terça-feira, fevereiro 28, 2012
Bicicleta
Começo a perceber os fascinados por bicicletas. Dão uma sensação de liberdade, que mais nenhum meio de transporte, nem mesmo os pés, proporciona.
Hoje utilizei-a como meio de transporte propriamente dito, normalmente uso-a para passear, e fiquei tão contente de ir aos correios e deixá-la ali, agarrada ao poste de sinalização, com uma corrente a cadeado (finalmente descobri o código!), tão bonita, tão quietinha, à espera que eu voltasse. E nem me incomodei com os condutores todos a olharem para mim nem com as apitadelas dos camionistas (quando é no verão, são insuportáveis). Isto parece muito foleiro, mas eu antes prefiro ser emocional com uma bicicleta, do que com um carro. Ao menos, é amiga do ambiente.
Hoje utilizei-a como meio de transporte propriamente dito, normalmente uso-a para passear, e fiquei tão contente de ir aos correios e deixá-la ali, agarrada ao poste de sinalização, com uma corrente a cadeado (finalmente descobri o código!), tão bonita, tão quietinha, à espera que eu voltasse. E nem me incomodei com os condutores todos a olharem para mim nem com as apitadelas dos camionistas (quando é no verão, são insuportáveis). Isto parece muito foleiro, mas eu antes prefiro ser emocional com uma bicicleta, do que com um carro. Ao menos, é amiga do ambiente.
Oh pra ela ton léinda! |
sábado, fevereiro 25, 2012
Assembleia Municipal
É um lugar onde:
- decorre um lambe-botas colectivo
- fala-se, fala-se, fala-se e não se diz nada (em alguns casos)
- vota-se sem a presença de todos os deputados
- os deputados saem a meio da assembleia para ir atender telemóveis, fumar cigarrinhos e ficar a conversar mesmo ao lado causando um barulho incómodo
- existem pessoas que mereciam levar fortes calduços de 5 em 5 segundos
- os jotinhas preparam-se para assumir o poleiro político daqui a uns anos (que também saem várias vezes da sala para atender telemóveis)
- decorre um lambe-botas colectivo
- fala-se, fala-se, fala-se e não se diz nada (em alguns casos)
- vota-se sem a presença de todos os deputados
- os deputados saem a meio da assembleia para ir atender telemóveis, fumar cigarrinhos e ficar a conversar mesmo ao lado causando um barulho incómodo
- existem pessoas que mereciam levar fortes calduços de 5 em 5 segundos
- os jotinhas preparam-se para assumir o poleiro político daqui a uns anos (que também saem várias vezes da sala para atender telemóveis)
sexta-feira, fevereiro 24, 2012
Adopção por casais homossexuais
Eu sei que este assunto causa torceres de nariz a algumas pessoas. Estava a ler esta notícia no Público e pensei que se fosse deputada, votaria a favor.
Já li um ou outro artigo que explica claramente que a uma criança educada por um casal homossexual não fica prejudicada comparando com uma criança educada por um casal heterossexual.
Existem muitas crianças a viver em instituições que precisam, mesmo, de uma família que as acolha. Do que tenho visto até agora e da minha experiência, as crianças que vivem em instituições ficam penalizadas, isto para não dizer aqui disparates, porque não domino a matéria. Mas da ideia que tenho, a partir dos casos que conheço, as crianças que crescem em instituições tendem a desenvolver problemas ao nível da auto-estima e de comportamento (entre outros).
Acho preferível, de longe, que estas crianças sejam educadas numa família, e quero lá saber se essa família é monoparental, heterossexual ou homossexual. Desde que a acarinhem, que a protejam, que a eduquem convenientemente, o resto não importa...e não importa porque não existe estudo nenhum (eu refiro aqui estudos, mas para mim bastava o bom senso) que refira que é prejudicial para as crianças serem educadas por casais homossexuais. É assim tão difícil perceber isto?
Esta é a minha opinião, muito sintetizada. Fica aqui a opinião do Ricardo Araújo Pereira (escrita em 2009, aqui) sobre o assunto, que é absolutamente deliciosa:
« Confesso que não sei se as pessoas nascem com essa característica ou se optam por adoptar o comportamento desviante que a Bíblia, aliás, condena - mas, na minha opinião, os canhotos não deveriam poder casar. Nem adoptar crianças. Um casal de pessoas, digamos, normais, acaricia a cabeça dos filhos como deve ser, da esquerda para a direita. Os canhotos acariciam da direita para a esquerda, o que pode ter efeitos perversos na estrutura emocional das crianças. Na verdade, sou contra a adopção por casais heterossexuais em geral, sejam ou não canhotos. Atenção: não tenho nada contra os heterossexuais. Tenho muitos amigos heterossexuais e eu próprio sou um. Mas não concordo que possam adoptar crianças. Em primeiro lugar, porque é contranatura. Quando olhamos para a natureza, não vemos casais de pardais ou de coelhos a adoptarem crias de outros. Pelo contrário, esforçam-se por colocar as suas crias fora do ninho ou da toca o mais rapidamente possível. Ou usam as suas próprias crias para produzir novas crias. Mas não adoptam. Provavelmente, porque sabem que é contranatura. Por outro lado, a adopção por casais heterossexuais pode condicionar a sexualidade das crianças. Todos os homossexuais que conheço são filhos de casais heterossexuais. A influência de heterossexuais tem, por isso, aspectos nefastos que merecem estudo cuidadoso. Por fim, há a questão do estigma social. Suponhamos que uma criança adoptada por um casal heterossexual é convidada para ir a casa de um colega adoptado por um casal de homens. Como é que o miúdo que foi adoptado por heterossexuais se vai sentir quando perceber que a casa do colega está muito mais bem decorada do que a dele?
