesse para o estudo da política internacional que se tem verificado nos últimos tempos. contudo, na hierarquia do secretismo, aqueles documentos estão numa escala média, média baixa. não são portanto a bomba atómica que as pessoas sempre esperam que venham correr com o sistema. aqueles documentos, na maioria, não passam de trabalho de rotina que as embaixadas fazem porque são obrigadas a reportar aos seus países a situação do país em que estão e quais as pessoas que ali se destacam. se eu trabalhasse numa embaixada provavelmente teria de fazer o mesmo. enquanto isso, as pessoas entretêm-se com os mexericos, porque afinal de contas é disso que a opinião pública gosta. quanto às relações externas entre estados, talvez seja necessário mais do que isto para pôr em causa os seus relacionamentos uma vez que todos fazem o mesmo, mesmo que digam que não.
bem, esta história do senhor Assange, pode parecer eticamente louvável, por denunciar aquilo que aparentemente se faz de errado na política internacional. mas este comportamento carece de um pouco mais de consistência. tudo isto assemelha-se mais a notícias de revista cor de rosa do que a um artigo digno dos jornais que publicaram estes artigos. repara que o pessoal anda mais preocupado em saber o que é que uns pensam dos outros, o que é que os americanos acham das festas e orgias que o senhor berlusconi faz ou do comportamento pouco transparente do senhor putin. é claro que há alguns documentos que parecem ter um ponto ou dois de interesse para o estudo da política internacional que se tem verificado nos últimos tempos. contudo, na hierarquia do secretismo, aqueles documentos estão numa escala média, média baixa. não são portanto a bomba atómica que as pessoas sempre esperam que venham correr com o sistema. aqueles documentos, na maioria, não passam de trabalho de rotina que as embaixadas fazem porque são obrigadas a reportar aos seus países a situação do país em que estão e quais as pessoas que ali se destacam. se eu trabalhasse numa embaixada provavelmente teria de fazer o mesmo. enquanto isso, as pessoas entretêm-se com os mexericos, porque afinal de contas é disso que a opinião pública gosta. quanto às relações externas entre estados, talvez seja necessário mais do que isto para pôr em causa os seus relacionamentos uma vez que todos fazem o mesmo, mesmo que digam que não.
ResponderEliminarnuno