4h30 da manhã HEY! :P
Rebolo na cama, para não variar.
Após um trabalho de 50 páginas, posso finalmente dizer que estou praticamente licenciada. Yurrei!
Muita coisa me passa pela cabeça neste momento. Para não variar, também.
(...)
O meu poder de síntese está fortalecido. Viva a faculdade! Por falar nisso, adoro a minha faculdade, com todos os defeitos que ela tem. Conseguiu fascinar-me.
Na verdade, o que originou esta entrada no "Baú" (refiro-me a um pseudo-diário onde escrevi isto em primeiro lugar) foi um pensamento, ei-lo: "Setembro, hmm...já nem devia pensar nisto". Já devia ter apagado do disco rígido. Mas parece que é mesmo assim que funciona. O que tem que ser tem que ser. Nada que me aflija.
Apenas uma brasa, muito pequena, adormecida por debaixo de um pequeno monte de cinzas, que por vezes se lembra de crepitar levemente para dizer "estou aqui, só para te lembrar. sou teimosa" Mas não me melindra.
Não, porque tenho um grande orgulho em mim. Suficiente amor próprio, adequado ao ponto de raramente o precisar de o mostrar inconscientemente.
"Equilibrada".
Aquilo que eu demorei três anos a conquistar.
Tanta coisa que se passou nestes três anos e, ainda assim, tão pouco...
Mas uma coisa é certa. A minha força interior, a minha vontade, o meu escudo, o meu amor (não especifiquemos, é algo abstracto), sinto-os vibrar dentro de mim, como forças, também estas adormecidas e inertes em tantas ocasiões.
Romperam os montes da vergonha, do medo, da ignorância, da angústia enorme que me assolava sem eu perceber porquê.
Romperam, rasgaram, soltaram horríveis rugidos, berraram como um recém-nascido, feio, coberto de sangue e placenta, com os olhos fechados e muito franzido, com cara de quem está zangado com o mundo.
Mas eis que os rugidos chegaram ao destino. Adiante, o lusco-fusco ou o crepúsculo, o arco-íris ou a tempestade.
Chegaram ao cume da primeira colina - luminosa, arejada e colorida.
Hoje sinto que renasci.