Quanto ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, mais do que ser a favor de um referendo, sou a favor de vários. Creio que o casamento entre pessoas do mesmo sexo deve ser referendado caso a caso. O Fernando e o Mário querem casar? Pois promova-se uma grande discussão nacional sobre o assunto. A RTP que produza um Prós e Contras com cidadãos de vários quadrantes que se posicionem contra e a favor da união do Fernando e do Mário. Organizem-se debates entre o Mário e os antigos namorados do Fernando, para que o povo português possa ter a certeza de que o Fernando está a fazer a escolha certa. E depois, então sim, que Portugal vá às urnas decidir democraticamente se concede ao Mário a mão do Fernando em casamento. E assim para todos os matrimónios. Se o objectivo é metermo-nos na vida dos outros, façamo-lo com o brio que essa nobre tarefa merece.
Defendo, portanto, uma abordagem especialmente cautelosa desta questão. Sou muito sensível ao argumento segundo o qual, se permitirmos o casamento entre pessoas do mesmo sexo, teremos de legalizar também as uniões dos polígamos. E sou sensível porque, como é evidente, não posso negar que me vou apercebendo da grande movimentação social de reivindicação do direito dos polígamos ao casamento. Parece que já temos entre nós vários muçulmanos, grandes apreciadores da poligamia. E eu não tenho homossexuais na família, nem entre os meus amigos, mas polígamos, muçulmanos ou não, conheço umas boas dezenas. Se toda esta massa poligâmica desata a querer casar, receio que os notários fiquem com as falangetas em carne viva, de tanto redigirem contratos de união civil. Mas, felizmente, confio que os polígamos sejam, também eles, sensíveis à mais elementar lógica: a poligamia é uma relação entre uma pessoa e várias outras de sexo diferente. A reivindicarem a legalização das suas uniões, fá-lo-iam a propósito do casamento entre pessoas de sexo diferente, com o qual têm mais afinidades. A menos que se trate de poligamia entre pessoas do mesmo sexo. Mas, segundo o Presidente do Irão, parece que entre os muçulmanos não há disso.»
Já li um ou outro artigo que explica claramente que a uma criança educada por um casal homossexual não fica prejudicada comparando com uma criança educada por um casal heterossexual.
Existem muitas crianças a viver em instituições que precisam, mesmo, de uma família que as acolha. Do que tenho visto até agora e da minha experiência, as crianças que vivem em instituições ficam penalizadas, isto para não dizer aqui disparates, porque não domino a matéria. Mas da ideia que tenho, a partir dos casos que conheço, as crianças que crescem em instituições tendem a desenvolver problemas ao nível da auto-estima e de comportamento (entre outros).
Acho preferível, de longe, que estas crianças sejam educadas numa família, e quero lá saber se essa família é monoparental, heterossexual ou homossexual. Desde que a acarinhem, que a protejam, que a eduquem convenientemente, o resto não importa...e não importa porque não existe estudo nenhum (eu refiro aqui estudos, mas para mim bastava o bom senso) que refira que é prejudicial para as crianças serem educadas por casais homossexuais. É assim tão difícil perceber isto?
Esta é a minha opinião, muito sintetizada. Fica aqui a opinião do Ricardo Araújo Pereira (escrita em 2009, aqui) sobre o assunto, que é absolutamente deliciosa:
« Confesso que não sei se as pessoas nascem com essa característica ou se optam por adoptar o comportamento desviante que a Bíblia, aliás, condena - mas, na minha opinião, os canhotos não deveriam poder casar. Nem adoptar crianças. Um casal de pessoas, digamos, normais, acaricia a cabeça dos filhos como deve ser, da esquerda para a direita. Os canhotos acariciam da direita para a esquerda, o que pode ter efeitos perversos na estrutura emocional das crianças. Na verdade, sou contra a adopção por casais heterossexuais em geral, sejam ou não canhotos. Atenção: não tenho nada contra os heterossexuais. Tenho muitos amigos heterossexuais e eu próprio sou um. Mas não concordo que possam adoptar crianças. Em primeiro lugar, porque é contranatura. Quando olhamos para a natureza, não vemos casais de pardais ou de coelhos a adoptarem crias de outros. Pelo contrário, esforçam-se por colocar as suas crias fora do ninho ou da toca o mais rapidamente possível. Ou usam as suas próprias crias para produzir novas crias. Mas não adoptam. Provavelmente, porque sabem que é contranatura. Por outro lado, a adopção por casais heterossexuais pode condicionar a sexualidade das crianças. Todos os homossexuais que conheço são filhos de casais heterossexuais. A influência de heterossexuais tem, por isso, aspectos nefastos que merecem estudo cuidadoso. Por fim, há a questão do estigma social. Suponhamos que uma criança adoptada por um casal heterossexual é convidada para ir a casa de um colega adoptado por um casal de homens. Como é que o miúdo que foi adoptado por heterossexuais se vai sentir quando perceber que a casa do colega está muito mais bem decorada do que a dele?
