Hoje passei o dia em Coruche. Coisas a saber sobre Coruche:
- Passa-se por sete pontes até chegar a Coruche
- Coruche tem muitas cegonhas e ninhos (há um eucalipto ao pé de uma das pontes que está tão carregado de ninhos de cegonhas que até está meio tombado)
- Tem a fábrica do arroz Cigala, tem fábricas de cortiça (incluindo a Amorim), tem produção de milho e azeitonas
- Tem uma exposição porreira a decorrer no Museu municipal (agora estão a mudá-la e vão ter uma nova em Agosto, talvez volte lá por essa altura)
- Tinha uma estação ferroviária mas que neste momento apenas faz transporte de mercadorias. Tem rede de expressos.
- Tem uma igreja (esta, com um miradouro para a vila, para o rio e para os campos de arroz e milho), cuja particularidade está na casinha ao lado que pedindo lá à senhora para nos abrir a porta, vemos uma sala cujas paredes estão repletas de fotografias de militares (e seus familiares) que estiveram na guerra do Ultramar e que deixaram ali as fotografias para pedirem a protecção à santa ou lá a quem era. Tem também uns artefactos tradicionais, umas pinturas do séc.XVIII e uns fatos antigos dos padres e de figuras religiosas.
- Tem muitas cabeças de gado (vaquinhas, ovelhas, cavalos, bois), uma alegria.
- Tem muita gente aficionada pela tauromaquia (epá, eu só peço que não espetem ferros nos toiros, custa muito? eu não vos chateio muito a breguilha com as largadas e com os forcados, se essa é a vossa fonte de divertimento principal, seja, mas tirem a parte do sadismo)
- Vendem túbaras (lá chamam-lhes "tubras") à beira da estrada, que no fundo são as tais trufas muito apreciadas e caras (ou talvez uma variante dessas), ainda estou para experimentar tal pitéu.
E pronto, é isto.
quarta-feira, março 27, 2013
Sintonia cinematográfica
Eu - Opá, apetece-me ver outra vez o filme do Batman, achas normal?
Ele - Acho.
Ele - Acho.
segunda-feira, março 25, 2013
Christian Bale
Eu sabia que conhecia este homem, mas não me lembrava de onde.
Era daqui:
Não me recordo de ter visto nenhum dos outros filmes em que ele participou (tirando a trilogia do Batman, que já vi duas vezes), mas lembro-me que também gostei muito deste, que é quase o oposto do Batman no que diz respeito à representação. Mas como ele neste filme estava esquelético, com péssimo aspecto e vai-se a ver (SPOILER alert!) e tinha atropelado uma mãe e uma criancinha, eu prefiro lembrá-lo assim...
Era daqui:
Não me recordo de ter visto nenhum dos outros filmes em que ele participou (tirando a trilogia do Batman, que já vi duas vezes), mas lembro-me que também gostei muito deste, que é quase o oposto do Batman no que diz respeito à representação. Mas como ele neste filme estava esquelético, com péssimo aspecto e vai-se a ver (SPOILER alert!) e tinha atropelado uma mãe e uma criancinha, eu prefiro lembrá-lo assim...
Muito melhor.
Em equipa que ganha não se mexe (pelo menos, nestes casos)
Eu dava uma boa profissional de avaliação de produtos comestíveis.
Só não me candidato a esta oferta porque acho demasiado bom para ser verdade, porque nos próximos meses vou estar ocupada e também porque apesar de gostar de cerveja (e por acaso até gosto da guinness) não me considero expert na matéria (se bem que com 1500 euros por mês, meus amigos, venham elas!! eu até comprava livros da especialidade se fosse preciso, mas nem tudo na vida é dinheiro).
Bom, vai daí e, quando não tenho muito que fazer ou quando quero fugir ao que tenho para fazer, faço umas reclamações ou sugestões sobre produtos.
