- Levar o carro a arranjar, a chegar à conclusão (sem margem de dúvida) de que todos os mecânicos são uns roubalheiros-filhos-da-mãe. Gasta-se 20 euros para fazer um diagnóstico electrónico cujos problemas eles não conseguem resolver, para depois pagar outros 15 euros para outro diagnóstico electrónico, noutro mecânico, para resolver ele então os problemas. No fim, perceber que: o primeiro diagnóstico indicava 5 problemas, o segundo só indicava 2; o aparelho do primeiro mecânico que faz o diagnóstico não tira um relatório escrito, o segundo já tira (poupem-me!).
- Começar a usar cartão de crédito para comprar bilhetes de avião e hostels e passado um mês (que parece que já passou tanto tempo), ver 242 euros debitados da conta, sentir o ritmo cardíaco a acelerar drasticamente, porque me tinha esquecido que o débito não era a 100% (ou seja, não é debitado logo no mês seguinte na totalidade, mas dividido em parcelas)
- Ligar para a Caixa directa para me informar porque raio é que aparecem ali dois débitos de 5,65 dos quais não sei de onde vêm e passados 5 minutos a chamada ir abaixo porque, adivinhe-se, fiquei sem dinheiro no telemóvel.
- Carregar o telemóvel com 15 euros e passada uma semana e meia já só tenho uns cêntimos (e eu não sou agarrada ao telemóvel).
- Receber uma carta a dizer que tenho mais 110 euros a pagar de internet por excesso de tráfego (felizmente, esta foi resolvida, ufa!!)
- Começar a ver que se não começo a injectar capital na minha conta, a coisa vai ficar feia, porque o capital da conta dos meus pais vai pelo mesmo caminho da minha.
- Rezar para que aqueles últimos litros de gasolina do depósito durem só mais um boadinho, para não ter que atestar novamente.
E ao meu estado actual ainda não acrescem IMI's e outros tantos impostos e manutenções e revisões e colh...coisas.
E não nos deixemos enganar, este sistema está feito para gastar, gastar, gastar. E não é porque não haja alternativa...é porque as coisas estão feitas para assim o ser!
Ah, que bom ser adulta!
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