Gosto do Natal da mesma maneira que gosto do dia de todos os santos. Não pelo cariz religioso, embora seja esse o seu motor, mas pela tradição cultural e social.
Gosto do convívio, das luzinhas, das velas, da mesa com comida e da troca de presentes. Só não gosto do Pai Natal (nunca lhe achei grande piada).
Comprei um livro com contos de Natal de vários países, incluindo os clássicos mais conhecidos, como o Quebra-Nozes e a Pequena Vendedora de Fósforos (triste e lindíssimo), mas também outros menos conhecidos, com capa dura e maravilhosas ilustrações. Um livro como deve ser, escolhido a dedo. Um livro que nos faz sonhar, imaginar, rir e chorar. Li-o todo aos idosos.
Gosto de investir tempo a fazer presentes personalizados para quem mais gosto. Gosto que, pelo menos uma vez no ano, nos lembremos que não é suposto sermos umas bestas uns para os outros. Infelizmente, muitos poucos de nós se lembram disto, mas deixai-me cá ficar com este laivo de esperança. Estive a ver um vídeo onde aparecia uma animação com todos os testes nucleares desde 1945 e pareceu-me que em janeiro praticamente não existiam testes. Talvez esteja relacionado ou talvez não tenha nada a ver.
O meu natal este ano foi um pouco melhor que o ano passado. Eis apenas uma pequena parte da decoração:
Cupcakes com a bela da nutella a fazer a decoração. Iniciais das pessoas com quem passei o natal e o azevinho num resto de massapan que ainda comprei em Paris. |
Haverá melhor decoração? |
Também tenho fotos de mim no meio de papel de embrulho com umas cuecas azuis enfiadas na cabeça, mas essa deixo à imaginação dos leitores.
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