Aqui há tempos, enviei uma reclamação para o continente em relação ao sorbet de limão da marca deles que tinha um sabor óptimo, não havia nenhum igual no mercado, era agradável, não era muito ácido, não tinha um sabor artificial e era uma maravilha comido à colher e em smoothies (sumo+gelado+fruta).
Bom, vai daí e, quando não tenho muito que fazer ou quando quero fugir ao que tenho para fazer, faço umas reclamações ou sugestões sobre produtos.
Aqui há tempos, enviei uma reclamação para o continente em relação ao sorbet de limão da marca deles que tinha um sabor óptimo, não havia nenhum igual no mercado, era agradável, não era muito ácido, não tinha um sabor artificial e era uma maravilha comido à colher e em smoothies (sumo+gelado+fruta).
Mas aqueles panascas decidiram alterar o sabor do produto, tornando-o uma versão muito rasca do calipo (sem o corante verde). Passados uns tempos lá me responderam, não me lembro ao certo dizendo o quê, mas sei que não assumiram grande responsabilidade no assunto ou que nem sequer tinham informação do sabor ter sido alterado. Os agradecimentos da praxe e o resto era palha. Pronto, ficámos assim.
Hoje quando passo pelas vitrinas congeladoras do continente faço um aceno triste e melancólico às embalagens de sorbet de limão que em tempos foram umas companhias agradáveis cá por casa.
Depois do sorbet de limão, acho que o meu próximo aceno melancólico vai passar a ser para as embalagens de chocapic duo, que eu também gostava mas agora decidiram alterar a receita e estragaram a coisa.
Se aquilo que se tem é bom e vende...para quê estar a alterar? Adicionar novos sabores no mercado, sim senhor, se eu estivesse nessa área investia nisso, para atrair mais consumidores, mas os clássicos são os clássicos, não se mudam.
sábado, março 23, 2013
Fui à Gronelândia e trouxe souvenirs (ou por outras palavras, "como tornar divertido tirar gelo do congelador e da arca")
Só do congelador (ainda faltava a arca...) |
O homem do gelo |
É a loucura.
Brrigadêrozzz
Ficaram assim um bocado acachapados mas paciência.
Já só restam 3. E estes foram os que sobraram para a fotografia depois dos brigadeiros-teste - aqueles que a cozinheira vai comendo para verificar se estão bons e lambendo os dedos como se não houvesse amanhã (uma vez que são para consumo interno).
Mas ainda não estou totalmente satisfeita. Para a próxima meto-lhes rum, altero o chocolate e faço com leite condensado normal (acho que o magro não faz o mesmo efeito) ou então faço os casadinhos, que também são uma delícia (doçaria brasileira).
sexta-feira, março 22, 2013
Taken
Mais um filme que também me deixou com o coração na boca.
E, a propósito do tema do filme, fica aqui também este depoimento.
E, a propósito do tema do filme, fica aqui também este depoimento.
quinta-feira, março 21, 2013
Zona de treino de caça
Hoje fui andar de bicicleta, aproveitando finalmente o bom tempo (começo a pensar duas vezes se quero mesmo ter a experiência de viver no Reino Unido, que isto do tempo chuvoso deixa mesmo uma pessoa deprimida) para ir ao supermercado.
A meio da viagem, decidi parar ao pé de um descampado cheio de silvas. Encostei a bicicleta a um poste de electricidade, saquei de uma tangerina para repôr os níveis de vitamina C, de acordo com a recomendação da minha médica de família que eu vejo de dois em dois anos (aproximadamente) e deleitei-me com a paisagem bravia, mas bonita.
E qual não foi o meu maior deleite quando vi três coelhinhos a saltitar pelo meio das balsas, com aqueles pompons brancos farfalhudos nos rabinhos, tão queridos. Quando se aperceberam da presença humana, voltaram a esconder-se nas tocas.