Quanto ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, mais do que ser a favor de um referendo, sou a favor de vários. Creio que o casamento entre pessoas do mesmo sexo deve ser referendado caso a caso. O Fernando e o Mário querem casar? Pois promova-se uma grande discussão nacional sobre o assunto. A RTP que produza um Prós e Contras com cidadãos de vários quadrantes que se posicionem contra e a favor da união do Fernando e do Mário. Organizem-se debates entre o Mário e os antigos namorados do Fernando, para que o povo português possa ter a certeza de que o Fernando está a fazer a escolha certa. E depois, então sim, que Portugal vá às urnas decidir democraticamente se concede ao Mário a mão do Fernando em casamento. E assim para todos os matrimónios. Se o objectivo é metermo-nos na vida dos outros, façamo-lo com o brio que essa nobre tarefa merece.
Defendo, portanto, uma abordagem especialmente cautelosa desta questão. Sou muito sensível ao argumento segundo o qual, se permitirmos o casamento entre pessoas do mesmo sexo, teremos de legalizar também as uniões dos polígamos. E sou sensível porque, como é evidente, não posso negar que me vou apercebendo da grande movimentação social de reivindicação do direito dos polígamos ao casamento. Parece que já temos entre nós vários muçulmanos, grandes apreciadores da poligamia. E eu não tenho homossexuais na família, nem entre os meus amigos, mas polígamos, muçulmanos ou não, conheço umas boas dezenas. Se toda esta massa poligâmica desata a querer casar, receio que os notários fiquem com as falangetas em carne viva, de tanto redigirem contratos de união civil. Mas, felizmente, confio que os polígamos sejam, também eles, sensíveis à mais elementar lógica: a poligamia é uma relação entre uma pessoa e várias outras de sexo diferente. A reivindicarem a legalização das suas uniões, fá-lo-iam a propósito do casamento entre pessoas de sexo diferente, com o qual têm mais afinidades. A menos que se trate de poligamia entre pessoas do mesmo sexo. Mas, segundo o Presidente do Irão, parece que entre os muçulmanos não há disso.»
quinta-feira, fevereiro 23, 2012
AS ESCOLAS
A pedido do presidente da Junta da Freguesia de S. Facundo, estou a escrever uma folha com uma síntese da investigação que tenho feito sobre as diferenças entre escolas grandes e pequenas para as pessoas que fazem parte da escola e comunidade, para amanhã levarmos à assembleia municipal.
A escola de S. Facundo teve no ano passado 26 alunos. Estes alunos vão ser transferidos para o centro escolar da Bemposta, juntamente com uma catrefada de outros miúdos. Vão sair de uma escola onde existe carinho, conforto, segurança, liberdade, participação, proximidade entre as pessoas e com a comunidade para irem para uma escola mais longe, onde muito dificilmente haverá tudo isto.
Os estudos indicam que as escolas pequenas estão em significativa vantagem quando comparadas com escolas grandes e no entanto as decisões tomadas pelos nossos governos contrariam completamente estes estudos e os exemplos lá de fora.
Nos Estados Unidos e noutros países da Europa já se tomaram estas decisões anteriormente, e o resultado foi mau. O resultado foi mau! Mais violência, menos rendimento escolar (escolas onde menos de 40% dos alunos tinham rendimento escolar), mais absentismo escolar. E nós estamos a fazer exactamente a mesma borrada. A Finlândia, que se destaca pelos bons resultados escolares, aposta nas escolas pequenas. Outros países transformaram mega-escolas em pequenas escolas dentro da escola ("school-within-a-school"), de modo a diminuir os efeitos negativos que estas escolas grandes têm para as pessoas.
Já nem falo da maravilha de novas contruções escolares que se têm feito. Algumas parecem hospitais psiquiátricos, pintadas a branco e cinzento, desprovidas de identidade, em que não se pode afixar nada num prazo de cinco anos.
Isto sou eu, que acredito que as escolas são feitas para desenvolver cidadãos e não apenas mão-de-obra. Também acredito que as escolas devem ser ambientes seguros, promotores de liberdade com responsabilidade, de determinação, de enriquecimento intelectual, de humanidade, de proximidade e respeito para com o outro. Também acredito que o encerramento das escolas (e de outros serviços essenciais) promove ainda mais a desertificação do interior.
E tenho muito medo dos efeitos negativos que estas escolas vão ter daqui a uns anos. E vou fazer os possíveis para transmitir estas ideias, que não vêm só da minha cabeça, às pessoas que ainda não perceberam isto.
E é isto. Estou fula.
A escola de S. Facundo teve no ano passado 26 alunos. Estes alunos vão ser transferidos para o centro escolar da Bemposta, juntamente com uma catrefada de outros miúdos. Vão sair de uma escola onde existe carinho, conforto, segurança, liberdade, participação, proximidade entre as pessoas e com a comunidade para irem para uma escola mais longe, onde muito dificilmente haverá tudo isto.
