Desde que deu aquele programa na RTP do "Sabe mais do que um miúdo de dez anos?" que me apercebi do quanto nós não sabemos e que deveríamos saber, porque supostamente já demos na escola.
Às vezes sinto uma certa vontade de voltar a ter aulas como quando tinha no 7º ano por exemplo. O 7º ano, a meu ver, é dos piores anos...porque estamos absolutamente insuportáveis, só respondemos ao ímpeto das nossas hormonas e odiamos tudo o que seja adulto. Pelo menos é a ideia que tenho. No 7º ano eu queria lá saber dos conteúdos que me davam na escola. É incrível a amnésia que eu tenho destes tempos. Do quanto é que nós nos lembramos destas idades?
Anyway, agora é que eu gostava de ter esse tipo de aulas, porque agora é que eu estava verdadeiramente interessada nisso. E agora podia dialogar com um professor/a sobre determinada questão e compará-la com a actualidade. Afinal de contas, raras eram as almas que de facto interessavam-se pela matéria. E embora eu tenha estado em boas turmas, a maior parte da malta empinava aquilo tudo para ter boa nota nos testes. Passado uma semana, não se lembravam de quase nada.
É provável que haja por aí noutras bandas deste mundo exemplos em como o sistema educativo talvez não funcione da mesma maneira que o nosso. Outras formas de motivar os cachopos talvez. Maneiras de eles perceberem como o conhecimento é importante na nossa vida. E enriquecedor. Por isso, fazendo aqui as contas por alto (eu que também nunca fui muito boa a matemática), destes 12 anos de ensino (nem estou a contar com os da faculdade), aquilo que retive deve corresponder a uma percentagem muito baixa mesmo.
Por isso, agora vou ser auto-didacta e hoje à noite vou ler o meu livro de Geografia do 7º ano.
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