Terminado este momento nirvana eis que reparo numa placa que dizia "Zona de treino de caça" ou algo semelhante, junto ao descampado. Não era a típica tabuleta vermelha que dizia "Zona de Caça Associativa", não, era treino... e subitamente achei que aqueles pobres coelhinhos faziam parte afinal de uma experiência maquiavélica de treino de caçadores.
Quer dizer, ou bem que é zona de caça...ou não é. Qual é a diferença entre zona de caça e zona de treino de caça?
Bom, toda esta minha inquietação terá talvez que ver com uma desilusão pessoal mais ou menos recente com uma pessoa com curso de caçador (curiosamente gaja), que eu julgava ser uma pessoa impecável mas vai-se a ver e faz aos colegas o mesmo que faz aos coelhos - dá cabo deles! E não é por fome, que se fosse por fome uma pessoa até entendia...é mesmo por gula!
A meio da viagem, decidi parar ao pé de um descampado cheio de silvas. Encostei a bicicleta a um poste de electricidade, saquei de uma tangerina para repôr os níveis de vitamina C, de acordo com a recomendação da minha médica de família que eu vejo de dois em dois anos (aproximadamente) e deleitei-me com a paisagem bravia, mas bonita.
E qual não foi o meu maior deleite quando vi três coelhinhos a saltitar pelo meio das balsas, com aqueles pompons brancos farfalhudos nos rabinhos, tão queridos. Quando se aperceberam da presença humana, voltaram a esconder-se nas tocas.
Terminado este momento nirvana eis que reparo numa placa que dizia "Zona de treino de caça" ou algo semelhante, junto ao descampado. Não era a típica tabuleta vermelha que dizia "Zona de Caça Associativa", não, era treino... e subitamente achei que aqueles pobres coelhinhos faziam parte afinal de uma experiência maquiavélica de treino de caçadores.
Quer dizer, ou bem que é zona de caça...ou não é. Qual é a diferença entre zona de caça e zona de treino de caça?
Bom, toda esta minha inquietação terá talvez que ver com uma desilusão pessoal mais ou menos recente com uma pessoa com curso de caçador (curiosamente gaja), que eu julgava ser uma pessoa impecável mas vai-se a ver e faz aos colegas o mesmo que faz aos coelhos - dá cabo deles! E não é por fome, que se fosse por fome uma pessoa até entendia...é mesmo por gula!
WC feminino
Aquele momento em que eu estou a lavar as mãos e eis que, após ouvir um autoclismo a funcionar, sai uma moça ou mulher (quando não é mais do que uma) e se mira no espelho ostensivamente, mira-se, mira-se, mira-se, e eu miro-a a ela enquanto ela se continua a mirar no espelho, sem contudo deixar de se dirigir até à saída até finalmente abrir a porta e é então que eu digo entre-dentes (mas em alto e bom som na minha cabeça):
"ENTÃO E LAVAR AS MÃOS FOFA??"
Acredito que algo semelhante se passe nos wcs masculinos, mas como não tenho por hábito frequentá-los, falo só daquilo que tenho experiência (bastante experiência)
"ENTÃO E LAVAR AS MÃOS FOFA??"
Acredito que algo semelhante se passe nos wcs masculinos, mas como não tenho por hábito frequentá-los, falo só daquilo que tenho experiência (bastante experiência)
quarta-feira, março 20, 2013
Os homens no dia do pai
Não gosto muito dos dias de coisas. Não sei porquê, não acho piada. Nem dia do pai, nem dia da mulher, nem dia dos avós, nada disso. Embora reconheça que possam ter a sua importância, mas eu pessoalmente não me sinto inclinada a comemorá-los, porque justamente acho que são demasiado importantes para se lhes atribuir um único dia.
Vai daí e completamente não relacionado, ou quase, falo apenas no episódio que me aconteceu hoje.