Os estudos indicam que as escolas pequenas estão em significativa vantagem quando comparadas com escolas grandes e no entanto as decisões tomadas pelos nossos governos contrariam completamente estes estudos e os exemplos lá de fora.
Nos Estados Unidos e noutros países da Europa já se tomaram estas decisões anteriormente, e o resultado foi mau. O resultado foi mau! Mais violência, menos rendimento escolar (escolas onde menos de 40% dos alunos tinham rendimento escolar), mais absentismo escolar. E nós estamos a fazer exactamente a mesma borrada. A Finlândia, que se destaca pelos bons resultados escolares, aposta nas escolas pequenas. Outros países transformaram mega-escolas em pequenas escolas dentro da escola ("school-within-a-school"), de modo a diminuir os efeitos negativos que estas escolas grandes têm para as pessoas.
Já nem falo da maravilha de novas contruções escolares que se têm feito. Algumas parecem hospitais psiquiátricos, pintadas a branco e cinzento, desprovidas de identidade, em que não se pode afixar nada num prazo de cinco anos.
Isto sou eu, que acredito que as escolas são feitas para desenvolver cidadãos e não apenas mão-de-obra. Também acredito que as escolas devem ser ambientes seguros, promotores de liberdade com responsabilidade, de determinação, de enriquecimento intelectual, de humanidade, de proximidade e respeito para com o outro. Também acredito que o encerramento das escolas (e de outros serviços essenciais) promove ainda mais a desertificação do interior.
E tenho muito medo dos efeitos negativos que estas escolas vão ter daqui a uns anos. E vou fazer os possíveis para transmitir estas ideias, que não vêm só da minha cabeça, às pessoas que ainda não perceberam isto.
E é isto. Estou fula.
quarta-feira, fevereiro 22, 2012
In e Out da semana
In
Heloísa Apolónia
(engano-me sempre a escrever, e tenho que emendar o Santa Apolónia)
Esteve bem. Gostei de a ouvir no Parlamento. Consegue mandar bocas ao primeiro ministro mas sem roçar a brejeirice. Palminhas.
PS: a propósito de primeiro ministro, fiquei surpreendida com o facto de ele ter ido ter com os manifestantes no outro dia. não sei se é estratégia, mas não me lembro de nenhum político ir enfiar-se na boca do lobo anteriormente. subiu um pontinho na minha consideração.
Out
Bispo Monteiro de Castro
Sô Padre, vamos lá ver. Estou de acordo consigo em como os pais passam cada vez menos tempo com os filhos e que isso deve mudar.
Agora, dar a entender, porque era isso que você queria dizer, ainda que com rodeios mal amanhados ("as mulheres são livres e tudo, mas..."), que o lugar das mulheres é em casa...Por favor...em que século é que você vive? Se quiser, eu envio-lhe uns artigos que explicam como tanto é importante para uma criança ter um pai ou uma mãe a educá-la. Se você tivesse dito assim, que os pais devem passar mais tempo em casa (em casa não, com os filhos), tirava-lhe o chapéu, mas assim não gosto de si. Apeteceu-me dar-lhe um valente calduço. Vá lá rezar duas avé-marias que é para pensar melhor no assunto.
Heloísa Apolónia
(engano-me sempre a escrever, e tenho que emendar o Santa Apolónia)
Esteve bem. Gostei de a ouvir no Parlamento. Consegue mandar bocas ao primeiro ministro mas sem roçar a brejeirice. Palminhas.
PS: a propósito de primeiro ministro, fiquei surpreendida com o facto de ele ter ido ter com os manifestantes no outro dia. não sei se é estratégia, mas não me lembro de nenhum político ir enfiar-se na boca do lobo anteriormente. subiu um pontinho na minha consideração.
Out
Bispo Monteiro de Castro
Sô Padre, vamos lá ver. Estou de acordo consigo em como os pais passam cada vez menos tempo com os filhos e que isso deve mudar.
Agora, dar a entender, porque era isso que você queria dizer, ainda que com rodeios mal amanhados ("as mulheres são livres e tudo, mas..."), que o lugar das mulheres é em casa...Por favor...em que século é que você vive? Se quiser, eu envio-lhe uns artigos que explicam como tanto é importante para uma criança ter um pai ou uma mãe a educá-la. Se você tivesse dito assim, que os pais devem passar mais tempo em casa (em casa não, com os filhos), tirava-lhe o chapéu, mas assim não gosto de si. Apeteceu-me dar-lhe um valente calduço. Vá lá rezar duas avé-marias que é para pensar melhor no assunto.
Carnaval
Eu por acaso não ligo muito. Estava a perguntar-me se daqui a uns anos não me vou arrepender por não celebrar estas coisas, mascarar-me e fazer umas parvoíces. Mas tendo em conta que estou tesa que nem um carapau, prefiro investir o meu quase extinto capital em qualquer coisa mais proveitosa.
sexta-feira, fevereiro 17, 2012
Sobre o homicida/suicida de Beja
Eu não nego que a história seja trágica, mas francamente, não compreendo porque é que agora os três canais decidiram todos imitar o Correio da Manhã, que volta não volta, publica este género de notícias.
