Eu estive lá, não a fazer barulho, mas a fazer massa e enquanto observadora, sobretudo, porque queixosa por enquanto ainda não sou. Mas porque conheço quem tenha motivos para se queixar. E porque antes de ser finalista de mestrado e arranjar um estágiozito já trabalhei noutros sítios e tenho uma pequena ideia do que se passa por aí que não se deveria passar. Adiante.
Muito se pode dizer sobre o assunto, mas eu não serei o melhor exemplo para o fazer. Simplifico. Gostei da animação (luta pode ser alegria de facto), da diversidade geracional, adorei o Sócrates trnasformado em Joker. Não gostei (e não gosto) de pequenos grupos auto-designados nacionalistas. Gostei de cartazes sarcásticos, irónicos, mas não ligo muito a protestos vulgares (Metam a dívida no cu, etc etc). Noutros contextos, entre amigos por exemplo, sim, asneirada com fartura, que ela serve mesmo para mostrar indignação. Numa manifestação, quanto a mim não, mas isso sou eu.
E em vez de se porem a cantar o hino e a dizer "Portugal, Portugal, Portugal", que ali para o caso não interessava muito, além de fomentar o espírito de comunidade que só temos nestas ocasiões e em jogos da selecção, podíamos utilizar mais, como alguns utilizaram, a música.
A minha favorita, que não ouvi, nem li sobre, é a célebre Liberdade de Sérgio Godinho. Passo a vida a cantarolar isto.
Para quem quiser saber mais, é bom ler, ler muito e em vários sítios. Começar por aqui, por exemplo.
Só bem informados estaremos aptos para falar e agir...bem.
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