sexta-feira, outubro 25, 2013

Hans Zimmer

Uma grande ode a este homem!!!

Ando farta de ouvir as músicas dele, que são basicamente o estado de nirvana através da música (a sério, para quê drogas se temos o Hans ?) e só agora me apercebi que são todas da mesma pessoa.

Ah...

Se algum dia me casar, o Hans está na banda sonora. Creio que o moço aprovará sem problemas.

E se algum dia ganhasse o euromilhões, mandava fazerem um concerto acústico e exclusivo. Só entrava quem eu quisesse...muahahaha. Nada de pipocas nem fungadelas a meio do concerto.
Um concerto com algumas músicas do Hans Zimmer, do John Williams, do Alexandre Desplat e por aí fora.
Isso sim iria ser um concerto e pêras!


segunda-feira, outubro 07, 2013

E cá está

Sector da hotelaria e restauração

A hotelaria e restauração é um dos sectores de crescimento mais rápido na Europa. Em 2005, mais de 7,8 milhões de pessoas estavam empregadas neste sector (Eurostat, 2005), que gerou mais de 338 mil milhões de euros (Eurofound, 2005). É constituído principalmente por restaurantes e bares que respondem por três quartos dos empregos do sector. Entre os demais empregadores do sector contam-se parques de campismo, pousadas de juventude e cantinas. A esmagadora maioria das empresas do sector são de pequena dimensão, empregando menos de 10 pessoas. As mulheres constituem um pouco mais de metade da mão-de-obra. (Eurofound 2005: 'Hotels and catering - policies, issues and the future' [Hotelaria e catering - políticas, questões e futuro])
Os empregos tendem a ser temporários, com horários irregulares, mal pagos e com poucas perspectivas de carreira. O sector emprega ainda uma elevada proporção de jovens.
As características do sector da hotelaria e restauração susceptíveis de ter um impacto negativo na saúde e segurança no trabalho são as seguintes:
  • cargas de trabalho pesadas
  • longos períodos de pé e posturas estáticas
  • contacto com clientes (por vezes difíceis)
  • forte incidência de trabalho nocturno e de fim-de-semana, que dificulta a conciliação entre a vida profissional e a vida privada dos trabalhadores
  • elevados níveis de stresse
  • trabalho monótono
  • assédio e mesmo violência por parte de clientes, colegas e patrões
  • discriminação contra mulheres e pessoas oriundas de outros países

Que parva que eu sou

Bem, uma vez ouvi uma amiga minha a falar sobre qualquer coisa relacionada com as hormonas que fazem com que uma mulher se esqueça das dores de parto que teve ao ter o primeiro filho e o cérebro fixa-se só na parte boa da coisa e vai daí, faz-se outro filho.
Creio que se passa algo semelhante entre mim e a área da restauração. Eu já estive em vários sítios, talvez não tantos que justifiquem saber muito sobre o assunto, mas talvez já fossem um bom indicador para saber como é por cá por Portugal. Tenho também a experiência da Disneyland para contrastar.
Pois bem, sabendo eu desde já que a coisa é cansativa e é preciso gostar mesmo da área, porque parece fácil mas não é, ainda assim, eu continuo a surpreender-me.
Turnos, horários repartidos e não repartidos, períodos de experiência e avaliação que podem ir até um mês, subsídios de alimentação que se dissipam quase por completo nos descontos, desrespeito pelas horas diárias estipuladas em acordo (e pela lei), zero fins de semana, uma única folga por semana e pedidos para trabalhar nas folgas, achando que é perfeitamente viável um trabalhador dez dias seguidos sem descanso, em período de experiência, sem nada escrito e a recibos verdes e ainda passar a mensagem de que se o trabalhador está cansado e não pode aceitar trabalhar na folga ou horas a mais (sem qualquer recompensa) é porque é calão. E que, para além deste trabalhador, há vários outros à experiência. Ganha o que se souber vender melhor a mais barato.
É fantástico como eu já aprendi isto tudo em apenas 3 dias.
Ah, esqueci-me de adicionar que isto tudo seria a troco de um salário de caca, claro. Caca não do género de absurdo, mas do género de uma pessoa aceitar porque fica ali no limite do aceitável.
Pois é, que parva que eu sou.
Foram cinco anos a estudar, a formar-me para a minha área. Se me incomoda trabalhar na área da restauração em vez de trabalhar na minha área? Um pouco, mas conseguir-me-ia adaptar. Mas assim não dá.
Que parva que eu sou, que parvos que somos, por nos deixarmos endrominar por um sistema tão podrezinho em que andamos a perder saúde para supostamente "ganhar a vida".
Como dizia o Dalai Lama e nunca será demais citar esta frase: "Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido."
Esta crise económica fez com que, directa e indirectamente, se atropelassem uma série de direitos anteriormente conquistados a muito custo e que demoraram muito tempo.
E ela tão cedo não me parece ter solução.


sexta-feira, outubro 04, 2013

Felicidade na quinta (Vale da Lousa)

Aqui há dias fomos visitar uma quinta onde uma amiga nossa se vai casar. E é nestas alturas que uma pessoa descobre autênticos tesouros naturais (e culturais) que desconhecia no próprio concelho. É também nestas alturas que eu penso que o meu bem-estar pouco terá a ver com ambientes urbanos mas mais com isto....



















Mais sobre esta quinta aqui.

quinta-feira, outubro 03, 2013

Se o mundo fosse honesto...

São inúmeras as vezes, que por razões de bem-estar, de cortesia, de simples preguiça para não ter que se chatear, uma pessoa opta por se fazer de parva, por fingir que não compreende, por não dar resposta ou por omitir certas informações.

Mas às vezes dá-me algum gozo fazer como nos filmes e imaginar que a situação seria exactamente ao contrário.
E assim seria um exemplo (fictício, a sério):

Situação comum:

Pessoa x - Olha, anteontem fui lá bater à tua porta mas ninguém atendeu.
Eu - Foste a que horas?
Pessoa x - Eram para aí umas dez da manhã.
Eu - Ah, pois, a essa hora devia tar a dormir e sabes que eu tenho sono pesado às vezes nem com o despertador do telemóvel aos berros eu acordo. Além disso, nessa noite dormi muito mal porque tive a fazer um trabalho.
Pessoa x - Ah, pronto, era só para te pedir um favor.
Eu - Percebo. Quando é assim liga primeiro que assim já fico de aviso e já ponho o despertador.

Situação honesta:

Pessoa x - Olha, anteontem fui lá bater à tua porta mas ninguém atendeu.
Eu - Foste a que horas?
Pessoa x - Eram para aí umas dez da manhã.
Eu - Fod&-s%, tão mas isso são horas que se bata à porta de alguém?
Pessoa x - Ah então tavas a dormir era?
Eu - Pois claro que estava.
Pessoa x - E não acordaste com o barulho da campainha?
Eu - Claro que acordei. Mas fui espreitar à janela, vi que eras tu, fingi que não estava ninguém em casa e voltei pra cama.
Pessoa x - ...