As fotos amplamente publicadas, o sofrimento remexido até à exaustão, os comentadores, epá...acho isto tudo um bocado demais. Estão a querer distrair-nos de alguma coisa importante que se está a decidir no Parlamento? A redução do salário mínimo para os 400 talvez?
Não tenho paciência para este show de horrores. Se tomassem este exemplo como forma de chamada de atenção para o trabalho de intervenção com as famílias, para a prevenção de doenças mentais e alcoolismo (parece que o fulano tinha as duas) ou para a promoção de saúde mental...mas não...está o Moita Flores na tvi a explicar porque é que ele usou a catana como arma do crime e na rtp1 (!!) uma gaja a entrevistar o namorado da filha do homicida, a perguntar-lhe como é que ele reagiu ao suicídio do homem que seria o seu futuro sogro. Por favor...
As fotos amplamente publicadas, o sofrimento remexido até à exaustão, os comentadores, epá...acho isto tudo um bocado demais. Estão a querer distrair-nos de alguma coisa importante que se está a decidir no Parlamento? A redução do salário mínimo para os 400 talvez?
Não tenho paciência para este show de horrores. Se tomassem este exemplo como forma de chamada de atenção para o trabalho de intervenção com as famílias, para a prevenção de doenças mentais e alcoolismo (parece que o fulano tinha as duas) ou para a promoção de saúde mental...mas não...está o Moita Flores na tvi a explicar porque é que ele usou a catana como arma do crime e na rtp1 (!!) uma gaja a entrevistar o namorado da filha do homicida, a perguntar-lhe como é que ele reagiu ao suicídio do homem que seria o seu futuro sogro. Por favor...
MCA
Quem me havia de dizer que eu estaria a sacar uma banda sonora dos Morangos com Açúcar em 2012...as coisas a que o trabalho obriga.
Diálogo com o moço 2
Estou aqui a terminar a montagem de um filme para apresentar amanhã, e ele está a ver televisão...
Eu - Olha, pára lá de ver programas que eu também gosto. Põe noutros programas que é para eu não ter a tentação de olhar para a televisão. Põe num programa de carros.
Ele - Não gosto.
Eu - Então põe futebol.
Ele - É chato.
Eu - Motos?
Ele - Nop.
Eu - Boxe?
Ele - Credo.
Eu - Gajas?
Ele - Tá bloqueado.
Consegui encontrar um espécime masculino que não liga a desporto, carros ou motos...mas que gosta de gajas (e já agora, também não é tarado).
Eu - Olha, pára lá de ver programas que eu também gosto. Põe noutros programas que é para eu não ter a tentação de olhar para a televisão. Põe num programa de carros.
Ele - Não gosto.
Eu - Então põe futebol.
Ele - É chato.
Eu - Motos?
Ele - Nop.
Eu - Boxe?
Ele - Credo.
Eu - Gajas?
Ele - Tá bloqueado.
Consegui encontrar um espécime masculino que não liga a desporto, carros ou motos...mas que gosta de gajas (e já agora, também não é tarado).
Diálogo com o moço 1
Estávamos a jantar nos armazéns do Chiado, no dia dos namorados (super romântico), quando passou um casal asiático com a sua filha pequena...
Eu - Os bebés chineses são tão fofinhos.
Ele - Quando são grandes, compram-nos tudo.
Eu - Os bebés chineses são tão fofinhos.
Ele - Quando são grandes, compram-nos tudo.
quinta-feira, fevereiro 16, 2012
Museu dos Coches
Júlia
Eu gosto da Júlia Pinheiro, voz estridente incluída e tudo, mas já não suporto este anúncio em que ela diz a Portugal inteiro que já consegue dar puns e fazer cocó graças aos iogurtes.
quarta-feira, fevereiro 15, 2012
Sobre o Acordo Ortográfico
«E acrescenta que "uma língua não se muda por decreto", além de que considera que o acordo foi elaborado "contra a vontade do povo português" e contra a maioria dos "pareceres técnico-científicos".», no Público, ontem.
Porque eu também estou em desacordo com o Acordo, porque mais uma vez, foi algo que nos foi imposto e porque acho um disparate esta mudança forçada de língua. Sempre nos entendemos lindamente e recuso-me, enquanto puder, a escrever de acordo com este acordo com o qual a maior parte de nós está em desacordo. Foi preciso um fulano qualquer importante recusar-se a utilizá-lo para lançar a discussão pública de forma mais acesa agora, essa também não compreendo.
Sway
Esta música é tão bónita. Transporta-me logo para os anos 90 e para a triologia American Pie (a partir d'O Casamento, não gosto dos filmes), que é um filme de gente nova, badalhocamente genial.
domingo, fevereiro 12, 2012
É oficial
Estou mesmo badocha. Levei esta coisa do armazenamento de gordura para o inverno demasiado à letra.
O drama, o horror
O que vale é que se me levarem a uma caixa ATM com uma arma apontada à cabeça, posso dizer: "Epá, tu és um ladrão com uma pontaria bestial!".
Passeio de Domingo
é amanhã
É amanhã que tenho uma entrevista que decide se fico ou se vou. Eu gostava de ir, gostava de poder fazer a minha vida, porque agora sinto-me um bocado em terra de ninguém. Embora não esteja desocupada, gostava que o capital começasse a entrar e não apenas a sair...E por falar em sair, estou mesmo a precisar de sair, de respirar fundo e ir em frente, de sair deste ambiente que por vezes me provoca num estado em que parece que tenho duas paredes a comprimirem-se contra mim, lentamente, lentamente...e eu sinto o ar a faltar.