Em vez de falar de pais, falo de homens. Ora como uma boa parte dos homens são pais, e felizmente pelo menos metade (eu gosto de ver a coisa pela positiva) são bons pais, hoje homenageio os homens. Sim, que isto de ser feminista não é, quanto a mim, dizer que as mulheres são melhores e que deveriam governar o mundo (livrem-nos disso!), da mesma maneira que não quero que sejam só os homens a governar o mundo (livrem-nos disso!). Ainda não entendi como é que uma boa parte do mundo ainda não percebeu que nós funcionamos muito melhor quando há equilíbrio (de género, de tudo!).
Bom, mas como esse assunto seria muito longo e metafísico e óptimo para esta altura da noite e para a minha birra do sono, não o vou abordar.
Mas há uma coisa que saliento nos homens que eu gosto bastante: estarem sempre prontos para ajudar.
Não que me aconteça com frequência, felizmente, mas ocasionalmente lá me ocorre ter um problema no carro, desta vez, decidi espetá-lo numa valeta de terra batida, ora o bicho nem andava para a frente, nem para trás, era ver o fumo a sair dos pneus e o carro a ir abaixo, ainda experimentei um ou dois truques, mas nada feito, nem sequer experimentei empurrar o carro destravado porque percebi que era inútil. Vai daí, quando estava a ligar para um amigo meu que tinha familiares e vizinhos na zona onde estava, parou um carro por perto e lá veio um homem, já a mirar a situação, pronto a perceber a resolução. Nestas situações, há que não ser parva e portanto, disse logo ao meu amigo onde estava e em poucos minutos, logo se soube quem era o senhor e que era bem conhecido do meu amigo, portanto, fiquei logo descansada.
Como este senhor sozinho não conseguiu empurrar o carro, chamou mais uma data de amigos (homens) e eu já estava a ver que se tinha que atar uma corda ao carro, mas afinal não, bastaram três homens e algum franzir de cara para empurrar o bicho e conseguir pô-lo a mexer.
Ora pensando bem, um grupo de três ou cinco mulheres vá, conseguiriam fazer o mesmo, mas dificilmente eu conseguiria mobilizar cinco mulheres em menos de cinco minutos para resolver tal aparato, bom, a não ser que houvessem mudanças culturais bastante significativas. Não se atribui à mulher este tipo de tarefa. Mas eu até me ofereci para empurrar o carro, a minha maior preocupação era só sujar o casaco branco, mas isso também se tirava, mas eles lá acharam que eu ficava melhor dentro do carro e fazer marcha-atrás.
Dei-lhes um passou-bem (à homem) muito sentido e os meus melhores agradecimentos.
Vai daí e completamente não relacionado, ou quase, falo apenas no episódio que me aconteceu hoje.
Em vez de falar de pais, falo de homens. Ora como uma boa parte dos homens são pais, e felizmente pelo menos metade (eu gosto de ver a coisa pela positiva) são bons pais, hoje homenageio os homens. Sim, que isto de ser feminista não é, quanto a mim, dizer que as mulheres são melhores e que deveriam governar o mundo (livrem-nos disso!), da mesma maneira que não quero que sejam só os homens a governar o mundo (livrem-nos disso!). Ainda não entendi como é que uma boa parte do mundo ainda não percebeu que nós funcionamos muito melhor quando há equilíbrio (de género, de tudo!).
Bom, mas como esse assunto seria muito longo e metafísico e óptimo para esta altura da noite e para a minha birra do sono, não o vou abordar.
Mas há uma coisa que saliento nos homens que eu gosto bastante: estarem sempre prontos para ajudar.
