segunda-feira, agosto 24, 2009
Aldeia do Meco
Bom, primeiro dia de férias com a famelga na praia dos nudistas...Ainda não tive oportunidade de ver nenhum (mas tambem so cheguei a praia as 19 e tal...), enquanto deambulava...
Gorda que nem um texugo, tenho mesmo que fazer dieta...
Mas pude constatar outras originalidades:
O costume é ser "Lava-me porco", mas agora transforma-se o pó do carro em arte pacifista...
...e em trocadilhos...
Enfim, agora vai ser entre fritar a entremeada (cm diz o jorge), passear à beira-mar e acabar a javardice do trabalho, para ver se finalmente sou Licenciada. eheh
sábado, agosto 22, 2009
A saga das pitas
O título parece um título de um filme pornográfico de baixa qualidade, agora que reparo.
Mas estou a falar do Twilight, pois claro.
Era só para partilhar que acabei de ler as cerca de 2000 páginas num mês e pouco, o que para mim é uma proeza divina (ah se o mesmo acontecesse com o trabalho de PCL ficava tão feliz...).
Depois disso li a "História de uma gaivota e de um gato que a ensinou a voar", de Luís Sepulveda e agora estou a ler "Oliver Twist" de Charles Dickens.
As you see, também me dedico a outras literaturas pralém de "vampirinhos e feiticeiros", mas ninguém me tira o prazer de as ter lido e relido (no segundo caso).
E como sei que não são só as "pitas" que os lêem, até tenho oportunidade de conversar sobre o assunto com gente tão imaculadamente instruída e madura como eu (cof) :)
E como agora até descobri no site da "autora dos vampirinhos" ou "outra autora demoníaca", outtakes, isto é, partes que ela cortou dos livros, mais tenho com que me entreter.
E não podia ter calhado melhor. Nada melhor que distrair-me da realidade e mergulhar no "mundo das pitas" (faltava aqui o smile sarcástico).
Mas estou a falar do Twilight, pois claro.
Era só para partilhar que acabei de ler as cerca de 2000 páginas num mês e pouco, o que para mim é uma proeza divina (ah se o mesmo acontecesse com o trabalho de PCL ficava tão feliz...).
Depois disso li a "História de uma gaivota e de um gato que a ensinou a voar", de Luís Sepulveda e agora estou a ler "Oliver Twist" de Charles Dickens.
As you see, também me dedico a outras literaturas pralém de "vampirinhos e feiticeiros", mas ninguém me tira o prazer de as ter lido e relido (no segundo caso).
E como sei que não são só as "pitas" que os lêem, até tenho oportunidade de conversar sobre o assunto com gente tão imaculadamente instruída e madura como eu (cof) :)
E como agora até descobri no site da "autora dos vampirinhos" ou "outra autora demoníaca", outtakes, isto é, partes que ela cortou dos livros, mais tenho com que me entreter.
E não podia ter calhado melhor. Nada melhor que distrair-me da realidade e mergulhar no "mundo das pitas" (faltava aqui o smile sarcástico).
Crack! e etiqueta
«(...) Terceiro, porque decidi sair dos eixos…bati num carro estacionado…e fui-me embora, devido ao meu estado, nem pensei como deve ser. Ri-me. “Bati num carro, grande bronca, vão-me dar um tiro”. Nem pensei que estava a fazer merda, que podia ter sido apanhada, que podia ter sido pior. E lá se paga mais de seguro. Whatever.
Estou farta de me sentir culpada, que pensem mal de mim e isso me incomode, que me incomode incomodarem-me.
Não posso pôr os sapatos em cima do banco do metro? Não posso furar a fila do autocarro? Não posso dizer “foda-se” alto? Não posso dizer na cara da pessoa aquilo que me apetece dizer-lhe? Tenho mesmo de estar sempre atenta ao caralho da etiqueta ?
Epa, às vezes não me apetece!
O que me apetecia era atirar o superego para o lixo durante um tempinho.»
Tirado do Pensamento10.
E adeus aos posts organizados. Hoje foi dia de nonsense.
Estou farta de me sentir culpada, que pensem mal de mim e isso me incomode, que me incomode incomodarem-me.
Não posso pôr os sapatos em cima do banco do metro? Não posso furar a fila do autocarro? Não posso dizer “foda-se” alto? Não posso dizer na cara da pessoa aquilo que me apetece dizer-lhe? Tenho mesmo de estar sempre atenta ao caralho da etiqueta ?
Epa, às vezes não me apetece!
O que me apetecia era atirar o superego para o lixo durante um tempinho.»
Tirado do Pensamento10.
E adeus aos posts organizados. Hoje foi dia de nonsense.
sexta-feira, agosto 21, 2009
Um ano de voluntariado
Pois é, já agora, cá partilhar isto, que merece ser partilhado.