Je suis anxieuse.
Je suis anxieuse.
sexta-feira, fevereiro 10, 2012
Maintenant...
...J'étudie le français. Les livres scolaires sont faciles. Mais quand je regarde les films et les programmes de TV5 monde, je ne comprends pas un cul :P
quinta-feira, fevereiro 09, 2012
Suits
O meu rapaz vai ter uma simulação de direito internacional, em que vai ter que defender um caso. E o que é que isto significa? Não sei. Vá, até sei mas não me apetece explicar. O que sei é que para tal, ele tem que comprar um fato.
Até aqui nada de especial, não fosse este homem tão avesso a estas formalidades. Quando soube que tinha que comprar um fato, teve a mesma reacção que uma pessoa normal teria quando lhe dizem que vai ter que arrancar dois dentes sem anestesia.
Por sua vontade, andava a vida toda de calças de ganga, tshirt e ténis. O que vale é que a influência de uma mulher na vida de um homem faz milagres, maneira que a fatiota dele desde há um ano e meio para cá melhorou a olhos vistos, mas sem lhe tirar a simplicidade que ele tanto gosta. Ele próprio me denominou a sua consultora de imagem.
Posto isto, fomos hoje comprar o blaser, as calças e a camisa. Embora um amigo dele lhe vá enviar outro fato por correio, mas como pode não servir, assim ficou já feito o investimento. Amanhã vamos ver de sapatos e cinto.
Mas hoje foi engraçado. Passámos por várias lojas, só havia tamanhos grandes, até chegarmos à Zara, onde um empregado prestável, mas que parecia ter um figo enfiado no rabinho, nos ajudou a perceber os tamanhos adequados. Depois da Zara, fomos a outra loja, onde o empregado já não tinha nenhum figo enfiado no rabito, era antes uma espécie de broeiro camuflado. Embora vestido de fato, e tentando transparecer uma imagem diferente, foi-se despindo de formalidades a pouco e pouco. O meu rapaz achou piada à parte em que ele disse "Oh homem, por amor de deus, não me abotoe o botão de cima!" e eu gostei da parte em que ele disse que o pano estava "cheio da pó".
Chegados a casa, está ele aqui todo vaidoso com as suas novas aquisições. Talvez por ter finalmente percebido o efeito que um fato no homem certo pode ter na líbido de uma mulher. O Barney não é parvo.
Até aqui nada de especial, não fosse este homem tão avesso a estas formalidades. Quando soube que tinha que comprar um fato, teve a mesma reacção que uma pessoa normal teria quando lhe dizem que vai ter que arrancar dois dentes sem anestesia.
Por sua vontade, andava a vida toda de calças de ganga, tshirt e ténis. O que vale é que a influência de uma mulher na vida de um homem faz milagres, maneira que a fatiota dele desde há um ano e meio para cá melhorou a olhos vistos, mas sem lhe tirar a simplicidade que ele tanto gosta. Ele próprio me denominou a sua consultora de imagem.
Posto isto, fomos hoje comprar o blaser, as calças e a camisa. Embora um amigo dele lhe vá enviar outro fato por correio, mas como pode não servir, assim ficou já feito o investimento. Amanhã vamos ver de sapatos e cinto.
Mas hoje foi engraçado. Passámos por várias lojas, só havia tamanhos grandes, até chegarmos à Zara, onde um empregado prestável, mas que parecia ter um figo enfiado no rabinho, nos ajudou a perceber os tamanhos adequados. Depois da Zara, fomos a outra loja, onde o empregado já não tinha nenhum figo enfiado no rabito, era antes uma espécie de broeiro camuflado. Embora vestido de fato, e tentando transparecer uma imagem diferente, foi-se despindo de formalidades a pouco e pouco. O meu rapaz achou piada à parte em que ele disse "Oh homem, por amor de deus, não me abotoe o botão de cima!" e eu gostei da parte em que ele disse que o pano estava "cheio da pó".
Chegados a casa, está ele aqui todo vaidoso com as suas novas aquisições. Talvez por ter finalmente percebido o efeito que um fato no homem certo pode ter na líbido de uma mulher. O Barney não é parvo.
terça-feira, fevereiro 07, 2012
segunda-feira, fevereiro 06, 2012
Pas de consulta
Bom, afinal não há consulta (nem consulta nem cabaz), a minha rotina vampiresca não me permitiu que ouvisse o despertador (e ele costuma tocar 3 vezes, devia estar mesmo ferrada), maneira que quando acordei, já tinha perdido o comboio. Lembro-me de estar a sonhar com um dos meus jurados da minha defesa de tese, lol, mas nada muito onírico, até era bastante real.
Liguei para a Estomatologia, ainda tentei a minha sorte, mas não me deram hipótese. Perguntaram-me o nome duas vezes antes de me dizer "pois, mas a essa hora já não vai dar", o que me leva a pensar que se o meu nome fosse diferente, se calhar abria-se uma excepçãozinha. Mas como tenho nome de plebeia (gosto tanto desta expressão), não há cá almoços grátis.