Não que me aconteça com frequência, felizmente, mas ocasionalmente lá me ocorre ter um problema no carro, desta vez, decidi espetá-lo numa valeta de terra batida, ora o bicho nem andava para a frente, nem para trás, era ver o fumo a sair dos pneus e o carro a ir abaixo, ainda experimentei um ou dois truques, mas nada feito, nem sequer experimentei empurrar o carro destravado porque percebi que era inútil. Vai daí, quando estava a ligar para um amigo meu que tinha familiares e vizinhos na zona onde estava, parou um carro por perto e lá veio um homem, já a mirar a situação, pronto a perceber a resolução. Nestas situações, há que não ser parva e portanto, disse logo ao meu amigo onde estava e em poucos minutos, logo se soube quem era o senhor e que era bem conhecido do meu amigo, portanto, fiquei logo descansada.
Como este senhor sozinho não conseguiu empurrar o carro, chamou mais uma data de amigos (homens) e eu já estava a ver que se tinha que atar uma corda ao carro, mas afinal não, bastaram três homens e algum franzir de cara para empurrar o bicho e conseguir pô-lo a mexer.
Ora pensando bem, um grupo de três ou cinco mulheres vá, conseguiriam fazer o mesmo, mas dificilmente eu conseguiria mobilizar cinco mulheres em menos de cinco minutos para resolver tal aparato, bom, a não ser que houvessem mudanças culturais bastante significativas. Não se atribui à mulher este tipo de tarefa. Mas eu até me ofereci para empurrar o carro, a minha maior preocupação era só sujar o casaco branco, mas isso também se tirava, mas eles lá acharam que eu ficava melhor dentro do carro e fazer marcha-atrás.
Dei-lhes um passou-bem (à homem) muito sentido e os meus melhores agradecimentos.
terça-feira, março 19, 2013
ai jasus
Cluj-Napoca, Roménia |
Vou fazer um SVE - Serviço Voluntário Europeu - para a Roménia durante quatro meses.
Porquê um SVE na Roménia? A melhor resposta para esta pergunta é outra pergunta: Porque não?
Obrigada cosmos por ter nascido (partindo do pressuposto que não existem reencarnações) num século onde os jovens possam ter estas experiências free of charge e por haver programas internacionais tão interessantes que promovem a partilha entre países. O meu grande Like para isto, é só o que eu tenho a dizer.
E agora só preciso de ovários (versão feminina para tomates) e optimismo.
Bom, ovários já eu os tenho, senão não me tinha metido nisto. Agora é só não desanimar e, como sempre se diz, aproveitar ao máximo!
Até lá ainda tenho umas contas para ajustar ou umas arestas para limar, umas cartas para mandar e talvez seja desta que eu coso as 10 peças de roupa que estão à minha espera no guarda-fato há semanas (senão mesmo meses).
Felizmente na noite anterior à partida tenho um jantar de uma grande amiga bem acompanhada por namorado e amigos para animar (não vou dormir nada nessa noite mas tudo bem!).
quarta-feira, março 06, 2013
terça-feira, março 05, 2013
Descoberta
Como diz o provérbio popular: Há males que vêm por bem.
E se talvez não me tivesse acontecido este mal eu não estaria agora num momento de completa fascinação, um momento Eureka, quase semelhante a quando estava a candidatar-me para trabalhar na Disney e quando recebi a notícia de que tinha sido seleccionada.
Eu tenho estes meus dois lados que felizmente parece que se conseguem mais ou menos complementar: o lado da fantasia e o lado da racionalização.
Se por um lado eu fico com o peito apertado, as pupilas dilatadas, um sorriso parvo na cara e a respiração ofegante quando me apercebo de que poderei estar a entrar numa nova aventura, por outro lado, também consigo ter os pés no chão para perceber que, quando embarcamos numa aventura, convém sabermos bem no que nos estamos a meter e ir preparados.
Se por um lado eu fico com o peito apertado, as pupilas dilatadas, um sorriso parvo na cara e a respiração ofegante quando me apercebo de que poderei estar a entrar numa nova aventura, por outro lado, também consigo ter os pés no chão para perceber que, quando embarcamos numa aventura, convém sabermos bem no que nos estamos a meter e ir preparados.