Eu chamo-lhe voluntariado, mas podem chamar-lhe o que quiserem. Não é uma ocupação de tempos livres, é algo mais que isso. É uma parte da minha vida, do meu quotidiano, um dos poucos momentos em que me esqueço de tudo assim que entro na pequena sala da PortAMIga da Bela Vista, no Espaço de Prevenção à Exclusão Social (E.P.E.S.) em que deixo os meus problemas pessoais para trás e desempenho apenas um papel, aquele a que me propus.
Já fiz vários tipos de voluntariado, em várias instituições (AMI, Santa Casa, Médicos do Mundo, Banco Alimentar, etc), mas aquele no qual estou há um ano é realmente aquele que eu queria.
O que é que eu faço? Várias coisas, desde apoio escolar, dar o lanche, ajudar nas actividades manuais, etc. Mas é mais que isso, nem consigo bem explicar.
Assim como não consigo explicar aquilo que eles me dão em troca...é algo extraordinário.
Eles, de quem falo, são os míudos indianos (quase todos), entre os 5 e os 15 anos (embora este ultimo mais pareça ter 12 :P). Uma vez que prometi não expor fotos (embora essas fossem mais engraçadas de ver, mas um compromisso é um compromisso), deixo-vos apenas com os nomes deles eheheh.
Jagruti, Manoj, Jyotin e Chirag (4 irmãos), Shamsher, Sam, Asmer, Akshat, Rinki, Zanzo, Badal, Kelvin, etc (os que já não vão ou vão pouco).
E os "colegas" Fátima, Shalina, Inês e Telmo também.
Não chego bem a saber quem aprende mais com quem, se eles comigo, ou eu com eles.
E a eles dedico este post.
Eu chamo-lhe voluntariado, mas podem chamar-lhe o que quiserem. Não é uma ocupação de tempos livres, é algo mais que isso. É uma parte da minha vida, do meu quotidiano, um dos poucos momentos em que me esqueço de tudo assim que entro na pequena sala da PortAMIga da Bela Vista, no Espaço de Prevenção à Exclusão Social (E.P.E.S.) em que deixo os meus problemas pessoais para trás e desempenho apenas um papel, aquele a que me propus.
Já fiz vários tipos de voluntariado, em várias instituições (AMI, Santa Casa, Médicos do Mundo, Banco Alimentar, etc), mas aquele no qual estou há um ano é realmente aquele que eu queria.
O que é que eu faço? Várias coisas, desde apoio escolar, dar o lanche, ajudar nas actividades manuais, etc. Mas é mais que isso, nem consigo bem explicar.
Assim como não consigo explicar aquilo que eles me dão em troca...é algo extraordinário.
Eles, de quem falo, são os míudos indianos (quase todos), entre os 5 e os 15 anos (embora este ultimo mais pareça ter 12 :P). Uma vez que prometi não expor fotos (embora essas fossem mais engraçadas de ver, mas um compromisso é um compromisso), deixo-vos apenas com os nomes deles eheheh.
Jagruti, Manoj, Jyotin e Chirag (4 irmãos), Shamsher, Sam, Asmer, Akshat, Rinki, Zanzo, Badal, Kelvin, etc (os que já não vão ou vão pouco).
E os "colegas" Fátima, Shalina, Inês e Telmo também.
Não chego bem a saber quem aprende mais com quem, se eles comigo, ou eu com eles.
E a eles dedico este post.
domingo, agosto 02, 2009
Acampamento Liberdade 09
Bom, andava armada em preguiçosa para escrever aqui. Enfim, preguiça para vir sentar-me em frente ao pc, se isso for considerado como tal.
Mas como o prometido é devido, cá vai a minha síntese (muito muito breve) do Acampamento Liberdade 2009, do Bloco de Esquerda.
Para os mais curiosos, não, não sou militante do Bloco, posso dizer 'ainda', mas simpatizante de esquerda sim. Mas só me tornarei aderente de um partido, quando estiver informada como deve ser.
Vim para este acampamento não com grandes expectativas (como aliás, para todos os sítios ou acontecimentos onde vou), mas com o objectivo de conhecer melhor o partido, participar nos workshops, conhecer pessoas...e acampar claro, que já tinha saudades (como eu ouvi um sujeito a dizer: 'adormeço cheio de frio e acordo a suar que nem um porco'...aaah, que agradável! eheh).
E de facto, foi isso que aconteceu. O sítio era lindo (água, verde, calhaus escorregadios também...:p), os workshops foram interessantes, a convivência foi, grosso modo, bastante animada. E permitiu-me perceber que não estou sozinha quando penso determinadas coisas ou quando sinto que a mudança é possível, apesar do conformismo ou da ignorância vigente (fazendo eu também parte dessa ignorância, pois ainda estou a dar os primeiros passos...)
Fiquei também com esta frase na cabeça (dita por alguém num debate):
«Um sonho sonhado sozinho permanece apenas um sonho. Um sonho sonhado junto pode tornar-se realidade.» (Edward Schillebeeckx, de acordo com pesquisa no Google).
Para o ano, é quase certo que lá estarei novamente!
Um bem haja a quem tornou a minha experiência agradável lá.
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