O meu rapaz sugeriu-me que para a próxima vez eu dissesse "daqui fala a doutora Carolina...", mas ainda não cheguei a isso. Primeiro, porque não gosto do termo "doutora" (nem da forma como é utilizado em Portugal), segundo, porque não me acho mais do que os outros, para estar a tentar obter abébias.
Enfim, o curioso nisto é que, quando eu sou, posso esperar três horas e meia até ser atendida, mas ao contrário, a coisa já funciona de outra maneira.
O meu rapaz sugeriu-me que para a próxima vez eu dissesse "daqui fala a doutora Carolina...", mas ainda não cheguei a isso. Primeiro, porque não gosto do termo "doutora" (nem da forma como é utilizado em Portugal), segundo, porque não me acho mais do que os outros, para estar a tentar obter abébias.
Enfim, o curioso nisto é que, quando eu sou, posso esperar três horas e meia até ser atendida, mas ao contrário, a coisa já funciona de outra maneira.
Ooooooooooooooh
Não ganhei. Snif. Tive direito a agradecimento público (e privado), mas não levei a cabazada para casa. C'est la vie.
Ansiedade
Confesso que estou muito ansiosa pelo dia de amanhã. E por acaso nem tem nada a ver com a minha consulta de estomatologia. Inspira...Expira...
domingo, fevereiro 05, 2012
5 coisas
Isto pode parecer um pouco mórbido, e de certa forma é, mas vem a propósito. Sei que há pessoas que não gostam de falar da morte. E eu respeito. Mas eu, pessoalmente, creio que quanto mais a tornar tabu, pior. E aqui estão as cinco coisas de que as pessoas mais se arrependem antes de morrer.
A morte de um colega
É inacreditável...mas é verdade. E nestas alturas, saem da minha boca os clichés que eu oiço das bocas de outros...que também parecem ser inevitáveis...
Embora eu não o conhecesse bem, daquilo que conhecia, era um rapaz impecável. Lembro-me da noite em que fomos em grupo ao Rubik, e conversámos sobre política, tema infelizmente pouco comum entre a malta da faculdade (já lá vão os tempos em que os estudantes conversavam mais sobre estes assuntos). Lembro-me também de uma conversa ao pé das escadinhas, com o mesmo grupo, onde após duas cervejas, eu desabafei sobre um tema para mim penoso, coisa também muito pouco comum em mim. E naquelas horas, estabeleceu-se ali uma intimidade que por vezes leva meses a construir-se. E lembro-me também de nessa noite, lhe contar o meu preconceito a propósito dos tropas, uma vez que ele estava no exército. Disse-lhe que achava que a maioria da malta que anda na tropa era um bocadinho...limitada. E ele concordou comigo e contou-me um episódio em que um colega dele, após ter ido a um exame médico por lá, afirmou, muito convencido de si, que tinha ido fazer o exame papanicolau.
Embora eu não o conhecesse bem, daquilo que conhecia, era um rapaz impecável. Lembro-me da noite em que fomos em grupo ao Rubik, e conversámos sobre política, tema infelizmente pouco comum entre a malta da faculdade (já lá vão os tempos em que os estudantes conversavam mais sobre estes assuntos). Lembro-me também de uma conversa ao pé das escadinhas, com o mesmo grupo, onde após duas cervejas, eu desabafei sobre um tema para mim penoso, coisa também muito pouco comum em mim. E naquelas horas, estabeleceu-se ali uma intimidade que por vezes leva meses a construir-se. E lembro-me também de nessa noite, lhe contar o meu preconceito a propósito dos tropas, uma vez que ele estava no exército. Disse-lhe que achava que a maioria da malta que anda na tropa era um bocadinho...limitada. E ele concordou comigo e contou-me um episódio em que um colega dele, após ter ido a um exame médico por lá, afirmou, muito convencido de si, que tinha ido fazer o exame papanicolau.
Acho que é com esta imagem jovial que eu, mas sobretudo aqueles que eram mais próximos, relembram o Ivan.
O que me vem à mente, depois do choque, é a proximidade...Podia ter sido eu, podia ter sido outro ou outra colega...E a verdade é que nós nunca pensamos nisso. E mais uma vez, é incompreensível o porquê de os pais e as pessoas mais próximas, mas penso particularmente na família, terem que lidar com tamanha injustiça.
sexta-feira, fevereiro 03, 2012
Ace of Cakes
E nós, sabemos o que estamos a comer?
Já tinha visto um ou outro documentário sobre o assunto, e não estou a falar apenas de Super Size Me e semelhantes.
Vi uma vez um documentário sobre como se fazem as salsichas, e era de salsichas frescas, não das de lata. Fez-me lembrar imediatamente uma frase que uma vez li que dizia "As leis são como as salsichas. É melhor nem sabermos como são feitas". E de facto, um senhor talhante estava a explicar como é que as salsichas boas eram feitas e como é que eram feitas as outras. Enquanto que as primeiras eram feitas a partir de carne (na sua maioria) e pouca gordura, levando sal e pouco mais, as outras eram constituídas por 90% gordura, corantes, intensificadores de sabor, alteradores de sabor (não sei como se diz), estabilizadores e o diabo-a-sete. E quando se via o aspecto das duas taças, era absolutamente horrível pensar que a maioria das salsichas provavelmente é feita dessa forma.
