Era para publicar coisas tão giras, mesmo boas pá. Mas em vez disso vou publicar cocós existenciais.
Como a escrita para mim por vezes é uma catarse e faz de conta que até estou a escrever isto só para mim, isto há momentos que não me correm lá muito bem. E o problema não é correrem de forma diferente da que eu esperava, é eu depois auto-espicaçar-me e pensar "mas oh minha idiota, com tanta gente com problemas tão mais graves do que os teus, estás fod... com o quê exactamente? Ganha juízo masé." Mas como alguém uma vez me disse... "os problemas dos outros até podem ser mais graves, mas os nossos são os nossos".
Deparei-me hoje com um ISPA triste, vazio, deserto. Tal como antes já o encontrei. Esta minha segunda casa em Lisboa, para não dizer primeira (sinto-me mais em casa aqui do que na casa de alverca), que quase sempre me é acolhedora, devido a tudo o que já cá passei de bom, mas que por vezes representa justamente o oposto. É como se todos os fantasmas de antes viessem ao de cima, não na forma de memórias concretas, mas de sentimentos vagos.
E aquelas pessoas que tanto estiveram presentes antes, estarem agora aqui ou do outro lado do oceano, seria quase idêntico.
Este último ano está a custar a arrancar como deve ser.
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