E se nos últimos dias tenho estado um bocado aborrecida e a deixar-me influenciar por todo este negativismo que percorre o país e os meios de comunicação, hoje estou revigorada!!
Precisava de saber que existem portas coloridas no meio das portas escuras que não se abrem. E parece que às vezes é preciso bater com o nariz em muitas das escuras para finalmente aparecer a que nos devia estar destinada de início.
Precisava de saber que existem portas coloridas no meio das portas escuras que não se abrem. E parece que às vezes é preciso bater com o nariz em muitas das escuras para finalmente aparecer a que nos devia estar destinada de início.
E esta metáfora das portas veio-me à cabeça por causa de uma memória de infância que tenho de umas cassetes da Alice no País das Maravilhas (não as mais conhecidas, uma versão alemã) em que a Alice se depara com uma data de portas e não sabe para a qual há-de ir. A imagem mais parecida que encontrei na net foi esta e é gira.
E também gostava muito de ler o livro.
segunda-feira, março 04, 2013
Feira da Ladra
Ando um bocado chateada. Mas como me dizia uma velhota, "quem está chateado, tem dois trabalhos: é chatear-se e 'deschatear-se'", e eu acho que é um lema muito interessante para levar na vida.
Embora haja de facto razões para estar se estar chateado, várias razões infelizmente, mas se formos a ver em termos de comparação, talvez não sejam assim razões tão importantes para nos tomar demasiado tempo precioso. Maneiras que poder-se-á utilizar um esquema (gosto muito de organogramas e esquemas) muito simples, como por exemplo este:
Embora haja de facto razões para estar se estar chateado, várias razões infelizmente, mas se formos a ver em termos de comparação, talvez não sejam assim razões tão importantes para nos tomar demasiado tempo precioso. Maneiras que poder-se-á utilizar um esquema (gosto muito de organogramas e esquemas) muito simples, como por exemplo este:
Vai daí e em vez de estar a pensar na morte da bezerra, que infelizmente é um síndrome pessoal que combato diariamente (ou pelo menos tento, quando não estou distraída), decidi fazer algo mais útil com a minha maravilhosa juventude. Fiz outras coisas, mas essas ainda estão em andamento. Saliento então o que fiz no passado sábado e que eu voltei a gostar de refazer:
Fui vender bolos para a Feira da Ladra, tal como fiz no ano passado. Já tenho uma encomenda para sexta-feira, maneira que mais não seja por isso, já valeu a pena.
E é sempre giro o ambiente de feira, desde que não haja grandes invejas e as pessoas falem umas com as outras. Uma velhota foi armar o estaminé de velharias atrás de mim e foi partir o côco a rir com a senhora. Uma verdadeira Relações Públicas, e pouco politicamente corrrecta.
Fiz um negócio com ela e troquei um dos objectos dela que ela andava a mostrar por uma fatia de bolo de chocolate com um morango. E o objecto era este:
E é sempre giro o ambiente de feira, desde que não haja grandes invejas e as pessoas falem umas com as outras. Uma velhota foi armar o estaminé de velharias atrás de mim e foi partir o côco a rir com a senhora. Uma verdadeira Relações Públicas, e pouco politicamente corrrecta.
Fiz um negócio com ela e troquei um dos objectos dela que ela andava a mostrar por uma fatia de bolo de chocolate com um morango. E o objecto era este:
Depois acabei por ficar com pena da velhota que pagou táxi e não teve grande sucesso nas vendas e como nós divertimo-nos tanto com ela e eu criei afecto pela senhora pus-lhe um euro à socapa na carteira, sempre dava para ajudar um bocadinho no táxi. E dissémos-lhe para ela vir na Feira Franca no final do mês e para trazer mais coisas e tigeladas de Rio de Moinhos, que isso as pessoas compravam.
E assim ficou combinado...até à próxima feira.
E assim ficou combinado...até à próxima feira.
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