Aqui, o Jamie Oliver (I love you so much) mostra a um grupo de crianças como é que se fazem os nuggets. E o resto está no vídeo (não tem legendas, mas qualquer um percebe).
Aqui, o Jamie Oliver (I love you so much) mostra a um grupo de crianças como é que se fazem os nuggets. E o resto está no vídeo (não tem legendas, mas qualquer um percebe).
Eu costumo dizer que o McDonalds é absolutamente genial. Em termos de estratégia de marketing. O que o Jamie diz no final do vídeo é mesmo verdade. Eu vou ao McDonalds em média uma vez em dois meses, depende. Depende sobretudo da proximidade. E já conversei com algumas pessoas e cheguei a uma teoria. Eu já como hambúrgueres desde miúda. Quando era pequena vivia em Lisboa e de vez em quando ía ao Mac ou a outro semelhante, de modo que o sabor se tornou familiar, e por familiar, quero mesmo dizer familiar. Não só eu ía com a minha família, como na altura, eu divertia-me imenso nas piscinas de bolinhas (que entretanto encerraram, por causa de motivos de higiene, enfim), já para não falar nos bonecos da disney que saíam com o happy meal.
E hoje, confesso que, de vez em quando, apetece-me ir ao McDonalds. Mas as pessoas que só foram lá quando já eram mais velhas, não têm de todo essa necessidade.
Eu não sei explicar bem, mas o McDonalds é genial, quer nos anúncios, quer no sabor da comida, quer na criação de símbolos que sabem que nós gostamos. Consegue convencer muitos de nós com uma pinta do caneco. O que não é bom. A propósito, deixo aqui um joguito, que eu adorei, e que inclusivamente saquei um programa para alterá-lo para conseguir ter um orçamento de, sei lá, milhões de dólares, para conseguir jogar durante mais tempo.
Claro que este jogo tem a particularidade de ser completamente anti-McDonalds. Também o acho genial.
E hoje, confesso que, de vez em quando, apetece-me ir ao McDonalds. Mas as pessoas que só foram lá quando já eram mais velhas, não têm de todo essa necessidade.
Eu não sei explicar bem, mas o McDonalds é genial, quer nos anúncios, quer no sabor da comida, quer na criação de símbolos que sabem que nós gostamos. Consegue convencer muitos de nós com uma pinta do caneco. O que não é bom. A propósito, deixo aqui um joguito, que eu adorei, e que inclusivamente saquei um programa para alterá-lo para conseguir ter um orçamento de, sei lá, milhões de dólares, para conseguir jogar durante mais tempo.
Claro que este jogo tem a particularidade de ser completamente anti-McDonalds. Também o acho genial.
O que uma mulher mais gosta de ouvir
E agora que já falei no avô, passo a falar na avó. Eis um excerto de um diálogo.
V. - Vó, conheces a Carolina, a minha colega lá do estágio...
Avó - Ah sim conheço...mas está diferente não está?
Eu - Pois, talvez...entretanto cortei o cabelo...
Avó - Está mais gorda.
É assim mesmo. Frontalidade acima de tudo, nada de eufemismos. Podia ter dito "está mais gordinha, não está?", mas para quê estar com rodeios.
Só lhe tenho a agradecer, porque nesse dia quando fui nadar, comecei com 3 piscinas seguidas, tal não foi a motivação. Gosto de pessoas frontais.
V. - Vó, conheces a Carolina, a minha colega lá do estágio...
Avó - Ah sim conheço...mas está diferente não está?
Eu - Pois, talvez...entretanto cortei o cabelo...
Avó - Está mais gorda.
É assim mesmo. Frontalidade acima de tudo, nada de eufemismos. Podia ter dito "está mais gordinha, não está?", mas para quê estar com rodeios.
Só lhe tenho a agradecer, porque nesse dia quando fui nadar, comecei com 3 piscinas seguidas, tal não foi a motivação. Gosto de pessoas frontais.
E...
...já tenho computador novamente! O bichinho esteve a ser tratado por um avô-informático-faça-você-mesmo. Há coisas extraordinárias, e há pessoas extraordinárias. O avô de uma amiga minha andou a ver o que se passava de errado com o microfone e com o som das músicas do meu pc e decidiu formatá-lo novamente porque achou que o sistema que um amigo meu tinha instalado - o windows 7 premium - não prestava (desculpa Ed! palavras do senhor, não minhas).
Para além disso, deixou-me um bilhete cheio de notas, para o caso de ele não estar presente quando eu fosse buscar o computador. Mas como ele até estava presente quando o fui buscar, tive direito a bilhete (frente e verso), assim como uma explicação detalhada (ênfase no detalhada) de tudo o que ele tinha feito e alterado.
Para além disso, deixou-me um bilhete cheio de notas, para o caso de ele não estar presente quando eu fosse buscar o computador. Mas como ele até estava presente quando o fui buscar, tive direito a bilhete (frente e verso), assim como uma explicação detalhada (ênfase no detalhada) de tudo o que ele tinha feito e alterado.
Já tenho leitura para antes de dormir.
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