«Nos próximos anos vamos atravessar um período muito difícil na nossa terrinha. Quanto tempo será - é algo que também depende de si.
Nos tempos que correm, é muito provável que já lhe tenha passado pela cabeça que o seu rendimento mensal pode vir a ficar em perigo. Não queremos deprimi-la(o), mas, no mínimo, é bom que tenha a noção de que a crise vai inevitavelmente afetá-lo de alguma forma, se não afetou já.
Se até hoje o argumento ambiental ainda não o seduziu, convença-se de que ao optar por comprar produtos produzidos em Portugal estará a dar um contributo importante para ajudar o país a sair da crise, fomentando a produção nacional e o emprego, com óbvias repercussões positivas nas finanças do país e, reflexamente, no nível de vida de todos nós.
Por exemplo, ainda insiste em comprar fruta vinda do estrangeiro? Eu sei que há supermercados cheios de fruta vinda dos quatro cantos do planeta. Mas há muito sítio onde é possível comprar fruta portuguesa. Esqueça as mangas do Brasil, as bananas da América, as maçãs francesas, os quivis da Nova Zelândia ou da Itália ou as peras e os morangos espanhóis. Temos fruta absolutamente deliciosa em Portugal. O nosso leite é de muitíssima boa qualidade. Iogurtes, sumos, massas, arroz, peixe, carne, legumes, enlatados, bolachas, sabonetes, papel higiénico, roupa, até o café que bebemos… Pense bem antes de consumir produtos estrangeiros. Se é verdade que por vezes alguns deles são um pouco mais baratos, tenha consciência de que isso acabará por sair caro. Pense mais no retorno que está a garantir ao preferir antes o produto nacional.
Se tiver dúvidas, confira o código de barras: o código dos bens produzidos no nosso país começa quase sempre por 5 60. Mas para garantir que se trata mesmo de um produto nacional (e não de um produto importado ao qual foi adicionado o código de barras português) verifique sempre na informação do produto o local de fabrico ou de origem.
E não se esqueça: de cada vez que contribuir para a economia paralela estará a contribuir para afundar ainda mais o país. Mais tarde ou mais cedo, vai acabar por pagar – a doer – aquilo que julga ter poupado.
Espalhe. E espalhe outra vez. E volte a insistir. Por si e por todos nós. Não se esqueça: depende também de si. Todos os dias.»
Roubado daqui.
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